Minha Noiva É Uma Grande Chefe romance Capítulo 873

O Sr. Velho Vasconcelos também estava com uma expressão preocupada, puxando os cantos da boca para baixo, ponderando intensamente em seu coração.

Na grande tela, a figura de Doralice apareceu novamente, descalça, com um suave balançar dos quadris, tendo trocado de roupa com especial cuidado, por uma fina camisola de renda preta, deixando de lado a imagem de inocente para se transformar numa tentadora gatinha.

Ela mordia o lábio inferior, não podia acreditar que, mesmo agindo dessa maneira, Xavier ainda permaneceria indiferente. Esta noite, ela estava determinada a ter seus desejos realizados!

Enquanto pensava assim, ainda foi até a cozinha, serviu-se de um copo d'água e retirou a droga que havia conseguido novamente, misturando-a na água até dissolver.

Voltando até Xavier, encontrou-o com a cabeça caída no sofá, os olhos firmemente fechados, mergulhado em um sono turbulento pelo álcool.

Doralice, com o rosto vermelho de raiva e apertando os punhos de frustração, mordeu os dentes, mas cuidadosamente levantou sua cabeça e o fez beber a água, temendo acordá-lo e arruinar seus planos, os quais ela havia esperado tanto para concretizar.

Xavier engoliu a água, e os olhos de Doralice brilharam de excitação, sabendo que a droga era ainda mais potente que a anterior.

Ela assumiu uma pose e deitou-se no chão, orgulhosa, esperando pela atenção de Xavier, acreditando que ele não resistiria.

O corpo de Xavier esquentou subitamente, suas bochechas se avermelharam, e sentindo-se como se estivesse em chamas, ele abruptamente abriu os olhos, impulsionado pelo desejo, movendo-se em direção a Doralice.

Com um clique, seus dedos alcançaram o cinto, que se soltou com o som.

Doralice, esperando por esse momento, com os cílios tremendo e o coração acelerado, fechou os olhos, sedutoramente deitada no chão à espera.

Um estalo soou, e Doralice, assustada com o ruído repentino, arregalou os olhos, petrificada no lugar.

Xavier retirou o cinto da cintura e o chicoteou contra seu próprio braço com tanta força que o sangue começou a escorrer, mostrando o quão sério estava.

Esse gesto o fez recuperar um pouco da consciência.

Doralice gritou, "Estou aqui diante de você, e ainda assim você recusa? Onde estou falhando? Xavier, eu também sou uma mulher! Isso é uma humilhação demais para mim, é a segunda vez que você me humilha dessa maneira."

Como mulher, ela nunca se sentiu tão derrotada, cheia de vergonha, raiva e ódio.

Outro estalo soou, "Ah! Isso dói!"

O corpo de Doralice tremia de choque, incrédula, suas mãos tocavam seu rosto enquanto o sangue pingava, ela gritava a plenos pulmões.

Um desespero avassalador se espalhou, ela gritou, "Na primeira vez que te droguei, você resistiu, não me tocou, e eu tive que romper aquela barreira sozinha na cama! Na segunda vez, você ainda se recusou a me tocar, e agora você destruiu meu rosto, você sabe o que este rosto significa para mim?! Eu te odeio, odeio cada membro da família Vasconcelos, odeio a Renata, e ainda mais a Luciana!"

Xavier apertou os lábios, o sabor metálico do sangue enchendo sua boca, até morder a própria língua, "Uma mulher repugnante como você, eu prefiro morrer a te tocar! Meu coração pertence apenas à Renata!"

Essas palavras resolutas e poderosas alcançaram os ouvidos de Renata, que estava assistindo diante da tela.

Seus olhos estavam inchados de chorar, ela mal conseguia falar, segurando firmemente o braço de Luciana, desesperada, "Luciana, por favor, vamos ajudar o Júnior, ele tomou aquela droga, eu temo que ele não aguente."

Luciana assentiu, um brilho aguçado em seus olhos, "Eu não vou deixar nada acontecer com ele!"

Lázaro lançou-lhe um olhar frio, sua voz carregada de uma pressão inquestionável, "Peguem-na!"

Quanto ao Sr. Velho Vasconcelos, ele sentia que perderia anos de vida só de vê-la novamente, nunca mais queria vê-la.

Por outro lado.

O carro seguia esburacado, dirigindo pela estrada até chegar a uma tranquila montanha, José Fernandes conteve a vontade de xingar, impaciente, continuou dirigindo.

Ao chegar ao local indicado pelo GPS, ele saiu do carro, batendo a porta com raiva.

Parou em uma clareira na floresta, onde um homem de aparência simples, baixo e magro o esperava.

José, com desdém evidente, disse sem papas na língua, "Você é quem veio me encontrar?"

O homem assentiu, sem falar.

"Que lugar diabólico vocês escolheram para o encontro, se não soubesse, pensaria que é um lugar para assassinato e ocultação de corpos! Dirigi por três malditas horas." José desabafou sua irritação no homem à sua frente.

O homem, ainda em silêncio, tirou um pano preto de trás e fez sinal para que José o colocasse.

José, incapaz de se conter, xingou novamente, "Vir a este lugar infernal e ainda ter que usar uma venda, por acaso vocês não confiam em mim, acham que eu vou contar sobre este lugar para alguém?"