• MEU SOGRO • romance Capítulo 75

"Você só se torna melhor que as outras pessoas quando doa um pouco de si para ajudar o próximo."

— Autor desconhecido

...ᘛ...

08:00 - Seattle...

Dormiram a noite toda muito bem. Bronck desperta e para adiantar faz suas higienes matinais se veste casualmente para ir ao médico como havia decidido e após a confirmação da gravidez ou não, seguiria para a casa da velha amiga. Volta e a admira dormindo por mais um tempo até que resolve acordá-la para não atrasar tudo.

— Acorda amor ou vamos nos atrasar para o médico. — Chama e a beija no rosto.

— Tenho que ir hoje? — Se cobre por inteiro murmurando.

Sorrindo puxa a coberta para ver seu rosto.

— Sim, querida. Vamos saber se está ou não grávida. — Explica enquanto abraça seu lindo corpo.

— Não estou! — Manhosa afirma.

— Berriere? — Sua voz séria ganha sua atenção. — Você quer ir ou não ao médico?

Balança a cabeça negativamente colada em seu corpo.

— Então buscaremos o Kauã, nós iremos levá-lo para o Benett. — Como não quer estragar o dia aceita sua decisão.

Se afasta e desmarca o médico, em seguida liga para o Brian que não atende acha estranho já que o irmão acorda com as galinhas.

— Tentarei a Carmem. — Consegue e a mesma informa que o irmão ainda se encontra dormindo.

Enquanto Berriere se arruma Bronck avisa que irá buscar o neto, em seguida chama o Benjamin e se assusta com o mesmo malhando no quarto.

— Desculpa. Em 30 minutos sairemos para buscar o meu neto, dei folga ao Cristophe. — Benjamin assente Bronck fica na sala esperando os dois.

— Estou pronta. — Berriere se anuncia.

Está usando um lindo vestido azul justo no busto, rodado na cintura com altura no joelho e um scarpin nude com seus cabelos recém-cortados que ganham ondas naturais.

— Está linda! — Sincero elogia. — Perfeita!

Tímida vai até ele, ao chegar é acolhida com um abraço e um selinho carinhoso.

— Vamos! — De Jeans e camiseta Benjamin aparece de cabelos molhados. — Não sairei do carro por isso a roupa formal. — Se justifica.

Bronck e Berriere concordam os três vão para a casa do Brian. No caminho Benjamin avisa que dará uma saída, mas que era só ligar que voltaria para buscá-los. Assim que chegam Kauã vai ao encontro deles com a Carmem que não larga o garoto sozinho desde que ouviu os planos da mãe do próprio.

— Quero ficar. Aqui eu sou amado, a mamãe não cuida de mim como a tia Carmem mão de aço. — O recém-apelido fez todos começarem a rir.

— Mão de aço? — Berriere pergunta.

— Culpa do Brian amiga. — Explica quem anda ensinando isso ao menino. — Agora ele me chama assim.

— Por falar dele, Cadê? — Bronck sonda.

Ao ouvir seu nome ainda sonolento já que Carmem o acordou Brian surge na porta.

— Bom dia, vamos entrar. — Os convida para sair do quintal

— Está cansado né irmão? — Diz notando a aparecia exausta.

— Claro! Vocês estão aceitando mais contratos que o normal. Eu e Fernando estamos trabalhando muito Bronck, está puxado. — Confessa.

— Quer que eu contrate mais pessoas? — Pergunta já que meses atrás havia lhe feito a mesma pergunta e o próprio recusou.

— Seria bom, tenho uma família. Meu filho está evoluindo. — Triste desabafa. — Estou perdendo isso.

— Como desejar irmão. — Decidido no que fará tranquiliza o mesmo.

Como eles ainda estavam na entrada Berriere decide entrar.

— Carmem preciso conversar com você em particular. — Os dois olham para elas curiosos.

— Vem, entra chefa. — Passando pela porta nota Kauã sair correndo para a sala para se juntar ao amigo.

Os dois continuam olhando às duas sumindo na grande casa e se voltam a Benjamin que está sentado no capô do carro observando os dois.

— Vem Benja. — Bronck o convida.

— Tem certeza? — Pergunta receoso, ele ainda não chegou a conversar com o Brian.

— Entre rapaz. — O dono da casa o convida.

(...)

Carmem a levou para seu quarto onde poderiam conversar abertamente e sem interrupções.

— Não surta. — Berriere pede.

— O que tu fizeste mulher? — Curiosa pergunta a puxando para se sentar na cama. — Colocou o dedo no bumbum do Bronck? — Sussurra.

— Hã? — Espantada a olha incrédula.

— Nada, esquece! — Sem graça muda de assunto. — Hum! O que foi chefa? Me conta.

— O Brian gosta? — Sonda já que essa pergunta a pegou desprevenida.

— Não! — Sincera afirma. — É que o pai do Mikael gostava... er... você está com uma carinha, fiquei assim quando ele pediu a primeira vez. — Explica o porquê da pergunta.

Berriere balança a cabeça em negação abismada com a confissão. Voltando ao foco resolve relatar o que vem lhe atormentando.

— Estou surtando Carmem. — Coloca a mão na perna da amiga. — Não sei como evitar.

— Me explica o que está acontecendo. — A incentiva desabafar.

— Estou comparando o Bronck com o Kamael. — Desabafa.

— Desde quando o Bronck é um homem lixo? — Enojada questiona.

— Como assim? Homem lixo... não entendi. — Achou estranha a expressão.

— Homem lixo é aquele que não valoriza a mulher que tem. — Explica.

— Ah! Entendi. — Sorri para a comparação nada a ver. — É que ontem quando tocou no assunto do anticoncepcional me deu um gatilho como se eu estivesse vivendo com Kamael. — Confessa seu problema. — Estou mal até agora, fui injusta e o tratei mal.

— Oh! Chefa por favor, nunca vi o Bronck desse jeito. — Declara.

— Que jeito? Ficou mal né, por toda minha grosseria. — Lamenta pensando nessa hipótese.

— Isso eu não sei, ontem tivemos poucos contatos já que teve muitas reuniões, enfim. Ele está apaixonado, loucamente apaixonado por você.

— Ele está? — Contendo a felicidade pergunta.

— Claro! — Sincera garante.

— Sou uma boba mesmo. — Se culpa por tudo que fez com ele no dia anterior.

— Era isso que te fez surtar? — Sorrindo apura.

— Não, é sobre isso. — Decide explicar o seu real motivo.

— Conte-me chefa. — Pede curiosa.

— Sou louca para ser mãe e julguei que não queria. — Confessa.

Conta tudo que aconteceu e Carmem lhe deu um puxão de orelha por agir dessa forma com seu chefe e explicou algumas coisas para ela, depois de tudo esclarecido Berriere tira um envelope da bolsa.

— Toma amiga. — Estende a mão e entrega.

— O que é isso? — Estranha, mas aceita o papel.

— Estou dando esse presente para você e o meu lindo Mikael. — Informa observando a amiga abrir e retirar umas folhas do mesmo.

— O que é isso? — Pergunta lendo a quantia absurda que certamente está em sua conta bancária, já que o papel contém seus dados bancários. — Eu não posso aceitar.

— Já transferir para sua conta. — Sorrindo rebate.

— Não faça isso, por favor, eu não quero! — Se recusa a aceitar

— Já está feito e é de coração minha amiga. — Lhe abraça. — Agora você tem sua independência financeira.

— Sei, mas é muito dinheiro. — Tenta recusar novamente.

— São só fragmentos da fortuna que agora pertence ao meu irmão. — Explica que ali são míseros porcentos do real valor que passou para seu irmão.

— Não tenho palavras, muito obrigada de verdade. — Aperta forte com amor.

— Imagina amiga. — Carmem está chorando de felicidade, pois, terá dinheiro para gastar com a saúde do filho.

Bronck aparece na porta e contempla a cena, sem entender o choro se aproxima.

— Carmem! Está tudo bem? — Ela avisa que sim com a cabeça. — Que bom! O Kauã não quer ir conosco. — Menciona.

— Tudo bem, vamos se não chegaremos atrasados. — Os três voltam para a saída.

— Mande um beijo para Lisi. — Brian pede recebendo um olhar de advertência da Carmem. — Para o Benett também.

— Pode deixar. — Bronck fala se juntando a Berriere no carro.

Benjamin buzina anunciando a partida. Ainda no condomínio uma mulher está escorada ao poste e Berriere pede para que Benja pare o veículo. Chegando até ela a mulher se estremece.

— Desculpa não quis te assustar. — Berriere a ajuda. — Você vai para onde? Qual é sua casa?

— Moro ali. Esqueci do meu medicamento estou voltando para tomar. — Confessa a mulher pálida e careca.

Aponta para uma casa linda ao lado do Brian. Benja sai do carro e a toma em seus braços.

— Me chamo Benjamin e vou te levar até sua casa e me certificar que você tomará seu medicamento. — Fraca concorda.

— Me chamo Margô. Muito obrigada! — Diz se apoiando no pescoço dele.

Benjamin a leva e pouco tempo depois volta.

— Ela está bem Benja? — Ele confirma que sim. — Coitada parece que não tem ninguém.

— Voltarei para visitá-la e trazer os remédios dela. — Berriere comenta.

Bronck prefere não falar nada, preocupado prefere conversar a sós com o Benjamin sobre sua desconfiança. O carro volta a ganhar velocidade e não demora muito estão na casa do Benett.

Continua...

☬ - 73 | Dedo no bumbum

"Você só se torna melhor que as outras pessoas quando doa um pouco de si para ajudar o próximo."

— Autor desconhecido

...ᘛ...

08:00 - Seattle...

Dormiram a noite toda muito bem. Bronck desperta e para adiantar faz suas higienes matinais se veste casualmente para ir ao médico como havia decidido e após a confirmação da gravidez ou não, seguiria para a casa da velha amiga. Volta e a admira dormindo por mais um tempo até que resolve acordá-la para não atrasar tudo.

— Acorda amor ou vamos nos atrasar para o médico. — Chama e a beija no rosto.

— Tenho que ir hoje? — Se cobre por inteiro murmurando.

Sorrindo puxa a coberta para ver seu rosto.

— Sim, querida. Vamos saber se está ou não grávida. — Explica enquanto abraça seu lindo corpo.

— Não estou! — Manhosa afirma.

— Berriere? — Sua voz séria ganha sua atenção. — Você quer ir ou não ao médico?

Balança a cabeça negativamente colada em seu corpo.

— Então buscaremos o Kauã, nós iremos levá-lo para o Benett. — Como não quer estragar o dia aceita sua decisão.

Se afasta e desmarca o médico, em seguida liga para o Brian que não atende acha estranho já que o irmão acorda com as galinhas.

— Tentarei a Carmem. — Consegue e a mesma informa que o irmão ainda se encontra dormindo.

Enquanto Berriere se arruma Bronck avisa que irá buscar o neto, em seguida chama o Benjamin e se assusta com o mesmo malhando no quarto.

— Desculpa. Em 30 minutos sairemos para buscar o meu neto, dei folga ao Cristophe. — Benjamin assente Bronck fica na sala esperando os dois.

— Estou pronta. — Berriere se anuncia.

Está usando um lindo vestido azul justo no busto, rodado na cintura com altura no joelho e um scarpin nude com seus cabelos recém-cortados que ganham ondas naturais.

— Está linda! — Sincero elogia. — Perfeita!

Tímida vai até ele, ao chegar é acolhida com um abraço e um selinho carinhoso.

— Vamos! — De Jeans e camiseta Benjamin aparece de cabelos molhados. — Não sairei do carro por isso a roupa formal. — Se justifica.

Bronck e Berriere concordam os três vão para a casa do Brian. No caminho Benjamin avisa que dará uma saída, mas que era só ligar que voltaria para buscá-los. Assim que chegam Kauã vai ao encontro deles com a Carmem que não larga o garoto sozinho desde que ouviu os planos da mãe do próprio.

— Quero ficar. Aqui eu sou amado, a mamãe não cuida de mim como a tia Carmem mão de aço. — O recém-apelido fez todos começarem a rir.

— Mão de aço? — Berriere pergunta.

— Culpa do Brian amiga. — Explica quem anda ensinando isso ao menino. — Agora ele me chama assim.

— Por falar dele, Cadê? — Bronck sonda.

Ao ouvir seu nome ainda sonolento já que Carmem o acordou Brian surge na porta.

— Bom dia, vamos entrar. — Os convida para sair do quintal

— Está cansado né irmão? — Diz notando a aparecia exausta.

— Claro! Vocês estão aceitando mais contratos que o normal. Eu e Fernando estamos trabalhando muito Bronck, está puxado. — Confessa.

— Quer que eu contrate mais pessoas? — Pergunta já que meses atrás havia lhe feito a mesma pergunta e o próprio recusou.

— Seria bom, tenho uma família. Meu filho está evoluindo. — Triste desabafa. — Estou perdendo isso.

— Como desejar irmão. — Decidido no que fará tranquiliza o mesmo.

Como eles ainda estavam na entrada Berriere decide entrar.

— Carmem preciso conversar com você em particular. — Os dois olham para elas curiosos.

— Vem, entra chefa. — Passando pela porta nota Kauã sair correndo para a sala para se juntar ao amigo.

Os dois continuam olhando às duas sumindo na grande casa e se voltam a Benjamin que está sentado no capô do carro observando os dois.

— Vem Benja. — Bronck o convida.

— Tem certeza? — Pergunta receoso, ele ainda não chegou a conversar com o Brian.

— Entre rapaz. — O dono da casa o convida.

(...)

Carmem a levou para seu quarto onde poderiam conversar abertamente e sem interrupções.

— Não surta. — Berriere pede.

— O que tu fizeste mulher? — Curiosa pergunta a puxando para se sentar na cama. — Colocou o dedo no bumbum do Bronck? — Sussurra.

— Hã? — Espantada a olha incrédula.

— Nada, esquece! — Sem graça muda de assunto. — Hum! O que foi chefa? Me conta.

— O Brian gosta? — Sonda já que essa pergunta a pegou desprevenida.

— Não! — Sincera afirma. — É que o pai do Mikael gostava... er... você está com uma carinha, fiquei assim quando ele pediu a primeira vez. — Explica o porquê da pergunta.

Berriere balança a cabeça em negação abismada com a confissão. Voltando ao foco resolve relatar o que vem lhe atormentando.

— Estou surtando Carmem. — Coloca a mão na perna da amiga. — Não sei como evitar.

— Me explica o que está acontecendo. — A incentiva desabafar.

— Estou comparando o Bronck com o Kamael. — Desabafa.

— Desde quando o Bronck é um homem lixo? — Enojada questiona.

— Como assim? Homem lixo... não entendi. — Achou estranha a expressão.

— Homem lixo é aquele que não valoriza a mulher que tem. — Explica.

— Ah! Entendi. — Sorri para a comparação nada a ver. — É que ontem quando tocou no assunto do anticoncepcional me deu um gatilho como se eu estivesse vivendo com Kamael. — Confessa seu problema. — Estou mal até agora, fui injusta e o tratei mal.

— Oh! Chefa por favor, nunca vi o Bronck desse jeito. — Declara.

— Que jeito? Ficou mal né, por toda minha grosseria. — Lamenta pensando nessa hipótese.

— Isso eu não sei, ontem tivemos poucos contatos já que teve muitas reuniões, enfim. Ele está apaixonado, loucamente apaixonado por você.

— Ele está? — Contendo a felicidade pergunta.

— Claro! — Sincera garante.

— Sou uma boba mesmo. — Se culpa por tudo que fez com ele no dia anterior.

— Era isso que te fez surtar? — Sorrindo apura.

— Não, é sobre isso. — Decide explicar o seu real motivo.

— Conte-me chefa. — Pede curiosa.

— Sou louca para ser mãe e julguei que não queria. — Confessa.

Conta tudo que aconteceu e Carmem lhe deu um puxão de orelha por agir dessa forma com seu chefe e explicou algumas coisas para ela, depois de tudo esclarecido Berriere tira um envelope da bolsa.

— Toma amiga. — Estende a mão e entrega.

— O que é isso? — Estranha, mas aceita o papel.

— Estou dando esse presente para você e o meu lindo Mikael. — Informa observando a amiga abrir e retirar umas folhas do mesmo.

— O que é isso? — Pergunta lendo a quantia absurda que certamente está em sua conta bancária, já que o papel contém seus dados bancários. — Eu não posso aceitar.

— Já transferir para sua conta. — Sorrindo rebate.

— Não faça isso, por favor, eu não quero! — Se recusa a aceitar

— Já está feito e é de coração minha amiga. — Lhe abraça. — Agora você tem sua independência financeira.

— Sei, mas é muito dinheiro. — Tenta recusar novamente.

— São só fragmentos da fortuna que agora pertence ao meu irmão. — Explica que ali são míseros porcentos do real valor que passou para seu irmão.

— Não tenho palavras, muito obrigada de verdade. — Aperta forte com amor.

— Imagina amiga. — Carmem está chorando de felicidade, pois, terá dinheiro para gastar com a saúde do filho.

Bronck aparece na porta e contempla a cena, sem entender o choro se aproxima.

— Carmem! Está tudo bem? — Ela avisa que sim com a cabeça. — Que bom! O Kauã não quer ir conosco. — Menciona.

— Tudo bem, vamos se não chegaremos atrasados. — Os três voltam para a saída.

— Mande um beijo para Lisi. — Brian pede recebendo um olhar de advertência da Carmem. — Para o Benett também.

— Pode deixar. — Bronck fala se juntando a Berriere no carro.

Benjamin buzina anunciando a partida. Ainda no condomínio uma mulher está escorada ao poste e Berriere pede para que Benja pare o veículo. Chegando até ela a mulher se estremece.

— Desculpa não quis te assustar. — Berriere a ajuda. — Você vai para onde? Qual é sua casa?

— Moro ali. Esqueci do meu medicamento estou voltando para tomar. — Confessa a mulher pálida e careca.

Aponta para uma casa linda ao lado do Brian. Benja sai do carro e a toma em seus braços.

— Me chamo Benjamin e vou te levar até sua casa e me certificar que você tomará seu medicamento. — Fraca concorda.

— Me chamo Margô. Muito obrigada! — Diz se apoiando no pescoço dele.

Benjamin a leva e pouco tempo depois volta.

— Ela está bem Benja? — Ele confirma que sim. — Coitada parece que não tem ninguém.

— Voltarei para visitá-la e trazer os remédios dela. — Berriere comenta.

Bronck prefere não falar nada, preocupado prefere conversar a sós com o Benjamin sobre sua desconfiança. O carro volta a ganhar velocidade e não demora muito estão na casa do Benett.

Continua...

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