Minha Amada Ômega romance Capítulo 11

EVANGELINE.

Duas noites se passaram, eu tinha episódios de consciência. Às vezes eu persistia e conseguia me virar, outras vezes mal abria os olhos. Eu estava sozinha e não havia ninguém para me ajudar, além disso, tinha que me rastejar até o banheiro quando precisava.

Eu estava exausta física e mentalmente, além de estar constantemente sob seu olhar frio. A janela estava trancava e embora eu não tenha tentado abri-la, vi o homem que veio trancá-la. Fiquei esse tempo todo na cama do príncipe, aliviada por ele não ter dormido nela nenhuma vez. Tenho certeza de que sem o lindo vestido e a maquiagem, ele deve ter me achado muito suja e nojenta, quem sabe até perdido o interesse em mim.

Como eu rezava por isso...

Já era a terceira noite aqui, finalmente consegui ir e voltar do banheiro sem grandes problemas. Eu não pertencia a este lugar, tudo era muito luxuoso, preferia estar nos aposentos dos Ômegas. Mas, felizmente, o príncipe tinha ido embora noite passada. Eu acabara de tomar banho quando notei que não tinha mais roupas.

Eu precisava pedir emprestado para alguém... Ou talvez alguém pudesse pegar minhas coisas na mansão Welhaven... Agora essa era a minha vida? Então, tive que recorrer a uma serva do príncipe, ou pior, uma escrava sexual.

Tremendo de medo, comecei a enxugar o banheiro, sentindo uma dor surda de tristeza em meu coração, esmagando-me. Será que a vovó ou alguém havia perguntado sobre mim? Eles devem ter... Talvez não tivessem permissão para me visitar...

Será que eles me visitariam? Eu estava sendo ingênua... Por que eles viriam? Eu sou apenas uma Ômega, tola o bastante para pensar que eu merecia mais...

Eu fiz o meu melhor com a limpeza. Obviamente, o príncipe não faz isso sozinho, portanto, não havia muitos produtos de limpeza... Assim, usei o pouco que encontrei, embora o banheiro não estivesse muito sujo. Mas, de repente, a porta do banheiro se abriu, me fazendo ofegar e pular do lugar que eu limpava.

"Me desculpe." Eu sussurrei, apavorada com o que eu poderia ter feito para deixá-lo irritado.

Meu coração estava a mil dentro do meu peito enquanto o observava vasculhar o banheiro. Será que ele estava assim por ter usado o chuveiro sem permissão? Então, finalmente seu olhar parou de examinar o lugar e se fixou em mim. Seus olhos escureceram quando ele me olhou de cima a baixo.

Ah, não, a toalha... Olhei para baixo, apertando-a com força contra o peito, notei que a maior parte das minhas pernas também estava à mostra... Não queria tentá-lo.

Vá embora, por favor.

Ele avançou na minha direção e eu recuei até meu pé bater na banheira.

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