Minha Noiva É Uma Grande Chefe romance Capítulo 228

Luciana soltou uma risada fria, movendo os dedos e revelando uma agulha de prata.

"Não há necessidade de tanta complicação."

Se um problema pudesse ser resolvido com uma agulha, ela jamais pensaria em usar duas.

Mas, para sua surpresa, esses dois indivíduos sacaram seringas e injetaram o líquido contido nelas em seus próprios corpos.

"Sr. Vasconcelos!" Jaime exclamou, prontamente se colocando à frente de Lázaro.

Não era à toa que o GTO ousou enviar apenas duas pessoas, eles estavam preparados para isso!

"Sr. Rocha" a voz de Luciana se tornou séria: "esconda-se e proteja-se."

Leandro mal teve tempo de reagir, e os dois jovens que haviam injetado a droga avançaram sobre Luciana como feras selvagens.

Luciana e Lázaro também se lançaram na luta, um na frente e a outra atrás, como um raio.

Enquanto Lázaro avançava, ele ordenou a Jaime: "Vá proteger o Sr. Rocha".

Jaime se aproximou rapidamente e começou a proteger Leandro.

Depois da injeção, a força e a velocidade desses dois aumentaram várias vezes, e seus olhos brilhavam com uma loucura sanguinária.

Ao se enfrentarem, Luciana e Lázaro assumiram uma expressão mais grave, lidando com os ataques, e o ar se encheu de ruídos de golpes e colisões de corpos.

Leandro, protegido ao lado por Jaime, ficou completamente atônito. Quando conheceu Isabela pela primeira vez, ele viu como ela lutava como uma loba solitária, e agora via a mesma cena em Luciana.

Nesse momento, as imagens dela e de sua filha se sobrepunham nos olhos de Leandro, que não conseguia conter a umidade em seus olhos.

Por que essa criança tinha que carregar o mesmo fardo e destino de sua mãe!

Após algumas trocas de golpes, Luciana e Lázaro, em perfeita sincronia, varreram com as pernas e lançaram os dois agressores para dentro da sala de estar.

Como sacos de areia, os dois corpos grandes bateram pesadamente no chão, caindo entre a desordem dos itens espalhados pela sala.

A sanidade remanescente naqueles dois os fez olhar incrédulos para Luciana e Lázaro. A droga que injetaram queimava suas vidas em troca de um aumento múltiplo na capacidade física.

Eles já eram os melhores assassinos do GTO, e com o reforço da droga, uma pessoa normal não poderia vencê-los um a um.

Esses dois ainda eram humanos?

"Vocês realmente subestimaram a situação!" Luciana olhou para os homens e soltou uma risada fria: "Da última vez, Coruja me pegou de surpresa, mas desta vez, sem a desvantagem dos reféns, vocês acham que com uma droga inferior poderiam me derrotar!"

Os dois homens hesitaram e, com rostos sombrios, avançaram novamente com uivos...

No apartamento ao lado, no quarto de Lilia.

Bruna, que estava visitando a casa de Lilia com Karina, inexplicavelmente olhou para a varanda e perguntou: "Lilia, existe um matadouro perto do seu condomínio?".

"Matadouro?" Lília olhou para Bruna como se ela fosse louca: "Nesta área, cada metro quadrado vale ouro. Que empresário teria coragem de colocar um matadouro aqui?"

"Mas eu poderia jurar que ouvi gritos de porcos sendo abatidos" Bruna disse, confusa.

"Impossível" Karina também riu: "Se houvesse um matadouro por perto de Vila Bela, os preços não seriam tão altos."