Minha Noiva É Uma Grande Chefe romance Capítulo 790

Em seguida, o rosto de Marcos mudou de expressão e, contorcendo-se, caiu no chão.

Um grito de dor ecoou pelo espaço não muito amplo.

Luciana e Lázaro ainda não haviam reagido quando, imediatamente, guardas entraram correndo.

Eles examinaram a deformação das barras de ferro da cela, com um olhar de confusão: "Estranho, quando ele entrou, a detecção indicava que seu poder interno não era tão profundo, como ele conseguiu dobrar as barras especiais dessa forma?"

Luciana mexeu as orelhas, "Detectar poder interno?"

Isso é brincadeira, certo?!

Como algo tão etéreo poderia ser verificado?!

No entanto, os guardas estavam sérios, "Isso foi trazido especialmente de cima. Disseram que foi desenvolvido por especialistas, não sei qual é o princípio, mas a pessoa responsável pelo equipamento disse que Marcos não era tão poderoso."

Mas agora Marcos conseguiu dobrar as barras.

Isso prova que, ou o aparelho era falso, ou a pessoa responsável pelo aparelho era alguém que a Família Antiga tinha infiltrado, monitorando constantemente os membros da Família Antiga aprisionados!

O jovem casal percebeu isso ao mesmo tempo.

Luciana, decidida, afastou os guardas e avançou a passos largos.

Tirou uma pílula do bolso, abriu a boca de Marcos e a enfiou.

Seu movimento foi tão suave que Marcos engoliu o objeto antes que os guardas pudessem reagir.

Um deles agarrou o pulso de Luciana, "O que você deu para ele comer?!"

"Allan!"

"Luciana!"

Lázaro avançou com passos largos, separando Luciana e o guarda, "No escritório da NH, o chefe e o vice-chefe têm o direito de usar todos os meios possíveis em casos especiais de suspeitos de crimes. Solte sua mão!"

"Allan, o vice-chefe está correto," um homem de grande estatura puxou a roupa de seu companheiro, "Solte ela agora!"

A mulher chamada Allan piscou duas vezes, um olhar de relutância e questionamento caiu sobre Luciana.

Justo quando o guarda masculino estava prestes a perder a paciência, ela finalmente soltou a mão relutantemente, "Mas também não se pode simplesmente enfiar qualquer coisa na boca, prisioneiros não têm direitos humanos?"

"Você fala de direitos humanos com criminosos de organizações maléficas internacionais?"

Luciana não sabia se ria da ingenuidade dela ou da simplicidade, "Garotinha, quantos anos você tem? Seu professor nunca te disse que os criminosos aqui são extremamente malvados, que morrer cem vezes ainda seria pouco?"

"Eu..." Allan tinha apenas vinte anos, aparentemente um pouco mais velha que Luciana.

Ser repreendida por alguém mais jovem deixou seu rosto alternando entre vermelho e pálido, mudando incessantemente.

Mas Luciana interrompeu suas palavras de acusação novamente, "Marcos, o que você tem agora no estômago é o mesmo veneno que dei ao seu irmão. Não me importa quais sejam os objetivos da Família Antiga, se você não aparecer no tribunal depois de amanhã, você e seu irmão poderão ir encontrar sua família imediatamente!"

"Quem, quem é você?!" Os olhos de Marcos estavam cheios de raiva.

A dor em seu abdômen era como se estivesse sendo cortado por facas, fazendo sua voz tremer. Curiosamente, Luciana não sabia o que havia colocado no remédio. A dor não o fazia desmaiar, pelo contrário, tornava-o mais lúcido.

Quanto mais lúcido, mais a dor se multiplicava.

Um ciclo interminável de agonia.

Luciana olhou para baixo, com um olhar dominador, "Eu sou seu pai."

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