"Se for preciso mudar, mude! Comece de novo, a vida é feita de tentativas e acertos."
— Autor desconhecido
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Assim que descem percebem que o clima entre Benjamin e Miranda está um pouco tenso. Berriere sorrir para os dois. Kauã sai correndo para o colo do Benjamin que pega com muita facilidade.
— Deixa que eu dirijo. — Benjamin se convoca.
— Vou com você. — Miranda confirma saindo da sala.
— Podemos? — Benjamin pergunta seguindo a mesma que já está próximo à garagem.
— Estou com fome podemos comer em algum lugar? Por favor. — Entrando no carro Berriere pergunta.
— Vamos tomar café depois deixamos o Kauã no Brian. Ele disse que quer o amiguinho.
Todos concordam que sim e logo estão em um café próximo ao centro de Seattle. Kauã comeu duas vezes! Berriere um bolo e tomou um café, os demais também se serviram. O clima não andava tão agradável Miranda estava estranha e para aliviar a tensão Berriere decidiu puxar assunto.
— Então Mira o que te trouxe a Seattle? — Pergunta comendo um pedaço de bolo do Kauã.
— Sou garota de programa. — Todos ficam de olhos arregalados.
— Quero ser garota de programa também vovó. — Inocente Kauã relata.
— Nada disso... — Benjamin garante e lança um olhar de advertência para Miranda.
— Ela perguntou só respondi com a verdade. — Rude não liga para a criança junto a eles.
— Tem uma criança a mesa Miranda e suponho que sua falta de educação ultrapassa os limites de uma convivência saudável. — Bronck se pronuncia. — Respeita meu neto.
— Desculpa. — Benjamin pede encarando a mesma.
— Idiota. — Rebate com ofensa.
— Idiota. — Comendo Kauã repete a palavra.
— Meu Deus! Chega, depois conversamos... — Bronck rebate alterado deixando todos apreensivos. — Preste atenção Kauã no que o vovô vai dizer, nem tudo que um adulto fala pode ser repetido, essa palavra é feia e Carmem mão de aço irá brigar com você e com a senhorita Miranda. Farei questão que ela puxe a orelha do Benja também.
— Desculpa ok. — Miranda se levanta e vai para o banheiro.
Berriere decide ir atrás para conversar e ver se a mesma desabafa.
— Deixa ela. — Benja a repreende.
— Deixa que converso com ela. — Não dando ouvidos vai atrás.
— Pede a titia garota de programa para trazer mais bolo, por favor. — Kauã grita querendo mais bolo.
— Meu neto a chame pelo nome, Miranda.
O clima ficou chato e Bronck está bem estressado. Benjamin fica sem graça com as atitudes da Mira e pede desculpas ao Bronck que faz um aceno com a cabeça.
— É que tenho deixado ela sozinha em casa, estou ajudando uma amiga... esse estresse da Miranda é por isso e outras coisinhas que vem tirando o sono dela Bronck, me desculpa de verdade. — Mais calmo assente. Benjamin olha para o Kauã com a boca toda suja.
— E aí Kauã você gosta de bola? — Puxa conversa na tentativa de aliviar a tensão.
— Sim, eu gosto tio Benja e você?
— Amo bola. — Sorrindo alisa os cabelos do menino. — Antes da voltar a Suíça jogaremos bola.
— Tá bom tio, você vai embora? — Pergunta.
— Tenho que levar a Mira, mas volto... nem tão cedo saio de Seattle. — Sorrindo conta seus planos.
— Combinado, vamos jogar muita bola.
Benjamin está aparentemente bem nervoso com a situação na Suíça e sua cara não está das melhores.
— Você está nervoso! — Bronck questiona o óbvio.
— Muito! — Confessa com aflição.
— Tudo vai se ajeitar. — Fala sem saber os motivos de sua preocupação.
— Tomara, não quero me afastar de Seattle vou, mas volto... — olhando pela janela seus pensamentos vão longe.
(...)
Berriere está esperando Miranda sair da cabine se recostando na pia fica aguardando. Assim que sai olha com cara de superioridade.
— Oi! — Com um sorriso amigável cumprimenta.
— O que é? — Rude vai até à pia lavar as mãos.
— Você quer conversar? — Investiga.
— Não. — Rude responde.
— Pode...
— Sai de perto de mim! — Com dureza exige.
— Que isso! Deixa de ser grossa não sou sua inimiga Mira. — Chateada a repreende.
— Não preciso da sua pena Berriere. — Enfatiza.
— Não estou com pena de você vim apenas conversar só isso. De repente sua falta de educação tem um motivo. Na verdade, prefiro pensar que toda essa grosseria tem um motivo do que acreditar que você é ridícula assim por que quer... enfim.
— Escuta aqui... — É interrompida.
— Cala a boca não terminei. — Berriere a silencia.
— Como é? — Com ar de superioridade questiona.
— É isso mesmo, cala a boca. Não sei o que fez para estar aí toda agressiva, mas não aturarei sua falta de educação, tinha uma criança na mesa... você não é obrigada falar, porém, educação é fundamental. Com licença. — Finaliza e sai a deixando sozinha.
Assim que chega na mesa encontra os três prontos para ir.
— Vamos amor? — Bronck convoca.
— Sim! — Com uma cara de poucos amigos segura a mão do Kauã.
— Riere me desculpa. — Afaga seu ombro.
— Tudo bem, a culpa não é sua. — Com um sorriso fraco a tranquiliza.
— E aí! Vamos ou não? — Mira grita da porta deixando Benjamin furioso.
Sem paciência segura pelo braço e a leva para longe do carro.
— Está tudo bem, querida?
— Sim, estou ótima! Quero ir às compras gosto muito de fazer compras. — Sorrindo o abraça.
— Sério? Então, vamos às compras amor. — A beija e juntos saem da cafeteria.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: • MEU SOGRO •
Ótima história. Amor, paixão, aventura, suspense e superação. Parabéns à autora....
Muito bom a história parabéns !! AMEI...