Minha Noiva É Uma Grande Chefe romance Capítulo 789

Luciana e Lázaro tiveram uma tramitação especialmente tranquila, e, após o almoço, em menos de meia hora, já haviam concluído tudo o que era necessário.

Eles pegaram todos os documentos e identificações fornecidos pela autoridade superior.

O casal então foi imediatamente de carro para a prisão HK.

Após a reformulação da Delegacia X, alguns prisioneiros que estavam detidos em suas celas subterrâneas foram transferidos para lá.

Eles estavam detidos junto com traidores do país e até mesmo alguns suspeitos de crimes especiais.

A segurança era tão rigorosa que até uma mosca voando no ar seria abatida por armas a laser escondidas em cada canto.

Era a primeira vez que Luciana visitava essa prisão, e ela olhava ao redor discretamente.

As faixas de luz verde no chão davam a ela a sensação de estar caminhando em uma nave espacial de alta tecnologia, como aquelas de filmes de ficção científica.

"Os criminosos que capturarmos no futuro também serão trazidos para cá?" Luciana de repente pensou em algo e virou-se para olhar para Lázaro.

O homem assentiu sem hesitar: "Os problemas com traidores na Delegacia X alertaram as autoridades. De agora em diante, independentemente do departamento especial, os criminosos capturados serão trazidos para cá. Sem uma permissão especial, ninguém poderá retirá-los daqui."

E essa autoridade superior era o líder que supervisionava todos os departamentos especiais.

Um brilho passou pelos olhos de Luciana.

Enquanto falavam, eles foram levados até a cela onde Marcos estava detido.

Como uma figura proeminente de uma organização perigosa internacional, ele estava confinado sozinho em uma sala de ambiente prateado.

Vestindo um uniforme cinza de trabalho, com algemas eletrônicas pretas nos pulsos, ele apenas levantou o olhar brevemente ao ver eles e então virou-se, concentrando-se no trabalho manual à sua frente.

Lázaro apertou ligeiramente os olhos e fez um sinal para que o guarda se retirasse.

Luciana, através da janela de observação, puxou um banco para se sentar, "Sua vida aqui é bem melhor do que a do seu irmão, que passou mais de dez anos trabalhando na terra no interior."

Ao ouvir isso, Marcos estremeceu, e a agulha de bordar perfurou a ponta do seu dedo.

Gotas de sangue vermelho brilhante caíram, e ele, como se estivesse anestesiado, finalmente mostrou uma reação em seu rosto indiferente, "Você viu Roberto?"

Luciana naturalmente assentiu, "Vi sim, ele está comigo agora."

"Impossível!"

Marcos negou veementemente.

Pegando um pedaço de papel para limpar o sangue de sua mão, ele disse com certeza: "Antonio prometeu cuidar de Roberto. Você, uma jovem, acha mesmo que pode tirar alguém das mãos do chefe da família Teixeira? Falar é fácil, até que a língua falhe!"

Lázaro se sentou ao lado de Luciana, "O 'cuidado' que você menciona inclui ser exilado em uma pequena vila montanhosa, ao lado do irmão que Antonio mais detesta?"

A fala sem emoção do homem fez Marcos pausar novamente.

Luciana sorriu levemente, adicionando com uma voz suave, "Ah, e ele ainda tem que chamar Mário de pai. Provavelmente, ele nem sabe da sua existência."

"Marcos, você sabia que as pessoas que guardam seu irmão naquela pequena vila nem conseguem vencer o meu subordinado mais fraco?"

As palavras cortantes, como um punhal, eram suficientes para torturar uma pessoa até a loucura.

A única pessoa que Marcos realmente se importava era seu irmão. Desde que Luciana mencionou essa última parte, ele jogou o que estava em suas mãos e agarrou as barras da cela, "O que você quer, afinal?!"

"Há mais de dez anos, você, como um dos acionistas da família Duarte e da família Pinto," Luciana começou sem ir direto ao ponto, mencionando alguns fatos que ela havia descoberto recentemente, "se aliou a Vicente para roubar a fórmula de medicamentos da família Duarte, conspirando com Mário e causando a ruína e morte da família Duarte. Eu quero que você testemunhe em tribunal, provando os crimes cometidos por Vicente naquela época, para reabilitar a família Duarte."

Após dizer isso, Lázaro olhou para Marcos.

Seus olhos, agora frios e completamente diferentes da ternura mostrada a Luciana, "Marcos, mesmo assim, você ainda está disposto a trabalhar para Antonio?"

Marcos mostrou um vislumbre de luta em seus olhos, ele também não queria, mas...

O homem de meia-idade com têmporas grisalhas mordeu o lábio, um vislumbre de resolução passando por seu rosto, "Naquela época, a família Duarte cometeu muitas injustiças, fazendo alianças por dentro e por fora, vocês não vão me fazer testemunhar falsamente!"

"Agora que a organização está fragmentada, eu sou apenas da família Teixeira, vocês não vão me fazer trair minha família!"

"Sua família?"

Luciana apenas achou isso ridículo, "Antonio nunca te considerou parte da família. Da sua linhagem, agora, além de você e seu irmão, mortos estão mortos, arruinados estão arruinados."

Ela segurava um tablet, e com alguns toques, trouxe à tona alguns dados que Lorena havia dado a ela.

"Seus pais, sua esposa." As mãos viraram, e as imagens no tablet foram mostradas a Marcos, "Todos abandonados no deserto, tudo isso foi feito pessoalmente por Vicente e seus homens."

Luciana, que estava sentada há muito tempo, sentiu-se cansada.

Ela se levantou para se movimentar um pouco, "Marcos, eu não vim aqui para negociar com você. Mesmo que você não concorde, como um criminoso de grande importância, você deve testemunhar comigo no tribunal. Eu tenho maneiras de fazer você falar a verdade, o que estou dizendo agora é apenas para te dar uma chance de vingança."

"Vingança?"

Marcos apertou a mão lentamente, como se ondas se movessem pelo ar.

A porta de aço apenas se dobrou um pouco, e as algemas eletrônicas em suas mãos emitiram um agudo alarme.