Minha Amada Ômega romance Capítulo 32

Resumo de Capítulo 32: Minha Amada Ômega

Resumo de Capítulo 32 – Uma virada em Minha Amada Ômega de booktrk.com

Capítulo 32 mergulha o leitor em uma jornada emocional dentro do universo de Minha Amada Ômega, escrito por booktrk.com. Com traços marcantes da literatura bxg, este capítulo oferece um equilíbrio entre sentimento, tensão e revelações. Ideal para quem busca profundidade narrativa e conexões humanas reais.

EVANGELINE.

"Por favor, não!" Eu grito enquanto caio para trás. Algo bate na parte de trás da minha perna e eu cedo, caindo na enorme cama. Então, me agarro as cortinas roxas que pendiam do dossel, o tecido queima minhas mãos enquanto ele me empurra pelas costas.

Os olhos dele brilham em um tom vermelho sangue, suas presas estão para fora quando ele me agarra pelo pescoço. Seus cabelos emolduram seu rosto enquanto ele me encarava com emoções complicadas, as quais eu não consigo me concentrar. Por um segundo, tudo ficou muito escuro e nebuloso e não vi mais nada.

O que…

Então, sinto uma lâmina mergulhar o meu peito.

Eu grito quando a dor me atravessa, então ele puxa a lâmina de volta, a agonia torna respirar um ato difícil. Ele não para de desferir golpes no meu estômago enquanto continuo a gritar: "Pare! Pare com isso! Pare!" Eu resisto, sufocando a dor à medida que as lágrimas queimam meus olhos.

"Tarde demais." Ele rosna.

"Não!" O poder da minha voz é irreconhecível. Acho que nunca gritei assim... Sinto a força aterrorizante da raiva e do ódio que sinto por ele, me envolvendo, enquanto tento resistir. Mas, ele não para de me atacar, mergulhando a faca no meu peito... de novo e de novo...

Neste momento, estou morrendo. Posso sentir minha vida se esvaindo. A dor começa a me engolir e eu agarro com a pouca força que me resta, seus pulso, nós dois estamos cobertos de sangue. Minhas mãos escorregam das dele e me vejo encarando aqueles olhos vermelhos ardentes. Então, algo molhado atingiu o meu rosto e eu olhei para ele, no momento em que se afastava, deixando a faca cair, em seguida ele mergulhou a mão no meu peito.

Meus gritos são de pura agonia quando me levanto da cama. O coração parece querer romper meu peito e examino o quarto, tentando controlar o terror que me consome. Olho em volta, então percebo que estou no príncipe e aquela não era a mesma cama.

Eu estou encharcada de suor e sinto a dor fantasmagórica persistir no meu peito e abdômen quando os toco.

Estou bem! Agradeça à Deusa!

Aquele pesadelo…

Coloco a mão na testa, respirando fundo, porém ainda tremendo.

Parecia tão vívido…

Chuto o cobertor para o lado e tropeço para fora da cama. Dou uma olhada para a janela e vejo que ainda é cedo. Então, caminho até o banheiro e abro a torneira da pia, jogando água fria no rosto e encaro meu reflexo no espelho. Por um breve segundo, meu reflexo se distorce e me vejo coberta de sangue. Eu suspiro, tropeçando para trás e tudo volta ao normal, mas os tremores não foram embora.

Era Zedkiel... seus cabelo e suas roupas estavam diferentes, mas era ele. Por que ele me matou? Será que isso era uma premonição do que aconteceria em breve? Quando eu me tornar a sua Luna ou antes disso?

Imersa nesses pensamentos, fechei a torneira e peguei uma toalha para enxugar o rosto. Coloco a toalha no lugar e lentamente examino o quarto. Uma sensação sinistra e premonitória passa por mim, assim como calafrio na minha espinha, enquanto encaro a cama. Alguns flashes do meu pesadelo se repetem na minha cabeça e permanece congelada no lugar.

Na cama... ele me mata no quarto... Então, envolvo meus braços em volta de mim mesma, desejando saber o que meu sonho significa, talvez eu pudesse perguntar a Oráculo? Mas, ela era para os membros da realeza. Ela não vai... espere, se eu serei Luna em breve... Talvez como esposa de Zedkiel ela me ouça e ofereça seus conselhos.

O que mais me incomodava desses sonhos era o fato de ele ser o homem que atormentava os meus pesadelos há anos... Assim, vou em direção da janela e olho para fora, o dia está nebuloso e sei que o sol não aparecerá hoje.

Vejo um ou duas pessoas saindo para começar seus afazeres do dia, em seguida, lanço um olhar para as montanhas, as mesmas que tentei cruzar para escapar.

Ele disse que meu treinamento começava hoje e se realmente quero ter liberdade, então preciso ter certeza de que farei o meu melhor em qualquer tipo de treinamento que ele me passe. Talvez seja melhor eu tomar o café da manhã cedo e ir me preparar para o dia. Eu preciso estar na minha melhor forma.

Depois de tomar uma ducha, continuo minha rotina matinal e escovo os dentes antes de ir me vestir, escolho um jeans azul claro, com vários rasgados. Era estranho ter um jeans deste jeito, os meus só ficavam rasgados por causa do uso e da idade, mas parece que tem gente que paga para ter roupas rasgadas.

Eu me espremo para entrar na calça, sentindo que ela é muito pequena. Talvez eu precise comer um pouco menos...

'Gosto de mulher com carne.' Minhas bochechas coraram e fiz uma pausa. Ele realmente tinha gostado de mim? Eu me olho no espelho da parede do closet e me analiso.

'Você vai implorar por mim.' As palavras dele ecoaram na minha mente.

Não, eu não vou!

Não havia nada de especial em mim….

Eu estava usando um sutiã preto que fazia meus se*os parecerem maiores. Eu lentamente fechei o jeans e amarrei meu cabelo em um rabo de cavalo, ficaria assim até que Alistair me arrumasse. Por fim, vesti um top vermelho, que deixava minhas costas à mostra, como ele havia ordenando.

Soltei um suspiro e fui arrumar a cama e rapidamente mandei uma mensagem para Alistair através do tablet, precisava avisar que tomaria café da manhã primeiro e depois iria vê-lo. Nem esperei muito, pois sua resposta veio quase imediatamente.

Eu gosto dele. Assim, deixei os meus aposentos e fui para cozinha comer algo...

-

Tive sorte que o pessoal da cozinha não ficou bravo quando pedi o meu café. Além disso, notei que eles estava me tratando um pouco melhor, não agiam como se eu fosse um fardo, embora eu reparasse nos sussurros e olhares atravessados. Será que todos já sabiam que eu estava no jantar de ontem à noite ou é por causa da marca nas minhas costas? A fofoca se espalhou depressa. No entanto, eu já sabia que todos tinham conhecimento que o Terceiro Príncipe havia me reivindicado.

Após comer, fui até a sala da Ômega Chefe e Alistair começou seu trabalho. Primeiro ele cuidou do meu cabelo, para depois fazer a maquiagem. Dolores não nos incomodou, acho que ela estava se acostumando com a minha presença aqui.

"Então, como foi o jantar ontem à noite, garota, preciso que me conte os detalhe." Alistair disse, fazendo minhas bochechas enrubescerem quando me lembrei do que Zedkiel fizera comigo na noite anterior. Meu coração começou a ficar acelerado e minhas bochechas ficaram ainda mais quentes.

Ele tinha... Deusa! Aquilo foi de outro mundo! Ao me lembrar de como ele me fez sentir, uma sensação estranha surgiu entre minhas pernas e afastei esses pensamentos da minha cabeça.

"Eu fui tomar o c-café da manhã e pensei em vir me preparar para o d-dia, antes de ir para o meu treinamento." Eu respondi e no mesmo instante ele pareceu se acalmar, seus olhos voltar ao tom dourado. Contudo, quando me lembrei do meu pesadelo, um arrepio percorreu minha espinha.

"Certo..." Ele murmurou e eu continuo a encará-lo.

Ele pensou que eu tinha fugido?

Olhei para Alistar e pensei que esta seria a chance perfeita. "P-Pri... Zedkiel." Eu me corrigi quando seus olhos estreitaram, além disso, Alistair e Dolores olharam para mim quando me pronunciei. "Eu estava pedindo para Alistair me orientar para eu ser a Luna ideal... Eu sei que você vai me treinar, mas eu pensei..." Eu hesitei diante de seu olhar frio, já semmuita confiança no meu plano. Então, olhei para baixo, meu coração saltava dentro do peito vendo-o cruzar os braços.

"Não é uma má ideia." Ele falou, analisando Alistair. "Então, acho que a partir de hoje você não vai mais trabalhar para... ela." Ele disse olhando para Dolores, que parecia desapontada porque o príncipe não saber o seu nome.

"Dolores, majestade."

Zedkiel a ignorou enquanto olhava para Alistar, que estava chocado, pois não esperava por isso e lançou um olhar para mim antes de se voltar para Zedkiel. "E-Eu? Sua Majestade?"

"É claro, quem mais?" Zedkiel vociferou. "Mas fique tranquilo, se ela falhar... eu vou te matar."

Alistair engoliu em seco, o pavor dele era visível e fiquei preocupada. "Só se você quiser... isso não é necessário." Eu sussurrei bravamente e olhei para Zedkiel, que me observava atento.

"N-Não, tenho muita fé em você. Eu sabia que havia algo de especial em você." Ele disse, alisando a camisa estampada de cetim. "Vamos colocá-la em ótima forma, meu príncipe. Você ensina a ela a arte das espadas e da força e eu a ensinarei os truques para ser uma anfitriã perfeita. Vou mostrar a ela como ser elegante, confiante e agir com inteligência."

"Ótimo." Zedkiel diz enquanto Dolores avançava rapidamente.

"Com todo o respeito, meu príncipe, Alistair tem um trabalho aqui, ele precisa..." Ela foi interrompida quando os olhos de Zedkiel piscaram perigosamente.

"Ele trabalha para mim agora. Se meu pai tiver algum problema com isso, ele pode vir falar diretamente comigo." Ele rosnou, fazendo-a estremecer.

Dei um passo à frente, colocando minha mão no antebraço de Zedkiel, não queria que ele a matasse. "Então, podemos continuar o nosso treinamento?" Eu perguntei.

Ele piscou olhando para a minha mão em seu braço e rapidamente a retirei, meus batimentos cardíacos estavam acelerados, mas para a minha surpresa desta vez ele arqueou a sobrancelha e deu um sorriso. "Claro, mas talvez você precise consertar essas coisas, porque está parecendo um panda."

Eu me olhei no espelho e vi que Alistair só tinha feito a sombra em um olho. Então, voltei-me para o príncipe enquanto Alistair ria e dizia que ia consertar aquilo imediatamente. Mas, não conseguia mais me concentrar, as palavras do príncipe se repetiam na minha cabeça.

Aquilo foi uma tentativa de piada?

"Vou esperar, mas apresse-se." Ele disse cruzando os braços e eu lentamente me sentei, nervosa por estar sob seu olhar intenso... Mas, no fundo, havia uma parte de mim que estava estranhamente entorpecida...

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