Minha Noiva É Uma Grande Chefe romance Capítulo 229

Lázaro franziu a testa e olhou para Luciana, que estava enviando mensagens.

"Lázaro, agora não é hora de romances juvenis" disse Alexsander em um tom grave.

Lázaro desviou o olhar e falou com um tom profundo: "De fato, é hora de voltar para São Verde".

"Voltar para São Verde?" Luciana se aproximou com as sobrancelhas levantadas: "Posso pegar uma carona no caminho?"

Lázaro olhou para ela surpreso, pois ainda estava pensando em como convencer Luciana a ir com ele para São Verde.

Luciana mostrou-lhe a tela do celular e ele viu a notícia do desaparecimento de Tarsila e sentiu um peso no coração.

Leandro, percebendo a seriedade no rosto dos presentes, suspeitou de algo.

Ele suspirou e perguntou: "Luciana, você está indo embora?"

"Sim, tenho de ir para São Verde" Luciana se virou para ele e acenou com a cabeça sombriamente: "Agora".

Ela não podia atrasar a busca por Tarsila, um segundo perdido poderia significar a perda de uma pista crucial.

Leandro ficou atônito ao ouvir a voz fria de Luciana dizer lentamente: "Sr. Rocha, o senhor já viu como é perigoso ter isso em suas mãos".

Leandro permaneceu em silêncio.

"Você deve pensar bem, hoje a sorte é que estávamos com você. E se fossem a Tânia e Guilherme, como seria o resultado?" disse Luciana: "É melhor me dar isso."

Leandro olhou silenciosamente para Lázaro e os outros, percebendo que Luciana não evitava falar na frente deles, o que mostrava sua confiança em Lázaro.

Depois de um longo suspiro, Leandro entregou a Luciana o pequeno frasco de poção que havia tirado de debaixo da cama: "Luciana, sua mãe disse que você não deveria se envolver nisso a menos que fosse forte o suficiente. Agora, parece que você está".

Pelo menos ela tinha pessoa ao seu lado pronta para lutar com ela; ela não estaria sozinha, alguém a protegeria.

"Sr. Rocha, obrigada" disse Luciana com seriedade ao receber a pequena poção de vidro reforçado contendo um líquido verde claro e misterioso.

Era essa pequena poção que tinha dizimado a equipe de sua mãe.

Essa expressão de gratidão foi sentida profundamente por Luciana.

Ela estava grata por Leandro ter ajudado sua mãe a esconder-se na família Rocha naquele ano.

Grata por ele cuidar tão bem dela, mesmo sabendo que ela não era sua filha biológica.

Grata por ele ter protegido a poção por tantos anos, mesmo sabendo do perigo que poderia trazer para ele e sua família.

Agora era sua vez de liberar o fardo que aprisionara Leandro por tantos anos; era seu destino e seu fardo a carregar.

Leandro sabia que Luciana havia retornado para encontrar a poção e que, assim que o encontrasse, teria que partir para cumprir uma missão ainda mais importante.

"Vá" disse Leandro com um sorriso: "Mas lembre-se, você sempre terá uma família aqui".

"Certo."

"Fique tranquilo, eu cuidarei bem de Luciana" Lázaro assegurou, colocando o braço ao redor dos ombros de Luciana.

Leandro sentiu uma ponta de tristeza, mas não disse mais nada, apenas acenou para que seguissem com seus planos.

Luciana e Lázaro trocaram olhares e sem demora, pediram a Jaime para levá-los de volta à Villa Flor Limpa para arrumar as malas.

Quanto aos dois assassinos, Jaime mandou alguém levá-los embora, mas Luciana os instruiu a observar cuidadosamente para ver se eles teriam o mesmo destino daqueles que explodiram depois de usar o antídoto da última vez.

Villa Flor Limpa.

"Você não pode me levar consigo?" perguntou Guilherme com os olhos grandes cheios de lágrimas, e Peludo miava em seus braços também.

"Seja obediente, eu voltarei logo."

Essa viagem a São Verde provavelmente significava que ela não voltaria com frequência.

Leandro e os outros tinham suas vidas para viver, ela não poderia levar Guilherme com ela.

"Então lembre-se de voltar para casa logo" disse Guilherme sensatamente, segurando as lágrimas para que não caíssem.

O coração de Luciana se amoleceu, ela se inclinou para abraçá-lo suavemente e depois lhe entregou um objeto: "Fique com isso, é um presente da sua irmã."

"Luciana!" Fabiana e Oswaldo, ao saberem que Luciana estaria de partida, também desceram às pressas do quarto no terceiro andar: "Por que você tem que ir de repente?"

"É uma questão, eu tenho que ir para São Verde" Luciana sorriu para Fabiana.

"Entendo" Fabiana não perguntou mais nada, apenas sorriu e disse: "Não se preocupe, eu também estarei me mudando para São Verde em alguns dias. Embora meu trabalho raramente me dê folga, ainda poderemos nos encontrar em São Verde."

"Isso mesmo, quando nós chegaremos lá, levamos você para jantar" disse Oswaldo, também sorrindo.

"Bem, estou indo" Luciana acenou para a família Rocha e depois se virou para sair com Lázaro, que já a esperava na porta.

Depois que eles saíram, Guilherme, por estar segurando Peludo, deixou cair no chão o objeto que Luciana havia colocado em seus braços.

Tânia o pegou e viu que era a escritura da casa em Vila Bela, no nome de Guilherme.

Tânia arregalou os olhos e estendeu a mão emocionada para pegar Leandro: "Leandro, veja só o que é isso?"

Leandro se aproximou para olhar e também ficou surpreso: "A escritura da propriedade em Vila Bela? Como assim? Por que está no nome de Guilherme?"