Minha Amada Ômega romance Capítulo 61

Resumo de Capítulo 61: Minha Amada Ômega

Resumo de Capítulo 61 – Capítulo essencial de Minha Amada Ômega por booktrk.com

O capítulo Capítulo 61 é um dos momentos mais intensos da obra Minha Amada Ômega, escrita por booktrk.com. Com elementos marcantes do gênero bxg, esta parte da história revela conflitos profundos, revelações impactantes e mudanças decisivas nos personagens. Uma leitura imperdível para quem acompanha a trama.

ZEDKIEL.

"Você encontrou alguma coisa?" Chasyn me perguntou enquanto eu removia os pregos e colocava o corpo da Oráculo no chão. Então, analisei a sala e arranquei a toalha da mesa carbonizada e cobri seu corpo.

Ainda não." Eu disse, examinando o corpo da Oráculo e cheirava o ar, permitindo que o cheiro de sangue enchesse meu nariz. Havia dois cheiros diferentes que se misturava... Eu me inclinei, inalando o odor de sangue. Não era o sangue de Evangeline.

Enquanto me levantava o alívio me inundou.

Não entendia o motivo para ela pensar que havia assassinado a Oráculo, mas pretendia descobrir de quem realmente pertencia àquele sangue, pois não era o de Evangelina. Eu provei o dela, senti seu cheio... e aquele não estava nem perto de ser o aroma do sangue dela.

"Não toquem em nada aqui." Escutei Chasyn ordenar para alguns homens. Andei lentamente pela sala, tentando visualizar o que poderia ter acontecido.

As runas e as marcas de queimado eram obra da Oráculo, sua magia era extraída de si mesmo e do que estava ao seu redor. Eu sabia disso, no entanto, franzi a testa enquanto me agachava para examinar as marcas no chão.

Não havia marcas de garras ou roupas rasgadas... Aquilo não era obra de um lobisomem ou de uma bruxa... Eu estudei todos os tipos de espécies e magia, mas ali aconteceu uma batalha com um tipo diferente de magia...

Peguei um pouco do sangue e senti o gosto, ouvindo Chasyn gemer de onde ele estava.

Não faça isso." Ele murmurou, enojado.

"Então não olhe. Eu respondi friamente, franzindo a testa enquanto examinava o chão com cuidado mais uma vez, antes de me voltar para a Oráculo e olhar para as mãos dela, seu corpo inteiro estava coberto de sangue... Mas eu podia sentir o cheiro de outro sangue nela, então levantei uma de suas mãos, para analisá-la mais de perto. Havia sangue de outra pessoa em suas mãos e debaixo das unhas...

Franzindo o cenho, fiz uma pausa, pois definitivamente não era o mesmo sangue que estava no chão.

Ouvi passos se aproximarem e Chasyn entrou, fechando a porta atrás de si.

O que foi, Zed?"

"Há dois tipos de sangue aqui. Como já sabemos, ocorreu uma briga. Isso é algo que só a perícia vai poder descobrir... Não sei quanto tempo levará para obtermos algumas respostas, mas posso identificar o sangue se sentir o cheiro novamente." Disse, apontando para o pescoço da Oráculo que não estava coberto pela toalha da mesa. "O sangue no chão é da Oráculo..."

"Dr*ga…"

Então, levantei-me e fui até a mesa para examinar um dos pregos de ferro, os quais tinham manchas de sangue. Cheirei o prego e hesitei por um instante, lançando um olhar para o objeto.

O oponente havia sangrou muito pouco... O cheiro queimou em minha mente e me virei para Chasyn.

Não foi um lobisomem."

"Sim, isso é o que todos suspeitam." Ele murmurou, parecendo desconfortável."

"Ah sim, afinal, todos suspeitam de mim, não é?"

Chasyn olhou para cima e embora eu mantivesse meu rosto inexpressivo, não podia negar que a suspeita me irritou. Não é isso, Zed..."

Como se eu me importasse. Qualquer um que fizesse isso ficaria coberto de sangue, ou pelos teria manchas nas roupas. Não estive em nenhum lugar para ter tempo o suficiente para tomar um banho ou me trocar." Murmurei, olhando para a janela.

Se usaram magia... pode ser que o sangue não tenha respingado no assassino, exceto quando a pregaram na parede." Chasyn ponderou severamente. Então, ele se levantou e foi até uma das prateleiras que continha frascos de poções. A maioria estava destruída, por causa da aparente luta que ocorrera ali, ou deveria dizer duelo. "Você notou que também não cheiro aqui? Lembra da poção que camuflava cheiros, que costumávamos roubar quando éramos crianças?"

Eu olhei para cima bruscamente.

"Você quer dizer aquela que você costumava usar?" Indaguei, indo até ele enquanto ele se agachava para pegar parte de uma garrafa quebrada.

"Bom, ao contrário de você, eu não queria ser pego, e ela nunca reclamou de nós pegarmos algumas... Chasyn suspirou gravemente e me questionei quem mais poderia saber o que exatamente a Oráculo tinha ali... Nem todos sabiam que ela mantinha uma seleção de feitiços e poções.

"Há uma chance de esta garrafa ter quebrado acidentalmente." Eu argumentei.

É possível, mas é melhor termos cuidado. Além disso, o resto das garrafas parece ter sido quebrada por causa da força, mas esta... se quebrou como se tivesse caído de pouca altura, e está sem rolha."

Ele tinha razão e eu acenei em concordância. Ele fez uma pausa, e eu sabia que ele estava se conectando mentalmente.

"O que foi?" Eu perguntei, irritado com a política de não poder usar a ligação psíquica durante o torneio.

Papai quer nos ver de novo, parece que os outros Alfas descobriram o que acontece, ele lhes contou a verdade. Não entendo por que todos tem que saber o que aconteceu." Ele respondeu, massageando as têmporas.

Maldição. Eu também não entendia o motivo de espalhar a notícia.

"Como eles descobriram?" Interroguei com rispidez, à medida que meus olhos examinavam as paredes com cautela, tentando encontrar alguma pista.

Talvez eu tivesse perdido alguma coisa.

Foi uma das Lunas." Chasyn respondeu.

Este torneio só trouxe azar e depois dizem que eu tenho mau agouro." Eu sorri sem humor.

"Concordo... as Lunas foram escolhidas às pressas... o único desses casamentos apressado que parece ser um casamento de verdade é o seu e de Evangeline."

Então, lancei um olhar para ele, me perguntando por que ele tinha aquele sorriso irritante no rosto.

Eu a reivindiquei antes mesmo do torneio começar."

"De fato, e Lucia também não consegue parar de falar sobre ela quando a vejo." Ele adicionou.

Franzi o cenho intrigado, lembrando-me daquele celular que Sinclair tinha dado a Evangeline em uma saída para compras com Lucia. Você ainda tem uma ligação com ela, mesmo que sua companheira seja Maryka, certo? Como isso é possível quando você já está com sua companheira predestinada?"

Chasyn enfiou as mãos no bolso e pegou o celular para tirar fotos da sala.

Um Alfa tem um dever com o seu povo e nossas Lunas devem ser confiantes e poderosas. E marcar uma Ômega... isso não nos torna mais fortes. Ômegas são tesouros para reivindicarmos, joias para desfrutarmos e tratar com amor. No entanto, apesar de serem gentis por natureza, são mais fracas do que uma Alfa ou uma loba de alto escalão. Não quero ofender Evangeline, mas ela é, aos meus olhos, o seu maior obstáculo para conseguir a coroa."

Inclinei minha cabeça e a balancei. Se esse fosse o caso, um Alfa nunca poderia estar destinado a uma Ômega, então por que isso acontece?"

"Meu ponto é: nunca na história alguém teve uma Ômega como companheira predestinada." Ele me lembrou, mas eu estava acasalado com uma Ômega. "É por isso que eu acho que você deveria tê-la mantido como sua Ômega e ter escolhido uma Luna com sangue guerreiro. É óbvio que você pode se controlar se quiser. Afinal, ela ainda está viva, você ainda pode fazer isso, uma Ômega nunca poderá ser uma Luna."

De repente, a raiva explodiu dentro de mim e eu o encarei com frieza. Mesmo que ela fosse minha companheira predestinada ou escolhida, ela ainda seria minha Luna. Assim, tentei manter calma, pois se eu falasse qualquer coisa naquele momento, extravasaria minha ira.

Assim, eu abafei o som dos demais, concentrando-me nele.

Zedkiel… se você visse essa pessoa em outro lugar, você a reconheceria?"

Ele estava querendo saber se eu seria capaz de identificar alguém pelo sangue? Então, lhe respondi com um aceno positivo, porém estava foca no silêncio desconfortável de Aeron enquanto os outros Alfas davam suas opiniões. Ele encarava a porta, inquieto...

O que ele estava escondendo?

"Como ele poderia fazer isso? Acho que precisamos de rastreadores capazes ou de alguém que tenha o faro apurado, Alfa Supremo..." Jasper da matilha Wolf Arrow comentou.

Então, ele não sabia o que eu era...

Não esperei pela resposta do meu pai, apenas fui até a porta. Então, meus olhos se encontraram com os de Aeron e nos encaramos por um segundo, antes que eu lhe apontasse para ir para o corredor, exigindo que ele me seguisse.

Ele deu um pequeno aceno com a cabeça, mas ainda podia ver o nervosismo em seus olhos.

Assim, deixei o salão e me encostei em um pilar para esperá-lo. Ele saiu depois de alguns minutos e fechou a porta atrás de si.

"O que foi isso?" Eu interroguei.

"O que você está insinuando?" Ele perguntou com uma expressão preocupada.

Eu arqueei uma sobrancelha.

"Não se faça de desentendido. Estou falando da sua reação quando viu as fotos. Foi como se você soubesse de algo."

Ele negou, mas eu sabia que estava no caminho certo.

"Fale ou terei de levá-lo lá embaixo. A escolha é sua."

Então, ele olhou ao redor e suspirou, vendo que eu me recusava a desistir do assunto. Podemos pelo menos conversar em outro lugar?"

Concordei com a cabeça e o conduzi até o quarto mais próximo. Abri a porta e examinei o cômodo, para me certificar de que estivesse vazio, então entrei e logo atrás ele fez o mesmo. Ele estava nervoso por ficar sozinho comigo, mas enquanto não tentasse algo estúpido, nada aconteceria com ele.

"Vamos, fale logo." Eu o pressionei.

Ele soltou um suspiro pesado antes de começar a falar. "Na época em que encontrei Evangeline... a vila na qual ela estava andando... continha cenas semelhantes... mas estava toda queimada, e não sobrou nada que servisse como evidência, mas eu ainda me lembro... Talvez o que quer que tenha feito aquilo naquela época esteja de volta, talvez esteja em busca de Evangeline."

O medo dele era intenso e notei a preocupação que ele sentia por ela, mas não conseguia raciocinar direito. Um tipo diferente de medo estava me deixando mal.

Então, isso significava que ela poderia ter feito aquilo? Ela estava dizendo a verdade?

No entanto, me recusava a acreditar de que ela fosse capaz... mas quanto mais eu reunia informações, tornava-se mais difícil manter essa certeza.

Quem Evangeline era realmente? Qual era a nossa conexão?

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