Resumo de Capítulo 29 – MINHA por Thaina Gomes
Em Capítulo 29, um capítulo marcante do aclamado romance de Romance MINHA, escrito por Thaina Gomes, os leitores são levados mais fundo em uma trama repleta de emoção, conflito e transformação. Este capítulo apresenta desenvolvimentos essenciais e reviravoltas que o tornam leitura obrigatória. Seja você um novo leitor ou um fã fiel, esta parte oferece momentos inesquecíveis que definem a essência de MINHA.
P.O.V Kelly.
Meu coração acelera e sinto Kate mexer pela última vez, me sinto culpada por colocar ela nessa situação mas preciso ser forte.
Ouço um disparo e espero a dor vir, dizem que quando a gente morre nosso celebro ainda funciona por sete segundos... Aproveito para pedir perdão a deus por meus pecados e espero a morte.
Porém ela não veio, abro meus olhos vendo que ainda estou no campo de treinamento da máfia e Gregory ainda esta na minha frente. Só que ao invés da arma na minha cabeça ele esta com ela apontada para cima.
Ele deu o tiro para o alto?
- Você tem sorte, porque mesmo que eu queira acabar com você eu não consigo. - Ele diz entre entre dentes com o maxilar trincado.
Solto um suspiro de alívio soluçando pelo susto que passei.
- Você é completamente maluco. - Digo respirando fundo.
- Acha que vai se livrar do castigo? Eu não vou te matar, mas ainda existem coisas piores que a morte. - Ele diz perto do meu rosto.
- Me castiga, pode me castigar, me joga num quarto sujo e me deixa apodrecer lá. Qualquer lugar é melhor do que ficar ao perto de você. - Cuspo as palavras.
Ele não me matou mas tudo isso poderia me fazer perde a Kate e se eu ficar sem a minha filha eu nunca vou perdoá-lo.
- Olha só, ai esta ela... A Kelly afrontosa, mentirosa, calculista e manipuladora... Era exatamente com ela que eu queria fala. - Ele diz com sarcasmo.
- Pois ela está aqui, pronta pra mandar você pro inferno.
- Eu vou fazer você se arrepender de ter fugido... Não se preocupe em me mandar para o inferno, eu já estou nele desde o dia em que você fugiu mas agora eu estou feliz pois tenho companhia e nós dois vamos nos definhar mas vamos definhar juntos.
Engulo em seco mas mesmo assim não demonstro fraqueza e sustento meu olhar duro sem deixar de encará-lo. Ele me desamarra e eu passo as mãos no pulso pela dor.
Gregory pega meu braço e me arrasta para fora da cede, por sorte já era de madrugada e não tinha ninguém além dos seguranças dele.
- Vamos para o centro. - Ele diz assim que me coloca dentro do carro.
O motorista da partida enquanto ele digita freneticamente no celular. Tento não chorar e olho para a paisagem calada.
Meia hora depois estávamos parados em um beco escuro e vazio, saio do carro com o cenho franzido. O que estamos fazendo aqui?
Olho em volta confusa, eu tenho a sensação de já ter estado aqui? Mas não lembro de nenhuma ocasião.
- O que estamos fazendo aqui? - Pergunto a Gregory com a sobrancelha arqueada.
- Não reconhece esse lugar querida? - Ele devolve a pergunta com sarcasmo.
- Por que me trouxe aqui? Vai me deixar sozinha nesse beco sujo? Ou melhor... Vai me deixar amarrada nesse beco sujo? - Digo sorrindo com o máximo de ironia.
- Realmente não se lembra desse lugar? - Ele rir.
- Não... - Digo sem paciência.
Ele da alguns passos e fica a centímetros do meu rosto me fazendo sentir seu hálito de menta.
- Estamos no lugar que nossos vidas mudaram para sempre... Esse é beco em que eu te peguei e te trouxe pra minha vida.
Minha expressão muda e minha boca abre em um perfeito O, olho para a parede e vejo que aquela é a parede da boate que minha minha mãe me vendeu.
- O que estamos fazendo aqui? - Pergunto assustada.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: MINHA
Muito bom. Parabéns...