Minha Noiva É Uma Grande Chefe romance Capítulo 150

Alexsander mal ouviu o tópico "um quilo de sal" e seu rosto imediatamente amargou ainda mais, apressando-se em desviar a atenção de Luciana, "Aliás, vocês souberam? Teve um incidente no Hospital Psiquiátrico de Vale dos Valentes ontem."

Lázaro levantou ligeiramente os olhos brilhantes, indicando para ele continuar.

"Disseram que um paciente morreu e dois fugiram." Alexsander falou com um ar misterioso.

"Mas não é comum morrer gente no Hospital Psiquiátrico de Vale dos Valentes?" perguntou Jaime.

"Foi diferente dessa vez, quando a polícia chegou, todos no hospital estavam desacordados no chão." Alexsander continuou a tomar sua canja enquanto compartilhava as notícias que ouvira.

"E o que é pior é que o falecido foi encontrado na entrada principal, morto por envenenamento. Quando questionaram as pessoas do hospital sobre o que havia acontecido na noite anterior, ninguém se lembra de nada."

"E quanto aos dois que fugiram?" Lázaro estava mais interessado nos indivíduos perigosos que escaparam.

"Por enquanto ainda não foram encontrados." Alexsander balançou a cabeça, "Então a polícia vai estar ocupada por um tempo, a segurança pública da cidade provavelmente será mais rigorosa nas inspeções."

Luciana ouviu sem dizer uma palavra, sabendo que os dois pacientes que fugiram eram certamente o Médico Misterioso e o Gordo de Sete.

"A propósito." Ele se lembrou de algo e bateu na mesa, dirigindo-se a Lázaro, "Aquela Paula jogada lá dentro também foi resgatada pela polícia."

Lázaro ficou surpreso, lembrando-se que havia pedido a Alexsander para internar Paula no Hospital Psiquiátrico de Vale dos Valentes, "Como ela está?"

"Ela está numa situação lastimável." Alexsander disse, lançando um olhar para Luciana, que silenciosamente tomava sua canja, pensando que, afinal, Lázaro tinha feito isso para agradar Luciana, então ele tinha que descrever a situação de Paula da pior maneira possível.

Assim, ele exagerou ao dizer, "Quando ela foi resgatada, estava irreconhecível de tanto apanhar, cheia de ferimentos e com dois buracos no abdômen, com as vísceras quase saindo.

"Quando ela acordou, estava delirante, dizendo que tinha uma bomba dentro dela.

"Ah, e uma das pernas dela foi amputada!"

"Você tem certeza que os ferimentos do abdômen dela eram tão graves a ponto das vísceras saírem?" Luciana ficou cada vez mais desconfiada ao ouvir, "E a perna dela, foi apenas quebrada, não foi amputada, certo?"

Não podia ser que, após sua partida, João e os outros quisessem vingá-la, e tivessem machucado Paula mais uma vez?

Ela não achava que isso era algo que João faria.

"Como você sabe disso?" Agora era Alexsander quem olhava para Luciana com surpresa.

As informações sobre o Hospital Psiquiátrico de Vale dos Valentes eram confidenciais, então ainda não havia notícias divulgadas, e até ele sabia disso através de fontes internas.

Luciana baixou as pálpebras e continuou a tomar sua canja em silêncio.

O pequeno orifício no abdômen de Paula tinha sido feito por ela, como não saberia?

"Como ela foi encaminhada agora?" perguntou Lázaro, lançando um olhar significativo para Luciana.

"Ela foi levada para o hospital", Alexsander sorriu, "Foi ela mesma quem entrou no Hospital Psiquiátrico de Vale dos Valentes, não tem nada a ver conosco. Além disso, ela está quase ficando louca agora."

No hospital da cidade.

Paula, de fato, estava quase se tornando uma paciente psiquiátrica, ou melhor dizendo, estava quase sendo tratada como tal pela polícia.

"Então, o que vamos fazer agora?" André perguntou com cautela, "Paula está nesse estado, e aquele homem de preto nem se deu ao trabalho de aparecer, é óbvio que ele nos descartou."

Ao dizer isso, havia claramente um tom de ressentimento em sua voz, "Vocês seguiram o conselho dele e caluniaram Leandro, e agora, além de destruírem sua própria reputação, também acabaram com qualquer relação com Leandro, mas ele não cumpriu nada do que havia prometido para nós."

"Você está me culpando por isso?" Sra. Velha Rocha olhou para André, furiosa.

Embora André não ousasse dizer em voz alta, a expressão em seu rosto era evidente.

"Está bem, está bem, eu fiz tudo pelo bem da nossa família Rocha, arrisquei até minha própria dignidade, e agora vocês estão me culpando!" Sra. Velha Rocha riu com desprezo, "Fiquem tranquilos, enquanto eu estiver viva, a família Rocha não chegará a um beco sem saída."

"Que solução você ainda tem?" Os olhos de André se iluminaram imediatamente.

Caio também levantou a cabeça, olhando para Sra. Velha Rocha com expectativa.

"Eu não queria usar este método, porque seria o mesmo que nos rebaixarmos perante São Verde," Sra. Velha Rocha disse com um sorriso zombeteiro, "Mas agora estamos sem opções, e mesmo que não queiramos, não temos escolha a não ser pedir ajuda a eles."

André e Caio ficaram atônitos por um momento. Eles sabiam que o Grupo Rocha de Nova Esperança do Sol era um ramo que se separou do Grupo Rocha de São Verde, e que na época da separação, houve uma grande discórdia, levando a uma quase total falta de comunicação entre os dois lados.

Naquela época, a Sra. Rocha, já idosa, surpreendentemente disse que iria pedir ajuda ao Grupo Rocha de São Verde, o que certamente os deixou perplexos.

"Vocês foram ver a Paula?" a Sra. Rocha perguntou novamente.

André e Caio se olharam, mas nenhum dos dois disse nada.

"Imbecis! A Paula será muito útil para nós no futuro!" a Sra. Velha Rocha disse com uma expressão sombria, lançando um olhar severo para seus dois filhos, "Levantem-me, vamos ver a Paula!"