Minha Noiva É Uma Grande Chefe romance Capítulo 498

Lázaro recebeu o documento, uma ordem emitida pela sede central, mas sem indicar sua origem.

O alvo era a base de pesquisa de vírus do GTO, situada em Cidade Marítima!

Esse documento exigia que Lázaro fosse secretamente até lá, com Clovis coordenando discretamente a partir da sede em São Verde, e o capitão da equipe de três ficando de prontidão a qualquer momento.

Era uma configuração que jamais seria enviada nessa época do ano.

Lázaro esfregou os dedos, perguntando-se: "Alguém dentro da agência está nos ajudando?"

Clovis, porém, negou: "Liguei para a sede central esta manhã, eles ainda estão irritados por eu ter permitido que Luciana entrasse na área de combate, além de você e o husky divulgarem a localização da zona de guerra, definitivamente não enviariam tal documento."

Lázaro estreitou os olhos.

Se as pessoas da sede central não enviariam tal ordem, de onde ela veio então?

Clovis tocou na mesa com o dedo: "Qual é a primeira regra quando entramos para a equipe?"

Lázaro arqueou uma sobrancelha: "Obedecer incondicionalmente às ordens superiores!"

"Exato, já que temos o documento, mesmo que seja altamente confidencial e não exija notificar o diretor ou outros, devemos executar a missão."

Lázaro e Clovis trocaram um sorriso, independentemente da autenticidade do documento, agora era de grande ajuda para eles.

Afinal, a sede da Delegacia X ficava em Cidade Marítima!

Lázaro passou todo o comando da Delegacia X para Clovis, enquanto secretamente informava Jaime para acompanhar, ordenando que Alexsander protegesse a todo custo a base de bombas de Horácio, e Atílio ficasse de prontidão, aguardando para apoiar em Cidade Marítima.

Na manhã seguinte, sem esperar por Lázaro, Luciana foi cedo para a família Vasconcelos.

No dia anterior, Luciana já havia organizado tudo, informando a Leandro que precisaria se ausentar de São Verde por um tempo.

Leandro não fez muitas perguntas, ninguém poderia impedir Luciana de fazer o que queria.

Na família Vasconcelos.

Lázaro também falou com o Sr. Velho Vasconcelos e outros: "Vô, vou para Cidade Marítima com Luciana, minha avó também ligou para minha mãe há algum tempo, pedindo para eu fazer uma visita quando possível."

Sr. Velho Vasconcelos suspirou profundamente, mostrando certa relutância ao pensar na casa da avó de Lázaro.

Renata sentia o mesmo, hesitante em falar, parecendo descontente com a ida deles para Cidade Marítima.

Depois de pensar por um momento, Renata finalmente falou: "Lázaro, não tem problema se você não for, a casa da sua avó não é tão importante, é apenas lamentação sem doença, para que incomodar?"

Luciana achou estranho, como Renata poderia desprezar tanto a própria família?

Xavier também discordou: "Não há nada de bom na casa da sua avó, além do mais, você vai levar Luciana junto, e se ela for maltratada?"

Sr. Velho Vasconcelos também falou lentamente: "Realmente, há tantos anos que não nos relacionamos com a casa da sua avó, não deve ser nada bom chamá-lo agora."

Segurando a mão de Luciana, Lázaro garantiu à toda a família: "Com Luciana ao meu lado, ela definitivamente não será maltratada, podem ficar tranquilos."

"Mas eu não consigo ficar tranquila." Renata reclamou: "Sua avó não é fácil, ainda me lembro como ela prejudicou seu pai."

Ao mencionar isso, os olhos de Renata se encheram de lágrimas, claramente magoada.

Xavier prontamente abraçou Renata: "Já se passaram tantos anos, por que ainda chora ao lembrar?"

"Como não chorar? Sendo ambas filhas, não consigo entender, como ela pode ser tão parcial? É como se eu não fosse sua filha de verdade!"

Renata retirou seu colar, que continha uma chave delicada, e abriu a caixa.

"Luciana, venha sentar-se aqui," disse Renata, batendo na cadeira à sua frente.

Quando Luciana se sentou, viu dentro da caixa um anel.

Era de um design antigo, mas o material ainda brilhava intensamente, mostrando seu alto valor.

Renata pegou o anel e o colocou nas mãos de Luciana, olhando para ele com relutância.

Não era porque ela hesitava em dá-lo a Luciana, mas porque aquele anel era extremamente importante para ela.

Mais até do que a própria vida.

"Isso foi deixado pela minha avó, a pessoa que mais me amou em toda a família Cardoso," disse Renata com a voz embargada, enxugando as lágrimas que caíam.

Luciana mexeu os lábios, incapaz de aceitar algo tão importante, estava prestes a recusar, mas Renata segurou sua mão.

"Luciana, este é o tesouro da família Cardoso, também é a prova de liderança da família. Por muitos anos, a avó de Lázaro procurou por isso, mas eu nunca o revelei."

"O anel para mim?" Ela não tinha o menor interesse na posição de líder da família Cardoso.

Renata mordeu o lábio, dizendo: "Quando minha avó me deu, eu sabia que, com minhas habilidades, seria impossível governar as pessoas de Cardoso. Além disso, depois de me casar com São Verde, eu preferia não me envolver demais nos assuntos de Cidade Marítima. Originalmente, eu guardava este anel para a futura esposa de Lázaro, mas agora que você apareceu, naturalmente deve ser seu."

"Eu pretendia entregá-lo a você em uma ocasião formal, como o casamento de vocês, mas como agora vocês estão indo para Cidade Marítima e para a família Cardoso, tive que antecipar."

Dizendo isso, Renata tirou um caderno do bolso e, pegando uma caneta, começou a escrever alguns nomes de cima para baixo na página.