Minha Noiva É Uma Grande Chefe romance Capítulo 885

Zilá pensou que ele usaria sua condição de criança para respondê-la.

Beatriz ficou em silêncio por um momento, mordeu o lábio e começou a torcer a roupa ao seu redor, “Então, eu quero um favor.”

Os olhos de Zilá se iluminaram de alegria ao ver sua expressão séria e achou adorável, apertou suas bochechas aguardando que ele continuasse.

De forma séria, Beatriz disse, “Eu quero que você me ajude a encontrar minha irmã para que ela possa me levar para casa. Ela disse que iria ao banheiro e voltaria logo, mas eu a esperei por um tempo e ela não voltou. Então, eu corri até a porta do banheiro para esperá-la, mas quando voltei, ela ainda não estava lá.”

Ele baixou a cabeça, involuntariamente fazendo bico, claramente magoado.

Zilá já tinha uma ideia, “Sua irmã se chama Lurdes?”

Beatriz assentiu, seus olhos brilhando, “Você viu minha irmã?”

Zilá permaneceu em silêncio, não podendo dizer que tinha mandado a irmã dele embora, impressionada com o fato de Lurdes ter esquecido seu irmão assim!

Zilá, sem opção, teve que avisar à família Santiago para vir buscar o pequeno novamente.

Isso sempre levava algum tempo, então Zilá bateu na mesa e acariciou a cabeça de Beatriz, “Eu vi sua irmã, ela me disse que tinha algo urgente para fazer e voltou para casa. Ela mandará alguém para buscar você à noite. Que tal, eu realizo seu segundo desejo agora?”

Os olhos de Beatriz transbordaram de tristeza, mas ao ouvir sobre o segundo desejo, ele fez bico, com um traço de expectativa, “Eu quero ver vaga-lumes.”

Zilá ficou em silêncio novamente, acariciando os cabelos de Beatriz, e disse suavemente, “Certo, eu te levo para ver vaga-lumes!”

Os olhos de Beatriz se iluminaram instantaneamente, e ele agarrou a mão de Zilá sem timidez, olhando para ela com admiração.

Zilá se sentiu tocada pela doçura de Beatriz, e começou a caminhar para fora.

Samuel viu Zilá levando Beatriz e sentiu uma onda de calor no coração, pensando que não seria má ideia adotar um irmão para Luciana!

Os demais convidados seguiram Zilá, curiosos para ver como ela atrairia os vaga-lumes.

Zilá observou os arredores da família Fernandes, indo até locais com muitos arbustos e pediu a Samuel, “Vá e me ajude a coletar alguns caracóis e minhocas em todos esses arbustos.”

Os olhos de Samuel se estreitaram em um sorriso, “Prometo cumprir a ordem da minha esposa!”

Zilá então levou Beatriz por aí, procurando por grama alta não podada e áreas mais baixas.

Ela pegou um regador da família Fernandes, ligou o interruptor de controle e ajustou o fluxo de água para uma configuração maior.

Depois, pegou uma pá do depósito de ferramentas, que era até maior que Beatriz, que estava no primeiro ano do ensino médio.

Os olhos brilhantes de Beatriz giravam, curiosos com o grande objeto, ele estendeu a mão para tocar e perguntou, “Tia, o que é esse objeto alto?”

“É uma pá, e a partir de agora, ela é sua.” Zilá colocou a mão na cintura enquanto posicionava a pá diante de Beatriz.

Beatriz mal alcançava a metade da altura da pá, ele olhou para cima, para o objeto muito maior que ele, apertou os lábios e com suas mãozinhas gorduchas, abraçou a pá.

“Ah, não é assim que se usa, pequeno, você parece um coala, só faltou escalar.”

Zilá, entre risos e lágrimas, demonstrou como usar a pá.

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