Minha Noiva É Uma Grande Chefe romance Capítulo 210

O grupo de cinco da Turma C realizou uma apresentação explosiva, acendendo o entusiasmo de todos os alunos.

Até Luciana e Lázaro se levantaram inconscientemente com os outros estudantes, admirando a performance do quinteto no palco.

Vinícius e os outros nem sabiam há quanto tempo ensaiavam, mas o show foi extraordinariamente incrível, e a voz de Lília era surpreendentemente agradável.

A melodia de "Stronger" despertou todo o fervor e juventude dos estudantes.

As cenas que viveram no Colégio Alto Paraíso, acompanhadas pela voz rouca de Lília, passavam em suas mentes, uma e outra vez, como um carrossel de memórias.

Muitos estudantes derramaram lágrimas.

Luciana se considerava uma pessoa não muito emotiva, mas naquele momento sentiu seus olhos inexplicavelmente aquecerem.

Ela às vezes invejava esses jovens quase da sua idade, que possuíam uma liberdade e simplicidade que ela não podia ter.

Ela poderia ser veteraninha de Celeste de Vale dos Valentes, a chefe da Ordem das Sombras, poderia ser Médica Divina e Espectral, poderia ser a hacker Loba Cinzenta, ser Q, ser Mestre Hildete...

Mas nunca poderia ser uma criança livre e inocente.

Quando a canção terminou, os cinco no palco se alinharam e fizeram uma reverência na direção de Luciana.

Os outros estudantes do 3º ano do Ensino Médio da Turma C, de repente, cada um com um cravo em mãos, aglomeraram-se ao redor de Luciana, deixando todos os cravos para seus braços.

Luciana, segurando um grande buquê de cravos, sentiu os olhos marejados; ela realmente não esperava por todas essas surpresas naquele dia.

E essa cena tocante foi capturada pelo fotógrafo ao lado.

Naquele momento, eles não sabiam que aquela foto ficaria pendurada na sala de aula da Turma C, 3º ano do Ensino Médio, e se tornaria uma lenda da escola.

Hoje devia ter sido o dia em que Lázaro viu Luciana sorrir mais, desde que a conheceu.

Quando voltaram para a Villa Flor Limpa, Lázaro lançou um olhar para os quarenta e quatro cravos que Luciana segurava e perguntou com um sorriso: "Gosta tanto assim de flores?"

"Por que não gostaria se me dão flores?" respondeu Luciana, olhando para ele.

Lázaro baixou os olhos e sorriu, abrindo o portão da villa, revelando a cena do pátio e deixando Luciana estupefata.

A estrada principal da villa estava ladeada de rosas Carola, com seu vermelho vibrante cobrindo todo o pátio.

Enquanto Lázaro abraçava Luciana e caminhava para dentro, Guilherme correu para fora, segurando um gatinho britânico de pelo curto e disse a Luciana: "Tem muitas flores no seu quarto!"

O pequeno gato também "miou" em concordância.

Inicialmente, Luciana não pretendia criar esse gato que assustava Leônidas, mas quando Guilherme voltou naquele dia, ele imediatamente se apaixonou pelo gatinho e implorou insistentemente para que ela ficasse com o gatinho em casa. Luciana finalmente cedeu.

Assim, o gato britânico de pelo prateado foi chamado de "Peludo" e se tornou um membro da família Rocha.

"Ei, por que você também tem tantas flores?" perguntou Guilherme, olhando para os cravos no colo de Luciana: "Foram todos presentes do Lázaro?"

Luciana lançou um olhar para Lázaro, que sorriu e a abraçou enquanto continuavam a subir para o segundo andar.

Quando se aproximaram da porta do quarto dela, já podiam sentir o aroma das rosas; o quarto estava repleto de rosas Carola.

"Luciana," Lázaro, como um mágico, de repente tirou uma rosa Julieta e a entregou a Luciana: "Antes eu negligenciei, não te dei flores, então hoje eu compensei tudo de uma vez."

Leandro e Tânia estavam chocados, sempre tinham pensado que Lázaro era o animal que havia corrompido sua preciosa filha, mas ao ver a cena, seria que na verdade era o contrário?

Luciana era o animal?

Apenas Guilherme parecia confuso: "Luciana, Lázaro, o que vocês estão fazendo?"

Luciana: "......"

Lázaro: "......"

Nesse momento, uma ligação do Sr. Velho Vasconcelos salvou os dois do constrangimento.

Lázaro pigarreou e, puxando Luciana para se levantar, ignorou os olhares estranhos da família de Leandro ao atender a chamada: "Vovô."

"O que diabos está acontecendo com aquele moleque Tarcísio?" a voz furiosa do Sr. Velho Vasconcelos veio do celular: "Ele é o pai do bebê da filha reconhecida pela família Rocha?"

O bebê da Paula era do Tarcísio?

Lázaro franziu a testa, pensando que, pelo tempo, deveria ser o resultado das ações daqueles loucos no Hospital Psiquiátrico de Vale dos Valentes.

"Tarcísio confessou?"

"Ora, claro que sim!" disse Sr. Velho Vasconcelos, irritado: "Seu tio e sua tia vieram me falar sobre arranjar o casamento com a família Rocha! Disseram que vão fazer a cerimônia para abafar a notícia!"

Lázaro riu friamente, ele não esperava que Tarcísio fosse tão tolerante para ganhar o apoio da família Rocha, disposto a ser um corno resignado.

"Você sabe como eu fui severamente repreendido pelo velho de Rocha agora há pouco?!" Sr. Velho Vasconcelos, naquele momento, desejava despedaçar Tarcísio em pedaços.