Minha Noiva É Uma Grande Chefe romance Capítulo 1138

Gervásio olhou inconscientemente para dentro do carro, onde Pâmela estava debruçada na janela, observando-o atentamente, e Neusa, embora estivesse com um livro nas mãos, também prestava atenção ao que acontecia do lado de fora.

No assento do motorista, Lázaro mantinha um olhar suave sobre Luciana, que exibia um leve sorriso em seu rosto.

Gervásio, tentando conter a leve euforia que sentia, forçou-se a parecer forte e balançou a cabeça, dizendo, "Obrigado, senhora, não quero incomodá-los mais. Melhor vocês voltarem para casa para jantar."

Luciana ficou em silêncio por um momento, antes de responder, "Você tem certeza? Não é seguro para uma criança ficar aqui fora à noite, e você parece que ainda não jantou. Se não vier conosco, terei que te levar de volta para casa."

Ao ouvir que Luciana o levaria de volta, Gervásio imediatamente se apressou, saindo de seu lugar como se temesse que ela o fizesse regressar no segundo seguinte, "Então eu vou com vocês."

Luciana acenou com a cabeça, satisfeita, "Vamos, você pode sentar-se com Pâmela e os outros."

Luciana abriu a porta do carro para Gervásio, e as crianças já haviam liberado um espaço para ele.

"Como você escapou sozinho?" Pâmela perguntou, curiosa.

Gervásio olhou para fora da janela, sem responder. Parecia que ele não tinha coragem para falar muito sobre esse assunto. Afinal, a pessoa não amada era ele; Pâmela e Neusa não poderiam entender.

"Os presentes que te demos mais cedo tinham aquele brinquedo que você mais queria. Seus pais devem estar preocupados com você tendo fugido assim. Depois do jantar, meu pai te levará de volta."

Pâmela falava sem parar no banco traseiro, sem interromper Gervásio.

Gervásio não respondeu às suas perguntas, apenas murmurou baixinho enquanto ela falava, "Eles nem vão me procurar."

Lázaro, pelo espelho retrovisor, lançou um olhar a Gervásio, que parecia tão perdido olhando pela janela.

Luciana também ouviu o que ele disse e ficou surpresa ao perceber que Gervásio tinha esse tipo de situação familiar, o que explicava muita coisa.

Eles observaram Pâmela, que continuava tagarelando, mas pelo menos Gervásio não parecia triste com a situação, o que era um alívio.

Inicialmente, planejavam jantar fora, mas Lázaro, considerando que as crianças nunca haviam provado sua comida e havia visitas hoje, decidiu que prepararia o jantar em casa.

Ao chegar em casa, Gervásio parecia um pouco constrangido. Luciana lançou um olhar para as crianças, dizendo, "Os colegas são responsabilidade de vocês agora."

"Entendido, mamãe!"

"Certo, mamãe!"

As crianças, após responderem, foram até o quarto, mexeram em algumas coisas e trouxeram brinquedos para brincar no chão.

"Vem cá, vamos brincar juntos." Pâmela parecia ter esquecido qualquer desentendimento anterior, puxando Gervásio para se juntar a ela na sala.

Luciana, observando a cena, sentiu seu coração amolecer; pelo menos as crianças estavam bem agora.

Na cozinha, Lázaro estava preparando o jantar, e Luciana, pensativa, decidiu se juntar a ele, abraçando-o pela cintura.

"Para com isso, estou cortando legumes. Cuidado para não se machucar," Lázaro parou o que estava fazendo e olhou para Luciana.

"Você não vai me machucar," Luciana sorriu, contendo um riso.

"As crianças estão na sala, não deixe que vejam."

"E daí se virem? Eles estão ocupados brincando e nem vão prestar atenção na gente," Luciana disse, desinteressada.

Ouvindo isso, Lázaro ponderou por um momento, "Hmm, você tem razão. Será que nunca tentamos na cozinha?"

Luciana ficou em silêncio, perplexa. Por que ele só pensa nesse tipo de coisa?

Mas sua expressão não indicava que estava brincando; ele começou a avaliar seriamente a disposição da cozinha.

Luciana, então, deu um passo à frente e cobriu os olhos dele, "Já chega, concentre-se em cozinhar e se comporte!"

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