Minha Noiva É Uma Grande Chefe romance Capítulo 151

André e Caio, embora não compreendessem, seguiram as instruções de Sra. Velha Rocha e ajudaram-na a sair da cama, dirigindo-se para ver Paula.

Paula estava hospedada no mesmo andar que Leandro, no décimo sexto andar. Assim que chegaram à porta do quarto de Paula, viram Luciana caminhando lentamente pelo corredor do outro lado.

Luciana não tinha ido ao hospital visitar Leandro por causa de Lázaro haver sofrido um acidente no dia anterior. À tarde, ela finalmente teve um tempo livre e apareceu.

Ela também viu as pessoas de família Rocha, mas passou por eles sem dar mais do que um olhar, em frente ao quarto de Paula.

Paula também viu Luciana, sentada desajeitadamente na cama, observando Luciana passar diante dela como se não existisse. Embora Luciana não tivesse feito nada em particular, Paula podia ver arrogância, desprezo e schadenfreude em sua postura tranquila e fria.

Por algum motivo, a figura de Luciana a fazia lembrar da mulher mascarada daquela noite, lembrar dela e do homem de óculos escuros cavando um buraco em seu abdômen com um ar sereno.

Era como se ela não fosse uma humana viva para eles, mas um objeto que poderia ser desmontado e manipulado à vontade.

"Ah!" Paula gritou incontrolavelmente, gritando com horror e raiva, "Eu vou matá-los, eu vou matá-los!"

Não só as pessoas paradas na porta, como a Sra. Velha Rocha, mas todo o andar do hospital se assustou com o grito.

"Paula, Paula, agora está tudo bem." A Sra. Velha Rocha apressou-se a entrar e acalmar Paula.

"Vovó!" Paula abraçou a Sra. Velha Rocha e chorou desconsoladamente, "A polícia não acredita no que eu digo! Todo esse sofrimento que eu passei foi em vão?"

"No Hospital Psiquiátrico de Vale dos Valentes estão todos os pacientes psiquiátricos, que não têm capacidade civil."

Vendo essa cena, André não só não simpatizava com Paula, mas começou a zombar dela sarcasticamente, "Mesmo que a polícia acreditasse que alguém colocou uma bomba dentro de você, você acha que haveria uma maneira de punir essas pessoas? Não arrume mais problemas, tá bom? Tudo foi por você própria ir lá à noite?"

Paula rangeu os dentes de raiva. Ela se inclinou nos braços de Sra. Velha Rocha, escondendo o ódio em seus olhos. Ela se lembrava claramente que naquela noite ela ligou para a família Rocha pedindo ajuda, mas ninguém atendeu sua ligação.

A única que atendeu foi Tânia.

Mas agora ela não podia virar as costas, Shawn estava na prisão, o homem de preto estava desaparecido, e sua reputação já estava destruída por ter acusado Leandro injustamente. Se a Sra. Velha Rocha a abandonasse, ela realmente não teria mais ninguém em quem se apoiar.

Então, diante do escárnio de André, ela não disse nada, apenas chorou e perguntou à Sra. Velha Rocha, "Vovó, o que eu devo fazer agora?"

"Não se preocupe, já tenho os planos." A Sra. Velha Rocha acariciou os cabelos de Paula, seus olhos brilharam por um momento, e sua voz carregava um sorriso estranhamente orgulhoso, "Paula, é só seguir os planos da vovó daqui para frente."

Como o quarto de Leandro estava no mesmo andar que o de Paula, ele naturalmente também ouviu o grito de Paula.

Naquele momento, Tânia estava dando canja para Leandro.

A enfermeira que veio trocar o soro murmurou, "Melhor ir para a psiquiatria logo, gritando todos os dias, que assusto."

Tânia hesitou por um momento com a colher na mão, mas continuou a alimentar Leandro com a canja como se nada tivesse acontecido.

Quando Leandro ouviu o grito de Paula, seu olhar escureceu, mas lembrando-se do que Paula tinha feito, ele acabou não dizendo nada.

"Você ainda lembra que sou sua mãe!" Sra. Velha Rocha começou a rir com escárnio assim que entrou, "Eu tenho estado internada no hospital por tanto tempo e você nunca sequer perguntou por mim!"

"E você, durante todo o tempo em que estou internado, se preocupou comigo?" Leandro perguntou friamente, mas depois sorriu, "Ah, como pude esquecer, como você poderia se importar, afinal, você também teve uma parte na minha internação!"

Sra. Velha Rocha ficou constrangida, ela na verdade não queria procurar Leandro, mas ela precisava de dinheiro para seus planos futuros.

Agora que a família Rocha estava arruinada, ela só podia pedir a Leandro, "Me dê duzentos mil, ou então eu vou ao tribunal te acusar de negligência e abandono!"

Tânia, que acabara de voltar de lavar a louça, ouviu isso logo na entrada do quarto e seu rosto também se contorceu em desgosto, ela realmente não esperava que Sra. Velha Rocha tivesse a audácia de aparecer na frente deles.

"Nossa família já rompeu relações com vocês e até temos um documento assinado!" Tânia entrou, dizendo friamente.

"Ah, que ingenuidade!" Sra. Velha Rocha riu com desdém, "Pergunte a um advogado e veja se o vínculo sanguíneo pode ser realmente cortado. Enquanto eu não tiver meios de sustento, ele, sendo meu filho, é obrigado a me manter!"

"Não se esqueça que naquela época você levou a fórmula do perfume da mãe de Luciana! O valor dessa fórmula já é suficiente para cobrir a pensão alimentícia!" A expressão de Leandro mudou, ele não esperava que Sra. Velha Rocha fosse agir assim, depois de um acordo de rompimento de relações, agora ela estava cobrando dele.

"Ah, as circunstâncias mudam", Sra. Velha Rocha torceu a boca. Na verdade, ela poderia vender aquela fórmula por dinheiro, mas ela queria guardá-la para revitalizar a marca de perfumes do Grupo Rocha no futuro.

"De qualquer forma, eu cuidei de você durante sua infância e isso me dá o direito a ser mantida por você. Não peço muito, apenas duzentos mil, e garanto que não voltarei a lhe pedir nenhum centavo de pensão alimentícia."

"Sua garantia não vale nada."