Minha Noiva É Uma Grande Chefe romance Capítulo 367

Todos ficaram atônitos.

Como ela voltou?

Não foi presa?

Luciana viu Edilene, levantou ligeiramente as sobrancelhas e um brilho quase imperceptível cruzou seus olhos.

Edilene, parada na entrada, lançou um olhar rápido sobre todos e finalmente fixou seu olhar em Luciana, que estava sentada num canto. Ela se aproximou e, olhando para Luciana, perguntou com os dentes cerrados, "Foi você quem fez isso?"

Ela pensou por um momento que isso não tinha nada a ver com ela, e a pessoa na família Rocha que mais tinha problemas com ela era Luciana.

Luciana estava relaxada, encostada na cadeira, com as mãos sobre o encosto, olhando friamente para Edilene.

Vendo Luciana dessa forma, Edilene ficou ainda mais irritada. Seu rosto delicado quase se torceu, mas ela ainda tentou manter sua imagem, "Eu sei que você não está feliz por eu me tornar sua irmã, mas, afinal, ontem foi uma festa da família Rocha. Agindo assim, você colocaria toda a família Rocha sob os holofotes. Você não pensou na família Rocha?"

Seu tom de voz soou como se estivesse certa de que Luciana era a responsável.

Zuleide olhou para as duas e perguntou com uma ruga na testa, "O que está acontecendo? Edilene, como você voltou? E o que você acabou de dizer sobre Luciana ter feito isso? O que isso significa?"

A capacidade da Polícia Federal era conhecida por todos ali presentes.

Ninguém poderia sair de lá após entrar.

"Vó, eles investigaram e descobriram que eu não fiz aquilo. Mas por que eles foram atrás de mim na família Rocha? Definitivamente, alguém está tentando me incriminar," disse Edilene com insinuação.

Todos os olhares se voltaram para Luciana.

Experimentos com vírus em bebês não eram brincadeira. Se Edilene fosse acusada de tal crime, sua vida estaria arruinada.

Ela acreditava que Luciana a denunciou para impedi-la de ficar com Lázaro.

Ela não acreditava que Luciana tivesse poder sobre a Polícia Federal.

Só poderia ter sido uma denúncia!

Zuleide olhou para Luciana, séria, e perguntou, "Luciana? Isso é verdade?"

Os outros membros da família Rocha também olhavam para Luciana, esperando sua resposta.

Não era uma questão menor. Se mal administrada, poderia destruir a família Rocha.

Luciana era parte da família Rocha, eles não acreditavam que ela faria isso!

Somente Jairton, com seus olhos profundos fixos em Luciana, parecia querer vê-la por dentro.

Mas ela permanecia ali, impassível, até mesmo diante dos olhares de dúvida de sua família, sem mudar a expressão no rosto por um segundo sequer.

"Não," disse Luciana, levantando-se da cadeira com voz fria.

Na verdade, tinha sido ela.

A resposta que ela queria estava quase clara. Enviar Edilene para a Polícia Federal era apenas para confirmar algo.

Mas, inesperadamente, Edilene foi liberada.

A ordem para prender Edilene veio diretamente de Lázaro, e foram seus homens que a executaram.

E ele tinha instruído que ninguém deveria entrar em contato com Edilene.

Agora, Edilene estava livre...

Luciana ergueu os olhos para Edilene, um brilho frio cruzou seu olhar.

Edilene se sentiu desconfortável sob seu olhar, sentindo um medo momentâneo.

Depois de gritar a noite toda, sua garganta doía, e só de pensar naquela pequena cabana, ela sentia calafrios.

Pior ainda, ela foi levada na frente de tantas pessoas!

Ela acabara de voltar para a família Rocha e já estava pregada no mural da vergonha.

"Como pode não ser você? Só você não queria que eu voltasse para a família Rocha. Luciana, sei que você me odeia, mas você não pode deixar toda a família Rocha passar vergonha, não podemos esquecer o que aconteceu antes?" Edilene falou, sempre mencionando a família Rocha, o que também afetou o humor dos outros membros da família.