Minha Noiva É Uma Grande Chefe romance Capítulo 1137

Luciana ficou em silêncio por um momento e então perguntou, "Vocês sabem onde fica a casa da família Gervásio?"

"É no Residencial Parque das Palmeiras," respondeu Pâmela.

O Residencial Parque das Palmeiras era considerado um dos condomínios de alto padrão da região, construído recentemente. O terreno por lá era um pouco mais caro, mas a segurança era excelente.

Caminhando devagar, seguindo os números das casas, a família de quatro pessoas procurava pelo endereço.

A quietude da casa não mostrava sinais de vida, enquanto Gervásio sentava à mesa de jantar, com a cabeça baixa e as mãos entrelaçadas, parecendo muito inquieto.

Como ele temia, no segundo seguinte, uma discussão irrompeu na mesa.

"Plat!"

O homem sentado na cabeceira bruscamente levantou a mão e a bateu na mesa, fazendo com que a taça de vinho tivesse um movimento brusco, e o suco de laranja ao lado de Gervásio também se espalhasse.

"Você está me culpando? Por que acha que eu viajo a trabalho, hein? Eu também estou criando os filhos, o que te dá o direito de me julgar?"

Gervásio mordia o lábio, sem ousar dizer uma palavra.

A mulher ao seu lado também não se deixava abater, "Como assim você também está criando? Você alguma vez foi buscar as crianças? Quando volta é só cara feia, ele é seu filho ou seu empregado? Leôncio Carvalhais, o que você pensa que está fazendo?"

A discussão entre os dois se intensificava, sem qualquer consideração pela presença da criança.

Gradualmente, Gervásio conseguiu se acalmar um pouco, afrouxando o aperto em suas mãos.

A babá, em pé ao lado, estava ansiosa, sem qualquer direito de intervir na discussão ou de levar a criança dali.

Quando Luciana chegou, parada do lado de fora, podia ouvir os sons abafados da discussão, trocando um olhar com Lázaro.

Os dois filhos estavam ao lado de Lázaro, "Mamãe, eles estão brigando?"

Luciana balançou a cabeça para as crianças, "Não sei."

O momento em que Lázaro pressionou a campainha pareceu revigorar a babá, dando a ela uma chance de respirar.

O som da campainha não impediu a continuação da discussão, que parecia não ser levada a sério.

A babá rapidamente se dirigiu ao portão da frente e, ao ver quem era, ficou surpresa, "Por favor, quem vocês estão procurando?"

Luciana empurrou levemente Pâmela para frente, colocando as duas crianças à vista.

Com um sorriso característico, Pâmela disse, "Oi, tia, viemos procurar o Gervásio. Somos colegas de classe dele."

Ao ver as crianças, a babá imediatamente entendeu o que estava acontecendo e sorriu, "Ok, esperem um momento que eu vou chamar o jovem senhor."

Ela decidiu chamar por ele ao invés de convidá-los para entrar, o que indicava que realmente havia uma discussão acontecendo lá dentro.

No momento em que a babá abriu a porta, Luciana ouviu o som de algo se quebrando, "Você vai continuar com isso?!"

Logo após, uma figura apareceu, e ao ver que eram Pâmela e seu irmão, ficou surpreso por um momento.

"O que vocês estão fazendo aqui?"

Vendo a atitude desagradável de Gervásio, Pâmela não se importou mais com Luciana e os outros, encarando-o com uma expressão fechada, "Por que você está assim comigo? Eu não te devo dinheiro!"

"Ah!"

"Jovem senhor, por favor, não fale assim."

Os responsáveis de ambos os lados mostraram suas insatisfações.

Pâmela, segurando a cabeça e olhando para Luciana de cara fechada, percebeu que Gervásio não havia perdido o gesto feito por Luciana anteriormente.

"Hoje vocês tiveram uma discussão na escola, certo? Nós viemos aqui para pedir desculpas," disse Lázaro, agachando-se e empurrando as crianças um pouco mais para frente.

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