Minha Noiva É Uma Grande Chefe romance Capítulo 232

Luciana e alguns outros observavam com expressões frias as marcas brancas que se formavam na janela do carro, enquanto fora do veículo, assassinos freneticamente os perseguiam.

Depois de ter sido baleado na última vez em Nova Esperança do Sol, Lázaro modificou todos os carros para que fossem à prova de balas, incluindo os pneus. Portanto, não estavam preocupados com o fato de os assassinos armados poderem quebrar as janelas.

No entanto, a quantidade de motociclistas era simplesmente grande demais. Não importava como Lázaro tentasse desviar para a esquerda ou para a direita, derrubando um, sempre havia vários outros prontos para atacar novamente.

Alguns assassinos, quando derrubados, intencionalmente deslizavam suas motocicletas contra as rodas do carro. Se Lázaro não tivesse sido habilidoso, eles quase teriam capotado.

Depois de passar por esse trecho da estrada, havia um penhasco à direita e trilhos de trem abaixo. Se eles perdessem o controle e capotassem, era muito provável que caíssem direto nos trilhos com o carro.

À frente, os homens repetiram o mesmo truque de antes, posicionando um caminhão com um contêiner na estrada, bloqueando o caminho.

Desta vez, a estrada era muito estreita; apenas o caminhão bloqueava completamente a passagem, e os veículos que haviam explodido antes não deixavam outra rota de escape!

Se fosse uma luta um contra um, sem restrições de espaço, Luciana sozinha poderia lidar com eles facilmente.

Mas com o espaço limitado, eles só podiam tentar encontrar uma maneira de fugir.

De repente!

Luciana, com os ouvidos atentos, olhou para a frente e para baixo, na direção dos trilhos.

O som do apito do trem se aproximava, e um trem de carga com os faróis acesos avançava ao longe.

"Tio, vamos arriscar?" perguntou Luciana, apontando para o trem que se aproximava.

"Vamos!" respondeu Lázaro imediatamente, entendendo o que ela queria dizer. O carro virou e voou direto do penhasco, colidindo com o trem de carga lá embaixo.

"Ah!" Alexsander gritou em pânico quando eles caíram, abraçando Tarsila: "Por que vocês não me perguntam se eu tenho coragem ou não?"

"Cale a boca! Husky!" Os ouvidos de Tarsila estavam doendo com o grito.

Era uma jogada arriscada. Se Lázaro calculasse mal, o carro poderia colidir diretamente com o trem ou passar por cima dele e cair do penhasco do outro lado.

Mas não havia "se".

Com um som surdo, o carro pousou firmemente no topo do vagão do trem.

Os motociclistas não esperavam por essa ação repentina e ficaram atônitos.

Mas rapidamente se recuperaram e seguiram o carro de Lázaro, descendo em direção aos trilhos do trem.

Alguns bateram no trem e foram triturados pelas rodas em movimento, enquanto outros passaram por cima do vagão e caíram do outro lado do penhasco.

Ainda assim, restavam cerca de dez homens que também caíram no topo do trem.

Os motociclistas desceram de suas motos e se aproximaram do carro deles, armados.

Luciana e seus companheiros também saíram do carro para o confronto.

O trem avançava com um rugido, e o vento frio e violento soprava por trás deles, agitando suas roupas e desordenando seus cabelos.

No céu profundo da noite, a lua solitária ainda pairava alta, e a luz fria da lua derramava-se sobre eles, estendendo suas sombras ao longo do chão.

Os motociclistas atacaram primeiro, avançando com as armas em mãos em direção a Luciana e seus companheiros.