Minha Noiva É Uma Grande Chefe romance Capítulo 231

Nesse momento, mais quatro carros pretos apareceram à frente, cercando-os. Os dois primeiros carros viraram a cabeça, formando um ângulo agudo, e estavam prestes a colidir com eles.

"Você é capaz?" Luciana olhou para os dois carros pretos que se aproximavam com um ar sério: "Se não é, me deixa tentar."

Lázaro torceu ligeiramente a boca, soltou uma das mãos e beliscou a delicada bochecha de Luciana, com uma voz ligeiramente amarga: "Luciana! Nunca diga que eu não sou capaz!"

Ele era um homem normal!

Ele era capaz de lidar com muita coisa!

Luciana: "......"

Eu suspeito que você esteja jogando verde, mas não tenho provas!

Lázaro: Estou jogando verde, Luciana, você não entendeu errado.

Luciana:......

Lázaro girou o volante bruscamente e pisou na embreagem. Metade do carro se levantou de repente, ficando de lado, e ele usou a mesma manobra que Luciana havia usado antes em Nova Esperança do Sol, passando rapidamente entre os dois carros pretos antes que eles pudessem fechar o cerco.

Tarsila e Alexsander gritaram, segurando firmemente os assentos do carro, enquanto apenas Luciana começou a rir: "Muito bem, você aprendeu comigo."

Depois de passar entre os carros pretos, metade do carro caiu pesadamente no chão e continuou a avançar rapidamente.

"A esposa ensina bem." Lázaro respondeu, sorrindo.

Luciana levantou uma sobrancelha, percebendo que ele estava ficando cada vez mais ousado. Antes que ela pudesse corrigir o apelido oportunista que Lázaro havia usado, ela viu os quatro carros pretos virando para persegui-los.

"Não saem de perto!" Luciana disse friamente, estendendo a palma da mão direita para Alexsander: "Você trouxe a arma?"

"Trouxe." Alexsander entregou a Luciana o revólver prateado que estava preso em sua cintura.

Luciana segurou a arma, baixou a janela do carro e disparou quatro tiros para trás. Quatro tiros soaram, e as balas atingiram com precisão os tanques de combustível dos quatro carros pretos que os perseguiam.

Com um estrondo, os tanques de combustível explodiram um após o outro, os carros se chocaram uns contra os outros e os homens de preto que estavam dentro deles nem tiveram chance de escapar, sendo destruídos junto com os veículos, livrando-se completamente da perseguição.

"Viva, Luciana!" Alexsander se animou, fazia muitos anos que não via Luciana em ação.

Mas seu movimento foi tão grande que ele bateu no braço esquerdo ferido de Tarsila.

"Ah!" Tarsila franziu a testa com dor, e Alexsander rapidamente se conteve, pedindo desculpas repetidamente: "Desculpa, desculpa, me empolguei e não prestei atenção!"

"Como está o ferimento?" Luciana jogou a arma de volta para Alexsander e estendeu a mão para verificar o ferimento de Tarsila.

"Nada, não é grave." Tarsila balançou a cabeça: "Não atingiu nada vital".

Luciana olhou para os olhos determinados de Tarsila, ela já havia notado o sangue na faca de Tarsila.

Certamente não era o sangue da própria Tarsila.

Ela viu um reflexo de si mesma em Tarsila, a garota era como ela em alguns aspectos, como uma loba solitária, sempre minimizando os ferimentos sofridos, sempre preferindo lamber suas próprias feridas na solidão, envolvendo-se como uma arma indestrutível.

"Professora Rocha, como vocês me encontraram?" Tarsila perguntou com curiosidade.

"O outro lado soltou muitas informações falsas, nossas pessoas estavam procurando você em grupos diferentes." Luciana respondeu indiferentemente: "Tivemos sorte, e você também teve sorte, aconteceu de nos encontrarmos."