Minha Amada Ômega romance Capítulo 49

ZEDKIEL.

Corri pelos corredores tentando sentir o cheiro dela, mas não encontrei nada, nenhum rastro do cheiro dela. Eles haviam pulverizado algo ali; o castelo inteiro estava com o mesmo odor...

M*rda!

Eu soco a parede, olhando para o papel. Tem que haver alguma porra de pista aqui? Olho para cima quando vejo Chasyn correr pelo corredor, com o rosto pálido.

"O que foi? Maryka está em perigo?" Eu perguntei, pois sabia que se sua companheira estivesse ferida, pelo menos ele poderia sentir.

Ele balançou a cabeça antes de sair correndo pelo corredor, sem dizer nada.

De alguma maneira, eu precisava encontrá-la.

Enrolei os papéis, andei pelo corredor, desesperado para encontrá-la. Não gostava de tê-la longe de mim, sozinha, principalmente se não sabia onde ou quem ela estava. Eu deveria ter pedido a alguém para cuidar dele. Afinal, não confiava em ninguém...

Continuei a correr, tentando pensar onde eles poderiam tê-la levado, mas nada parecia fora do comum. Será que era algum lugar difícil... deveria haver uma pista ali! Desenrolei os papéis, folheei-os, tentando desacelerar para lê-los. Ao chegar na seção de reféns franzi o cenho...

Devia haver alguma pista ali...

"Atenção competidores. Vocês têm até a meia-noite para encontrar suas Lunas e retornar ao grande salão. Não há restrições, você podem ir aonde quiserem, desde que cumpram as regras do tornei. Se a qualquer momento suas câmeras forem desligadas, vocês serão imediatamente desclassificados." A voz de Franco ecoou ao meu redor.

Minha irritação só aumentou. Então, isso não passava de um jogo para eles? Era óbvio que sim.

Eu examinei a pequena câmera de vídeo presa à minha camisa. Agora aquilo fazia sentido. Claro, não precisaríamos delas para a p*rra de um teste escrito.

Até a meia-noite… isso significava que elas deveriam estar em algum lugar Segura. Ninguém iria arriscar as companheiras dos futuros Alfas.

Eu tentei acalmar minha agitação crescente, para conseguir pensar direito. Assim, encostado na parede, li cuidadosamente a última seção do documento.

Quinze minutos depois eu ainda estava encarando o papel, lendo uma situação de refém onde a Luna era sequestrada e o palácio tomado... Tinha muitos detalhes sobre o que acontecia no palácio, é claro, pois eles adicionaram toneladas de perguntas que supostamente deveriam ser respondidas.

Eu tinha certeza de que se não tivesse percebido que Evangeline havia partido, a maioria de nós teria respondido todas as questões. Mas, além da passagem que descrevia a tomada do palácio, nenhuma parte do texto mencionava para onde a Luna era levada.

"Vamos, Zed." Disse a mim mesmo, tentando ler de novo. Cada minuto que se passava, mais frustrado eu me sentia. No entanto, quando estava prestes a rasgar os papéis, minha atenção recaiu sobre o primeiro parágrafo.

"… A Luna em pânico deixa uma mensagem para o Alfa, mas ela não consegue escapar e esconde a carta…"

Esta era a pista?

Ela me deixou uma carta... Onde Evangeline me deixaria uma pista?

Eu ponderei as possibilidade por alguns instantes antes de olhar para o corredor... Nossos aposentos.

Desta maneira, sai dos corredores e fui para nossos aposentos. Eu podia ver as câmera que foram instaladas ali, mas ela não cobriam todo o lugar, porém ainda me irritavam.

Eu franzi o cenho ao ver a fechadura na porta do quarto e a destranco. Eu odiava o fato de que eles tinham acesso a minha casa. Eu abri a porta, não me importando se ela batesse na parede enquanto eu examinava o lugar. Ainda não conseguia sentir o cheiro dela...

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