Minha Amada Ômega romance Capítulo 48

Resumo de Capítulo 48: Minha Amada Ômega

Resumo de Capítulo 48 – Minha Amada Ômega por booktrk.com

Em Capítulo 48, um capítulo marcante do aclamado romance de bxg Minha Amada Ômega, escrito por booktrk.com, os leitores são levados mais fundo em uma trama repleta de emoção, conflito e transformação. Este capítulo apresenta desenvolvimentos essenciais e reviravoltas que o tornam leitura obrigatória. Seja você um novo leitor ou um fã fiel, esta parte oferece momentos inesquecíveis que definem a essência de Minha Amada Ômega.

EVANGELINE.

Em um minuto eu estava olhando para Zedkiel diante da mesa e no segundo seguinte estávamos sendo levadas embora. Aparentemente, o nosso primeiro desafio iria começar ao mesmo tempo do dos Alfas, ou foi isso que pensamos.

"O que é isso?" Maryka perguntou segurando o envelope na mão.

Cada uma de nós havia recebido um envelope, eles eram idênticos, exceto pelos nomes. O meu dizia 'Zedkiel' em uma linda letra dourada e em relevo.

"Bom, isso faz parte do primeiro texto." Jean explicou. "Digamos que vocês são a rainha e esta cidade está sob ataque, provavelmente vocês serão sequestradas ou mortas. Mas, para salvar seu povo, vocês têm a chance de deixar uma mensagem para o seu Alfa. Onde você a colocaria, sabendo que o tempo é curto e ele deve encontrá-la antes de qualquer outra pessoa?"

“Isso faz parte do nosso teste?” Celia questionou, franzindo a testa.

"Sim. É uma excelente oportunidade de mostrar como você está em contato com o seu Alfa." Jean responde com um tom cortante.

Celia olhou para baixo. "Isso é injusto. Algumas de nós estão casadas há muito tempo..."

"Não há lugar para reclamações." Jean disse calmamente, mas seus olhos eram severos quando olhou para Celia. "Vocês têm cinco minutos para pensar em um lugar e depois tem mais cinco minutos para dizer a um de nossos mensageiros, que irão colocar o envelope exatamente onde vocês pedirem. Pode estar em qualquer lugar, até mesmo em suas matilhas e o restante... bom, isso dependerá se o seu Alfa irá conseguir achá-lo."

"Então, é um desafio combinado…"” Kayla murmurou preocupada.

Eu já não estava mais ouvindo, concentrei-me no que Jean acabara de dizer encarei a carte em minha mão.

Pense Evangeline, pense!

Onde será que eu deveria colocar isso para que Zedkiel encontre? Celia não estava errada em entrar em pânico. Zedkiel e eu não tínhamos de fato um lugar em que passássemos o tempo juntos, além do nosso quarto. Esse era o primeiro lugar que veio à mente, mas onde eu poderia colocar isso nos nossos aposentos?

Fechei os olhos, tentando pensar para onde Zedkiel procuraria.

Então, um pensamento repentino me ocorreu e eu abri os olhos. Quando Zedkiel ficava com raiva, ele batia as portas! Eu podia usar isso!

Se eu colocasse o envelope acima da porta no nosso quarto no batente, não tenho se seria considerado um local válido, mas valia a pena perguntar... caso contrário, deveria pensar em outra solução...

"Parece que temos pelo menos duas Lunas já tentando encontrar uma solução. O relógio está correndo." Jean alertou, dando a todas nós um olhar ríspido.

Ao olhar para cima vi Poppy, a Luna da matilha Moonshine, que também estava em silêncio enquanto pensava profundamente.

"Eu já decidi." Eu disse de repente. Jean levantou uma sobrancelha.

"Leve-a para a sala ao lado, tome nota e o coloque o envelope no local designado..." Havia algo nessa frase que me deixou desconfortável, mas não pensei muito nisso enquanto seguia um dos homens para a sala ao lado.

De maneira rápida e educada, pedi para que colocasse a carta acima da porta, no batente, de nossos aposentos.

"E se ele não encontrar? Tem certeza de que esta é sua decisão?" Ele perguntou e eu acenei com a cabeça. "Muito bem, vou colocar isso acima da porta, no batente dos seus aposentos e do príncipe. Correto?"

"Sim, por favor."

Mesmo que não caísse, pelo menos depois que ele entrasse no quarto, talvez ele o visse.

"Muito bem então, vamos levá-la ao seu destino." Concordei com a cabeça e sou passada para outro homem, o qual fui obrigada a seguir.

Eu estava nervosa, algo me dizia que era vital Zedkiel encontrar aquela carta.

Torcia para ter tomado a decisão certa!

Assim, seguimos pelo corredor quando um dos homens parou. "Há algumas roupas mais quentes para você se trocar no banheiro, por favor, vista-as. A noite será longa."

"Ah, claro!" Disse surpresa e agradecida pela consideração, mas ao mesmo tempo preocupada com o que ele quis dizer que a noite será longa.

"Nós vamos esperar por você." O homem acenou com a cabeça e fez sinal para que eu entrasse no banheiro.

Ao entrar, descobri que não era a única ali.

"Por favor, coloque essas roupas, Luna." A mulher de cabelos escuros orientou, segurando uma sacola.

“Obrigada.” Eu agradeci, pegando as roupas para vesti-las. Havia uma calça de moletom e um agasalho enorme que coloque. Assim que sai do banheiro, lavei as mãos e a outra mulher me deu um sorriso.

“Boa sorte Luna!” Ela disse.

"Obrigada." Eu agradeci mais uma vez antes de sair do banheiro. Quando avistei os guardas no corredor, eu andei na direção deles e eles continuaram a liderar o caminho.

Dez minutos depois, não estava mais torcendo, mas rezando para que Zedkiel encontrasse aquela carta. Eu estava sendo conduzida para os fundos do castelo e para as áreas subterrâneas. Àquela altura, já estava claro que o local não era mais utilizado.

"Por favor, não se assuste, Luna." Um dos dois sorriu. "Por favor, entre."

Meu coração batia forte naquele momento, à medida que ia descendo os degraus sujos que levavam para o meio de uma piscina vazia, onde ele gesticularam para que eu parasse. Estava escuro e vazio, nenhum sinal de luz. Então, um deles se abaixou e amarrou meus tornozelos.

"Não tema Luna, o Príncipe Alfa Zedkiel vai te encontrar. Lembre-se as regras são simples. Você não deve se libertar ou tentar escapar. Este teste é para o Príncipe Zedkiel. Se você quebrar as regras, terá falhado nesta rodada." Um dos homens disse com um tom nervoso. Era óbvio que ele estava com medo do que fazia.

O pânico tomou conta de mim quando comecei a puxar as amarras que prendiam as mãos. Meu coração disparou e minhas mãos foram ficando dormentes.

Uma parte de mim me dizia que deveria obedecer as instruções dos guardas, e permanecer no lugar sem tentar me libertar. Porém, havia um ímpeto para que eu lutasse por mim mesma, que ninguém viria até ali antes que fosse tarde demais.

Não podia perder mais tempo!

A água atingiu o meu queixo, o medo se instalou de vez em mim e não conseguia mais controlar o pânico. Assim, comecei a puxar e me contorcer contra a amarra em volta dos meus pulsos, me repreendendo por não ter tentado afrouxar as cordas antes.

As amarras queimaram minha pele. Eu podia sentir isso, apesar do frio entorpecente, enquanto tentava puxar minhas mãos para me soltar. Então, eu tropecei e caí de lado na água, engasgando.

Não!

Eu tensionei as cordas, mas algo entrou em meus olhos e os fechei com força, apesar da dor aguda causada pelo objeto alojado no olhos. Continuei tentando me soltar, mas o peso da rocha à qual estava amarrava me arrastava para debaixo d’água.

Não, isso não podia estar acontecendo. Com certeza as câmeras estavam escondidas em algum lugar! Eles devem ter visto que eu caí!

Alguém me ajude!

'Ninguém vai te ajudar, Evangeline, só eu... Deixe-me sair.' Aquela mesma voz de antes comandou.

'Zedkiel virá.' Disse, apesar do pânico que me consumia, sem conseguir respirar enquanto lutava para me libertar. O tom sinistro da voz me enerva.

'Ele não vai. Ninguém nunca virá atrás de você, pequena Evangeline. Eu é que deveria ter sobrevivido! ME DEIXA SAIR!'

Não conseguia pensar direito, não conseguia respirar...

Todo meu corpo gritava de agonia e minha cabeça estava pesada. Eu lutava por ar, mas não havia mais nada.

Eu olhei para a superfície da água quando uma onda de força assume o controle, permitindo que eu soltasse as amarras das mãos. Em seguida, rasguei o ano da boca enquanto observava a corda em volta dos meus tornozelos e comecei a sacudi-los. O sangue dos meus pulsos vazava na água enquanto eu puxava a corda, a sujeira fazia meus olhos arderem e minha força estava diminuindo...

Logo, minha visão escureceu e eu não conseguia mais respirar. Foi quando tomei ar e um grande gole de água, enchendo os pulmões, e agarrei a corda inutilmente.

Zedkiel…

Meus olhos se fecharam e eu subi para alcançar a superfície, mas... era... muito longe...

Era tarde demais…

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