Minha Noiva É Uma Grande Chefe romance Capítulo 89

Catarina não esperava que os medicamentos fossem tão caros e, por um momento, ficou indecisa, principalmente porque havia sido enganada por Paula uma vez, e a reputação de Luciana também não era das melhores, então ela temia ser enganada novamente.

Por outro lado, Sra. Velha Machado quase não hesitou e disse, "Estamos dispostos a pagar pelos medicamentos, acho que é o certo a fazer. Aquela Paula não cobrou nem um centavo, mas quase matou minha neta. Você cobrou e agora a Bruna parece muito melhor, então estamos dispostos a pagar."

Ela confiava na Sra. Velha Santos. Qualquer um poderia enganá-la, mas Sra. Velha Santos não, por isso, ela acreditava na habilidade médica de Luciana.

Além disso, era evidente, só de olhar, que o método de tratamento de Luciana era diferente do dos médicos do hospital. O mais importante era que o Dr. Silva nem havia notado o problema com a prescrição, mas Luciana percebeu imediatamente.

Se ela não tivesse verdadeira habilidade, não teria conseguido fazer isso.

Quanto ao alto custo, ela achava razoável. Além da consulta de quarenta mil, o restante era tudo medicamento.

Comparando com as taxas de consulta normais do hospital, quarenta mil realmente eram caros, mas Luciana ousava cobrar tanto porque tinha confiança em sua capacidade médica.

O preço elevado dos medicamentos indicava que eram realmente bons. Ela sabia que havia muitos ingredientes raros e caros, então achava que valia a pena, se o dinheiro pudesse salvar Bruna e curar seu rosto.

Luciana acenou com a cabeça, "Certo, então esperem mais dez minutos. Depois de retirar a agulha, vocês pagam. Nos próximos três dias, farei acupuntura diariamente. As pílulas devem ser tomadas em jejum às seis da manhã. Nesses dias, a dieta deve ser leve e é necessário abrir as janelas para ventilar."

Luciana fez uma pausa e disse, "Os medicamentos que Paula prescreveu não podem mais ser tomados. Se não obedecerem e acontecer algum infortúnio, não me responsabilizo e também não continuarei o tratamento."

Catarina concordou prontamente desta vez, "Pode ficar tranquila, os remédios dela quase mataram a Bruna, eu nunca mais vou deixá-la tomar aquilo."

Luciana apenas sussurrou um "está bem" e não disse mais nada.

Dez minutos depois, Luciana retirou a agulha.

Bruna também acordou e, ao ver uma pessoa estranha no quarto, encolheu-se no canto da cama, de cabeça baixa, sem querer deixar Luciana ver seu rosto.

Catarina subiu na cama e abraçou Bruna, chorando, "Bruna, me desculpe, a culpa foi toda minha por não ter investigado direito e ter confiado em Paula, fazendo você sofrer. Mas fique tranquila, esta Srta. Rocha é muito boa médica, foi ela quem te trouxe de volta das portas da morte e ela também vai conseguir tratar o seu rosto."

"Mãe, eu não quero mais tratar, não quero mais." Bruna balançou a cabeça, mas não levantou a face, com medo de que outros vissem seu rosto.

"Bruna, não seja assim, estou sofrendo ao ver você desse jeito..." Catarina chorava ainda mais alto, "Eu quero que você fique bem, que viva como uma pessoa normal. Se você continuar assim, vou me preocupar."

"Mãe, eu te imploro, não me force mais, eu realmente não quero continuar o tratamento." Bruna também chorava, "Se você me forçar, prefiro morrer!"

"Como eu poderia deixar você morrer? Você é minha vida!"

Mãe e filha abraçaram-se em dor, sem espaço para que outros pudessem intervir.

Luciana olhou para Bruna e disse a Catarina, "Sra. Fonseca, deixe-me falar algumas palavras com a Srta. Bruna Fonseca."

"Isso..." Catarina hesitou, ela não podia esquecer o olhar de desprezo que Paula tinha dado a Bruna na última vez.

Após este episódio, Bruna se sentia ainda mais insegura. Se Luciana a desanimasse ainda mais, ela poderia realmente perder a coragem de continuar vivendo.

"Deixe a Srta. Rocha falar um pouco," Sra. Velha Machado interveio, "Já que escolheu a Srta. Rocha para tratar, tem que confiar nela."

Em um breve contato, a Sra. Velha Machado percebeu que Luciana e Paula eram completamente diferentes.

Nos últimos anos, a família Machado não estava bem financeiramente e, nas entrelinhas, Paula parecia desprezá-las, tendo um desdém ainda maior por Bruna.

No entanto, desde que Luciana chegou, mesmo sem muita expressão no rosto, não mostrou nenhum sinal de aversão.

Por algum motivo, ela simplesmente confiava em Luciana.

No susto anterior, ela só tinha notado que havia uma estranha no quarto e não tinha visto o rosto de Luciana claramente. Agora que olhava, percebia que Luciana não era apenas bonita, mas também irradiava uma luz.

Era uma luz que penetrava a escuridão, trazendo esperança para a vida dela.

Depois de alguns segundos, Bruna perguntou, "Você realmente pode me curar? Paula prometeu que poderia..."

"Não posso prometer, mas farei o meu melhor." Na verdade, Luciana estava confiante de que poderia curar Bruna, mas nunca gostava de dar garantias absolutas.

Dar esperança e depois levá-la embora é o que mais causa dor.

Após pensar um pouco, Bruna disse, "Eu aceito o tratamento."

Luciana era diferente de Paula, ela não mostrou desprezo por Bruna.

Os olhos de uma pessoa não mentem.

"Ótimo," Luciana assentiu, "A partir de hoje, serei responsável pelo seu tratamento. Meu nome é Luciana, lembre-se, até você estar curada, só eu posso tratá-la. Você não precisa me ver como uma médica, pode me considerar uma amiga. Qualquer mudança no seu corpo, você deve me informar imediatamente."

Bruna sorriu de repente, "Obrigada, eu me lembrarei."

Por algum motivo, ela achou confortáveis as palavras de Luciana.

Ela pensou que Luciana certamente poderia curar seu rosto.

E mais, Luciana estava disposta a ser sua amiga. Desde que seu rosto fora desfigurado, ela era a primeira pessoa a oferecer-lhe amizade.

Ser amiga de Luciana, com certeza, deveria ser algo muito feliz, não é mesmo?