Minha Noiva É Uma Grande Chefe romance Capítulo 872

O rosto de Lázaro também se encheu de ira, e ele disse friamente, "Você não pode ficar com medo de encontrá-la para sempre. Eu também tenho algo a dizer para a mãe, vamos entrar juntos."

Xavier hesitou por um momento, ponderou brevemente, "Vou entrar com você. Embora ela provavelmente ainda não queira falar comigo, seria bom vê-la ao menos uma vez."

No momento em que entraram, Renata estava vestida com um elegante qipao azul-escuro, sentada com dignidade, passando por algumas contas de pérolas, com uma expressão tranquila.

Clarissa, com os pés balançando, alternava entre apertar uma pérola vermelha e uma amarela, animada, dizia, "Mãe, eu também quero fazer, eu também quero!"

Renata franzia ligeiramente a testa, mas seus lábios esboçavam um sorriso, "O que você vai fazer, só vai desperdiçar essas joias. Daqui a pouco, elas vão estar espalhadas por toda parte, e alguém terá que se dar ao trabalho de pegá-las."

Xavier mantinha os lábios firmemente fechados, olhando para Renata com um olhar cheio de ternura e tristeza.

Ele não pôde se conter e deu um passo à frente, "Joias, temos quantas você quiser, eu poderia até pegar as estrelas do céu para você se pedisse!"

Renata olhou para Xavier surpresa, endireitou-se imediatamente, e logo depois voltou sua atenção para as contas, murmurando suavemente em concordância.

No entanto, Clarissa, ágil, saltou da cadeira, correndo até Xavier com suas pequeninas pernas, ofegando - como um pequeno bolinho de arroz pulando para os braços de Xavier.

Ela ergueu a cabeça, seus olhos brilhando, imitando Xavier, "Joias, temos quantas você quiser, hein!"

E, de maneira manhosa, continuou, "Pai, me segura! Quero subir nas alturas!"

Xavier sentiu seu coração aquecido, como se tivesse comido uma fruta cristalizada, e abraçou Clarissa com carinho.

Renata lançou-lhes um olhar de soslaio, um lampejo de tristeza em seus olhos, mas continuou com o que estava fazendo sem pausa.

Lázaro, sentado diante de Renata, falou, "Mãe, o pai biológico da Luciana foi encontrado, é o Samuel da família Fernandes."

Renata pausou, ao ouvir o nome de Luciana, um brilho retornou a seu rosto, feliz por Luciana, "Isso é maravilhoso, Luciana é a melhor e mais excepcional menina que já conheci. Encontrar seu pai biológico é ter mais um apoio. Lázaro, você realmente se superou!"

Lázaro, "..."

Renata adicionou, "Você precisa tratar bem a Luciana, se você a maltratar, e o Deus da Guerra vier atrás de você, não espere que eu interfira."

"Sim. Ontem, Amaury me pediu para convidar você, o pai e o avô para a festa de reconhecimento de parentesco da Luciana." Lázaro, com os olhos abaixados, não estava preocupado se Renata não quisesse ir.

Se Renata não quisesse ir, ele não insistiria, ela era sua mãe, e ele respeitaria sua vontade.

"Eu irei." Renata falou seriamente, "Mesmo que eu não vá como membro da família Vasconcelos, eu me considero uma mãe para Luciana, a vejo como se fosse minha própria filha."

As questões dela com a família Vasconcelos eram problemas deles. Se ela não fosse e isso causasse fofocas sobre Luciana, ela realmente não gostaria disso.

"Tenho outra coisa para discutir com você, vamos para um lugar mais reservado." Lázaro, com uma sombra passando por seu olhar, seguiu Renata para um cômodo mais íntimo.

Xavier franziu a testa, confuso, sem entender o que poderia ser tão sigiloso.

A noite caiu densa, na mansão principal da família Vasconcelos.

"Lázaro, seu inútil, eu realmente me arrependo de ter um filho como você, foi um desperdício criá-lo, você está do lado da sua mãe querendo o divórcio!" Xavier, cambaleante, com passos incertos entrou no salão, seu rosto corado, a cabeça girando, caiu de joelhos ao lado do sofá.

No andar de cima da escada, estava parada uma silhueta, Doralice vestia uma camisola de seda branca, segurando firmemente com os dedos de uma mão, espiando Xavier bêbado.

O rosto pálido de Doralice escureceu instantaneamente, mas mesmo assim, ela chamou docemente, “Tio.”

O homem permaneceu indiferente, apenas murmurando, “Renata, Renata... eu te imploro, não me deixe!”

Doralice rosnou, “O que Renata tem de tão bom? Ela é mais velha do que eu e já teve dois filhos. Ela ainda pode te satisfazer?”

“Já que eu droguei você uma vez, farei isso de novo!”

Doralice virou-se e subiu as escadas, seus passos ressoando até que ela desapareceu de vista, junto com o som de seus passos, na tela do cinema privado da mansão principal da família Vasconcelos.

O Sr. Velho Vasconcelos não tinha interesse nessas coisas, mas em um aniversário de Severino Vasconcelos, Lázaro construiu um cinema e o deu de presente, sem imaginar que seria usado assim.

O rosto delicado de Luciana estava frio, seus olhos brilhando com uma luz gelada.

Lázaro, como uma estátua, sentava-se silenciosamente no cinema, irradiando uma aura fria, seus lábios finos pressionados em uma linha, com o rosto pálido de raiva.

Ele se virou para Renata, cujas lágrimas borravam seu rosto, e disse, “Mãe, não se preocupe, ela não fará nada com o pai.”

Renata, sempre tentando manter a compostura, agora estava com o rosto vermelho de raiva, apontando para a tela com o dedo tremendo, gritou entre lágrimas, “Desprezível! Uma maldição que é repugnante demais para se olhar! Ela ainda diz tais coisas sem vergonha e planeja fazer de novo! Aposto que foi assim que ela conseguiu levar seu pai para a cama aquela noite! Mulher nojenta!”

Luciana acariciava as costas de Renata, com uma voz suave e profunda, “Eu acredito que pai não faria tal coisa, e eu não permitirei que isso aconteça.”

“Esse Xavier realmente não tem nenhum senso, só piora com o tempo, mesmo que aquela mulher repugnante não tenha conseguido o que queria hoje à noite, eu ainda vou me divorciar dele!” Renata gritava chorando.