• MEU SOGRO • romance Capítulo 74

"Por fora era calma e serenidade. Por dentro vulcão e caos."

— Autor desconhecido

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Londres...

Ainda sem saber o que está acontecendo os irmãos Baldwin estão se preparando para reivindicar a herança da Berriere. O famoso império Williams.

— Kathe não me atende. — Bruno reclama. — Só pode estar nadando na grana e quer nos deixar para trás.

— Ela está consolando o velhote. — Marco rebate. — Doida para ser a mulher do velho.

— Esperta! — Animado pega suas malas. — Vamos nos preparar para irmos à Suíça.

— Cadê os documentos? — Pergunta pelo falso testamento e a certidão de óbito.

— Tudo aqui comigo. — Bruno aponta dando tapinhas na mochila.

— E nosso irmão tem notícias? — Pergunta apreensivo.

— Aquele ali é um estúpido. — Encolhendo os ombros Bruno ofende o caçula. — Achou mesmo que teria a noviça do Kamael.

— Verdade. — Constata o óbvio. — Vamos para a Suíça tomar posse do império Williams, até aqui foram três mortes, dois Williams, pai, filha e nosso cunhado.

— Que não fará falta, mas queria pegar de jeito a falecida ela tinha um corpo lindo. — Bruno desabafa. — Já era! Vamos, nosso voo sai em 1 hora.

(...)

Vão para o aeroporto e seguem para a glória a tão sonhada herança que sempre desejaram. Durante todo o percurso cegos pela ganância não pensavam que pudessem ter uma grande surpresa.

Oliver chega minutos antes dos irmãos Baldwin. Estava indo em direção a sua empresa e assim que chega é agraciado com a visão da Cloe em um vestido justo marcando suas curvas fartas de um lindo corpo plus size. Sorrindo para ela percebe que seu humor não é dos melhores.

— Querida Cheguei! — Tenta lhe dá um abraço, escorregadia vai para trás da sua mesa e se senta.

— Oliver! — Rosna seu nome. — Não sou obrigada a ouvir desaforo das suas comidinhas entendeu!

— Meu Deus! Nem um oi, senti sua falta? — Coçando a cabeça a repreende.

— Quero férias! — Exige batendo na mesa.

— Só se eu for junto! Cadê o Baby? — Aproveita e sonda sobre o paradeiro do irritadinho.

— Aquele pervertido? Está na sua sala. — Sorrindo comenta do amigo.

— Nós te amamos, só você que não percebeu! — Revirando os olhos o ignora. — Se quiser casar comigo preparo tudo. Caso queira casar com ele, serei o padrinho. — Brinca já que são bem próximos.

— Sou casada. Você é um safado e o Baby... vai Oliver, me deixa trabalhar já que só faço isso aqui. — Balança a mão o expulsando da sua mesa. — Ah! Quero um aumento. — Estala o dedo e volta a encarar o computador.

— E daí? Larga ele e fica comigo Cloe, hum! O aumento posso providenciar. — Se aproxima da mesa e se inclina para cochichar com ela. — Férias eu e você nas Maldivas.

— Meu Deus! Para ser chifruda? Minhas férias serão longe de você. Agora vai! — O expulsa mais uma vez.

"Como ela ousa me chamar de canalha?"

— Você tem uma visão muito errada sobre mim. — Desapontado a olha nos olhos. — Você não sabe nada sobre mim Cloe!

— Ok, senhor fiel das galáxias. — Debocha dele.

— Quem tem me procurado? — Questiona.

— A novinha de cabelos longos. — Informa balançando a mão exageradamente.

— Merda! — Xinga indo em direção a sua sala quase correndo.

— O que foi? — Pergunta, mas ele sumiu pela porta do seu escritório.

(...)

Em sua sala ver Baby nervoso caminhando de um lado para o outro.

— Baby? — O chama.

— Chefe, que bom que chegou! Os irmãos estão na Suíça e já foram ao banco com a certidão de óbito, posso ir buscá-los? — Animado pergunta.

— Estamos com problemas bem maiores. — Apressado se junta a ele.

— O que ou quem? É só falar que resolvo. — Fiel como sempre lhe dá total atenção.

— Merda! — Respira fundo e toma uma decisão. — Não posso abraçar o mundo... Riere é minha prioridade. Vamos buscar os dois.

— O que aconteceu? Conta para o Baby o que te atormenta. — O pequeno homem parece uma criança ao seu lado.

— É a Mira. — Confessa.

— O que tem ela chefe? Sua garota está com problemas né? — Sonda.

— Pedi que investigassem um dos seus fãs e acredito que o cara descobriu. — Mente para o amigo.

— Cara às vezes tenho vontade de te matar! — Explode já que não é de fazer essas loucuras.

— Não sou um bandido Baby. — Argumenta sobre sua mentira.

— Foda-se! Porque eu sou! É só falar comigo. — Pensativo grita.

— Você é muito agressivo Baby a situação é complicada. — Relata.

— Sou um cara legal olha para mim. — Dando uma voltinha a criatura magra e pequena se apresenta. — Tenho cara de quem já matou alguém? Ah! Oliver não me arrependo de quase nada, mas posso sujar as mãos por você e nossa família... — afirma lhe dando tapinha no ombro. — O que é um peido para quem tá cagado? — Declara sua lealdade.

— Ok. Depois te conto tudo, vamos buscar os dois. — Ambos vão atrás dos irmãos.

"Agora é segurar o Baby, ele não é igual ao Benja. É o piadista da família, mas não tem medo de matar ninguém."

Assim que chegam Oliver adverte seu amigo.

— Olha Baby, por favor. — O interrompe.

— Chefe estou contigo, jogarei como você quiser. — O tranquiliza.

— Obrigado. — Suspira aliviado.

— É só prender? Ou posso deixar um roxo berinjela na cara deles? — Faz beicinho. — O Benja você deixou.

— Não deixei nada ele disse que foi a turbulência. — Segurando o riso repassa a informação que recebeu.

— Tá! Você e Benjamin se pegam, sempre desconfiei. — Confessa segurando a porta de entrada do banco mais rico da Suíça.

— Só vamos entregá-los a polícia. — Oliver declara.

— Tanto faz. — Dá de ombro e adentram no local.

Baby conhece bem o lugar já que sua fortuna e dos demais amigos estão ali. Avista Jenevivi ao longe com dois homens junto dela.

— Suponho serem eles. — Aponta para a mesa da mulher.

Os dois vão até lá assim que a mulher avista o Baby fica rígida.

— Boa tarde senhores! — Oliver os cumprimenta.

— Quem são vocês? — Assustados perguntam.

— Saia! — Baby ordena e a mulher que sai correndo.

— O que é isso? — Marco esbraveja.

— Daremos um passeio. — Oliver os convida a se retirar.

— Colabora, se não será pior. — Baby murmura próximo ao ouvido do Bruno.

— Não sairei daqui. — Afirma com medo.

— Chefe! E aí? Diplomacia nunca funciona. — Baby pergunta exasperado.

— Senhores ninguém segura o Baby. Juro que estou tentando por favor, colaborem. — Cordial os alerta.

— Faremos o seguinte... — fica de frente para os dois. — Ou vem conosco e sai vivo dessa merda, ou meto uma bala na sua boca que irá estourar seu cu! Fui convincente o suficiente? — Finaliza batendo palmas.

— Não seja ridículo! — Bruno diz gargalhando. — Não vamos a lugar algum.

Sem paciência Baby saca sua pistola e segura rente ao corpo.

— Posso fazer o contrário também, fica de quatro atiro no seu cu e a bosta vai à boca. — Fala sério, mas Oliver não aguenta com a ousadia do amigo e cai na gargalhada.

— Anda, vamos! — Tenta se recompor. — Baby você me surpreende!

Vendo que a situação não é uma brincadeira os dois se levantam e os seguem para fora do banco.

— Se tentar correr atiro nos 2 com uma só bala. — Rosnando o pequeno homem adverte os dois.

— E isso funciona? — Oliver questiona.

— A queima-roupa sim, chefe. — Constata.

— Legal! Já testou? — Entrando no carro pergunta.

— Já! No Adriano e um russo filho da puta semana passada. — Bruno e Marco trocam olhares apavorados.

— Adriano? — Marco sonda.

— É, ele queria matar minha linda Riere, o russo traficante de bombas morreu por que não gostei dele. — Se vira para encarar os dois. — Odeio homens maiores que eu, e ele era da sua altura cara. — Cutuca Bruno com sua pistola.

Oliver começa a rir novamente.

— Quem é essa? — Não reconhece o nome citado.

— Berriere. — Oliver confirma socando o volante.

— Sabe, eu cresci com ela me levando para a escola e tem um cara apaixonado por ela. Monspie não é um cara tão legal como eu... — garante estalando a língua. — Sou legal pra caralho! Sou doméstico, já ele nem o chefe consegue segurar. Prometo que não tocarei em um fio do seu cabelo, por Riere. Caso contrário, já teria te matado no Banco.

O resto do caminho é um verdadeiro silêncio...

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