Minha Noiva É Uma Grande Chefe romance Capítulo 1135

Luciana abriu o material que tinha em mãos, várias páginas de runas se desdobraram diante de seus olhos.

Ela começou a comparar os dados que tinha, enquanto isso, Lázaro saiu para mandar pessoas procurarem por Adriana.

Segundo João disse, não havia essa pessoa na aldeia. Quando eles cercaram o local, Adriana simplesmente evaporou, sem deixar rastros até agora.

No início, João pensou que ela tinha escapado, ou talvez estivesse escondida em algum canto da aldeia e acidentalmente foi enterrada lá, afinal, sua impressão sobre Adriana era apenas de uma mulher louca que perturbava a paz da aldeia.

João já tinha revistado todos na aldeia desde o início. Ele viu a mensagem de Lázaro sobre o local onde estavam detendo alguns sobreviventes.

Quando chegou lá, muitas pessoas estavam fazendo barulho, gritando por liberdade.

"Nos libertem agora, isso é sequestro! Quando eu sair daqui, vou fazer todos vocês pagarem! Vocês, monstros, quando vão nos soltar?"

Esse tipo de reclamação era constante, e João inicialmente achava que manter essas pessoas era um incômodo, mas agora via que elas podiam ser úteis.

Conforme se aproximava, as vozes ficavam mais altas. João deu uma olhada rápida nas pessoas e perguntou: "Onde está Adriana?"

Ao ouvirem o nome familiar, todos ficaram surpresos.

João percebeu isso e imediatamente soube que havia algo complicado, "Quem disser onde ela está pode sair agora, caso contrário, nunca mais verão a luz do dia."

Diante da tentação, muitos hesitaram, alguns realmente não sabiam e olharam para João confusos, "Por que você está procurando essa louca? Se nem vocês conseguiram encontrá-la, como nós saberíamos? Ela sempre foi desequilibrada, e se estiver morta, como vamos encontrá-la para você?"

João ignorou o discurso da pessoa, seu olhar varrendo entre eles, tentando detectar algum sinal de desonestidade.

Mas eles não pareciam interessados na chance de escapar, e aqueles que pareciam preocupados antes agora tinham se acalmado.

"Vocês realmente não a conhecem?" João perguntou novamente com paciência.

A única resposta foi o eco de sua própria voz.

Vendo isso, João virou-se para ir embora, sem responder aos gritos que ressurgiam atrás dele. Antes de sair, ele olhou novamente para aqueles homens.

"Organizem uma ficha com as informações daqueles três homens e me enviem, junto com detalhes sobre suas relações com as pessoas da Aldeia Auspiciosa e arredores. Quero saber tudo," João passou suas anotações para um subordinado encarregado do local.

Luciana, sentada no laboratório, recebeu os dados e a mensagem de João.

"Esses são os três que tiveram uma reação estranha ao ouvir o nome de Adriana. Eles já tiveram contato, mas ninguém admite saber onde ela está."

Luciana abriu os arquivos, que mostravam que eram pessoas da família Castelo. Qual era a relação deles com Fausto?

Apesar de serem de algumas das famílias mais antigas da vila, os arquivos não mostravam relação de sangue entre eles, será que foram alterados?

Luciana saiu da tela de runas e digitou um novo código, rapidamente, fotos de Fausto e dos três homens apareceram.

De acordo com o DNA, eles eram irmãos, mas agiam como estranhos na Aldeia Auspiciosa.

Será que Adriana era realmente uma pessoa do lado da Sra. Oliveira?

Mas por que ela ajudaria a investigar o local onde estavam detendo pessoas? Nada disso fazia sentido.

Luciana colocou os papéis de lado, visivelmente irritada.

Os dois saíram do laboratório e dirigiram-se à escola das crianças.

Médico Misterioso olhou para o relógio na parede, largando imediatamente o que estava fazendo com as poções. "Hora de ir!"

Tarsila apenas o ouviu gritar antes de vê-lo desaparecer na porta, com uma velocidade assustadora.

Médico Misterioso dirigiu-se habilmente para a masmorra, de onde vinham gritos dilacerantes de Abel. Para Médico Misterioso, esses sons eram como música celestial.

Caminhando alegremente em direção a Abel, Médico Misterioso até assobiava uma melodia.

"Insetos invadem a alma, substituindo o coração pela tumba, uso pessoas para atrair almas dia após dia, minha mente devora meu coração sem resposta, apenas a obediência permite a sobrevivência..."

A sinistra canção exacerbava a irritação de Abel, que sentia uma urgência desesperada de se jogar contra a parede até a morte.

Mas toda vez que se aproximava da parede, caía brutalmente no chão, seu corpo já frágil sangrando, e Médico Misterioso podia sentir o cheiro pungente de sangue mesmo a dez metros de distância.

Ele olhou com desdém para o guarda responsável pela masmorra, "Por que você não abre uma janela para arejar? Isso está insuportável!"

Médico Misterioso, murmurando reclamações, aproximou-se de Abel, apreciando de perto a agonia que tanto lhe agradava.

Sem hesitar, Médico Misterioso trouxe uma cadeira para sentar-se diante da cela, começando a comer o que tinha em mãos, mesmo diante da visão degradante de Abel. Ele continuava a comer tranquilamente.

Jaime Santos chegou a tempo de presenciar essa cena: Médico Misterioso comendo e sorrindo no corredor, enquanto os gritos de Abel ecoavam ao redor deles.

"Você realmente é perturbado, conseguindo comer enquanto o observa nesse estado. Só podia ser você mesmo."