Minha Noiva É Uma Grande Chefe romance Capítulo 1017

Luciana caminhou até uma lápide e parou. A lápide era nova e já continha o nome de Camila gravado nela.

Porém, não havia foto.

Sra. Oliveira havia feito tantas maldades sob a aparência de Camila.

Luciana não queria que Sra. Nunes visse e se lembrasse de coisas ruins.

Tânia se aproximou, abriu o pacote que trazia e começou a retirar os itens, um a um, falando em direção à lápide, “Estas roupas foram usadas por você. Pensamos em fazer um túmulo simbólico para você, mas não esperávamos encontrar você de verdade…”

“E mais, estas duas peças de jade, quando você ameaçou me expulsar da família Nunes, era isso que você queria, certo? Agora estão com você. Aquela casa eu também não vou mais voltar, e ninguém vai mais discutir nada com você.”

“Fique tranquila, Clodoaldo está bem no hospital, eu o visito todos os dias.”

“Quando ele melhorar, vou trazê-lo para morar conosco, para crescer e estudar com Marcelo. Se ele não puder ser como as outras pessoas, não tem problema, eu e Leandro já conversamos, onde tiver Marcelo, haverá Clodoaldo.”

Luciana ficou ao fundo, sem dizer nada.

Quando Sra. Nunes enxugou as lágrimas dos olhos e se virou, Luciana se aproximou e estendeu a mão, dizendo, “Sra. Nunes, vamos embora.”

Tânia segurou sua mão, assentindo com a cabeça, “Vamos.”

No caminho de volta, o peso no coração de Tânia finalmente desapareceu. Ela olhou para Luciana ao seu lado e disse sinceramente, “Luciana, obrigada por tudo com relação a Camila.”

Luciana não achou que era grande coisa, “Sra. Nunes, entre família não há por que agradecer, você que me ensinou isso.”

Tânia assentiu com um olhar aliviado em direção a Luciana, “Sra. Nunes tem muita sorte de ter você como filha.”

Luciana de repente perguntou, “Fabiana Nunes não sabe disso?”

Normalmente, Fabiana não ignoraria um assunto tão importante.

Com um sorriso amargo, Tânia balançou a cabeça, “Não contei a ela. Ela tinha rancor de Camila, mesmo se eu contasse, ela não voltaria. São coisas de muitos anos atrás, mas aquela menina sempre guardou isso no coração.”

Luciana não perguntou mais, era um assunto da família de Sra. Nunes, algo que nem ela nem Leandro poderiam se envolver.

Isso sem mencionar o que Fabiana, que presenciou tudo, sentia.

Cada um tem sua medida interna, certo e errado não importa, o que importa é o que nunca se poderá perdoar.

Depois de deixar Sra. Nunes em casa, Luciana não subiu.

Após vê-la entrar, pediu a Jaime que dirigisse até a família Fernandes.

Tio Nereu tinha causado uma confusão.

Com certeza, o avô não aguentaria.

A entrada da família Fernandes estava fechada a cadeado.

Jaime se aproximou e tocou a campainha.

Ao ouvir o toque da campainha, o mordomo, com dor de cabeça, gritou do outro lado da porta, “Ai, senhor da família Samaio, por favor, não venha, nosso senhor não está em casa…”

Luciana, com uma expressão de resignação, disse, “Sou eu.”

Do outro lado da porta houve uma pausa, seguida de pressa em abrir, “Senhorita, você voltou!”

Luciana respondeu com um “Hmm”, “Onde está o avô?”

O mordomo respondeu prontamente, “O senhor está no escritório, provavelmente escrevendo algo.”

Luciana assentiu, atravessou o hall e foi até o escritório do avô nos fundos.

A porta do escritório estava aberta, e Amaury estava concentrado em sua caligrafia.

Luciana ficou na porta e, ao ver Amaury levantar o pincel, disse, “Vovô.”

Amaury levantou a cabeça abruptamente e, ao ver Luciana, sorriu, “Ah, Luciana, eu pensei que fosse…”

Ele parou no meio da frase.

Luciana continuou, “Pensou que fosse tio Nereu?”

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