Minha Noiva É Uma Grande Chefe romance Capítulo 652

Amaury Fernandes estreitou os olhos, surpreso ao descobrir que seu filho, o mais comportado, era capaz de causar tanto tumulto pelas costas.

E ainda procurou o mercado negro, aproveitando-se de sua própria autoridade!

Ele realmente havia subestimado esse filho problemático!

Com um chute, Amaury acertou o queixo de José, quase quebrando sua mandíbula, “Seu animal, cale a boca! Inútil!”

José estava com tanta dor que não conseguia falar.

Amaury, desinteressado, voltou a se sentar, “Lázaro, entre.”

Lázaro então abriu a porta e entrou, seu olhar frio e distante varreu o chão como se visse vermes, “Amaury.”

“Desta vez, eu falhei na disciplina; toda a perda sofrida pela família Rocha será de minha responsabilidade. Volte e diga à Luciana que eu também investigarei secretamente o assunto dos biônicos. Diga para ela não se preocupar. Com o Cinco Venenos desaparecido, só podemos esperar.”

Lázaro concordou, “Certo, estou ciente.”

Amaury suspirou profundamente e tirou um contrato, “Isto deve compensar Luciana e a família Rocha. As perdas serão calculadas à parte.”

Lázaro olhou o documento, era um contrato de negócios internacional.

Sem fazer esforço, renderia um lucro líquido de trezentos bilhões em um ano.

Lázaro não hesitou em aceitar o contrato, sabendo que aquilo definitivamente acalmaria Luciana, a pequena obcecada por dinheiro!

“Amaury, então eu vou indo.” Lázaro sorriu, lidar com José não requeria sua intervenção.

José estava tão reprimido por Amaury que nem conseguia falar, e Lucinda havia sido levada para investigação. Parecia que as coisas finalmente se acalmarão por um tempo.

Rui Cardoso segurava o contrato, quase explodindo de alegria.

Trezentos bilhões! Era o equivalente a três anos do seu salário!

Agora, com isso, ele poderia pedir um bônus a Luciana!

Lázaro observava Rui com uma expressão desdenhosa.

Não era à toa que ele era o aprendiz de Luciana; até na forma como olhava para o dinheiro, era idêntico a ela.

Não surpreendia que Alexsander Matos fosse tão meticuloso com dinheiro; era uma tradição do Vale dos Valentes!

“Atchim!”

Alexsander acabara de acordar e quase rasgou sua ferida com um espirro.

Horácio Ribeiro rapidamente o segurou, “Não te disse para não fazer movimentos bruscos? Não percebe quantos ferimentos tem?”

Horácio havia ficado no hospital dia e noite, esperando ansiosamente por Alexsander acordar, com os olhos quase inchados de tanto chorar.

“Estou bem, deve ser Lázaro falando mal de mim pelas costas, senão não estaria espirrando!” Alexsander se apoiava no cabeçalho da cama, todo enfaixado, mal conseguindo mover as mãos, só podendo mexer os olhos, “Horácio, você não contou para minha família, né?”

Horácio balançou a cabeça, “Não, ouvi meu pai dizer que o velho não estava muito bem de saúde, tive medo de preocupá-lo, então não disse nada.”

Alexsander finalmente se tranquilizou, “Melhor assim, senão nem sei como eles ficariam preocupados, ai, estou com fome. E Atílio Venancio? Ainda não acordou?”

“Você quer falar sobre quantas coisas de uma vez?” Horácio segurava uma marmita térmica, alimentando Alexsander, “Atílio ainda não acordou. Tarsila Figueiredo foi até o quarto dele, não se preocupe. Luciana disse que foi por causa da anestesia, que ele vai acordar um pouco mais tarde.”

Alexsander mastigava a comida e assentia, “Hmm, se Luciana e o chefe estão cuidando, com certeza não tem problema. Eu sei, não estou preocupado, está tudo bem.”

Embora dissesse não estar preocupado, os olhos de Alexsander praticamente saltavam para fora da porta.

Horácio não teve escolha e, deixando de lado a caixa térmica, empurrou a cadeira de rodas até o quarto de Atílio, ajudando Alexsander a se deslocar.

"Normalmente não vejo vocês dois tão próximos, não podia esperar um pouco?" Horácio estava preocupado com Alexsander, temendo que ele agravasse seus próprios ferimentos.

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