Minha Noiva É Uma Grande Chefe romance Capítulo 886

Beatriz girava, meio atordoada, sentindo uma luz brilhante acima de sua cabeça e, feliz, estendia a mão para tocá-la.

Zilá e Samuel, ao admirarem a bela cena, viram a alegria no rosto de Beatriz e sorriam com suavidade.

Quando os vaga-lumes se dispersaram, Beatriz, já cansado de brincar, arrastou seus pequenos pés até Zilá e, com sua voz doce e infantil, estendeu os braços, "Tia, me dá um abraço~"

O coração de Zilá se derreteu como água, e ela viu, como em um sonho, a pequena Luciana pedindo um abraço com a mesma ternura. Com os olhos cheios de carinho, pegou Beatriz no colo, "Já está na hora, sua família veio ao hall para buscá-lo. Os vaga-lumes também já se foram, vamos voltar."

A mão macia de Beatriz tocou o rosto de Zilá, "Tia, obrigado por me levar para ver os vaga-lumes. Posso brincar com você de novo?"

Diante de tanta doçura, Zilá não conseguiu recusar, "Claro, mas agora já está tarde. Você precisa ir para casa dormir e crescer, senão nem vai conseguir levantar uma pequena pá!"

Beatriz assentiu obedientemente, gostava muito dessa tia e do seu cheiro.

No hall, Zilá carregava Beatriz até o salão onde dois empregados da família Santiago já os esperavam.

Ao ver Zilá chegando com Beatriz no colo, os empregados correram preocupados, "Jovem mestre, você ficou bem sozinho na festa?"

"Você saiu com a senhorita e nem nos avisou, o senhor estava quase morrendo de preocupação."

Terminando de falar, ambos olhavam ansiosamente para Beatriz, temendo que algo tivesse acontecido com ele.

Zilá viu que a família Santiago realmente se preocupava com Beatriz, "Pequenino, vou deixá-lo aqui. Vá para casa com eles e não deixe sua família preocupada."

Ao ser colocado no chão por Zilá, Beatriz olhou seriamente para os dois empregados, "Não se preocupem, eu estou bem. Me diverti muito com a tia esta noite, vi vaga-lumes e até uma pá."

Ouvindo Beatriz, os empregados sentiram um alívio imenso.

Confusos com a menção de uma pá, eles trocaram olhares duvidosos. Uma pá, será que era o que estavam pensando?

Mas vendo que Beatriz estava bem e feliz, rapidamente pegaram seus celulares para tranquilizar a família Santiago com a notícia, enxugando o suor frio de alívio.

Os empregados se curvaram profundamente diante de Zilá, "Muito obrigado por cuidar do nosso jovem mestre. Sem você, teríamos problemas ao voltar."

Zilá sorriu, apreciando a franqueza dos empregados, "Não há de quê. Já que foi um evento da família Fernandes, naturalmente cuidaríamos bem dos convidados. Já está tarde, levem-no para casa."

Os empregados pegaram na mão de Beatriz, que se virou e acenou para Zilá, relutante em partir, "Tia, na próxima vez, quero te visitar novamente!"

Zilá sorriu e acenou de volta, despedindo-se.

Enquanto os convidados se preparavam para deixar o local, Zilá subiu ao palco para falar, "Agradeço a todos por terem vindo à festa de reconhecimento de minha filha, tornando este dia tão especial. Cumprimos os desejos de dez convidados presentes, concluindo assim nossa celebração de forma perfeita."

Zilá, ainda em sua elegância simples, curvou-se em agradecimento, irradiando uma dignidade incomparável.

Os convidados responderam com aplausos estrondosos, como trovões contínuos.

"Realmente digna de ser a futura matriarca da família Fernandes. Ela merece esse lugar!"

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