MINHA romance Capítulo 28

Resumo de Capítulo 28: MINHA

Resumo de Capítulo 28 – Uma virada em MINHA de Thaina Gomes

Capítulo 28 mergulha o leitor em uma jornada emocional dentro do universo de MINHA, escrito por Thaina Gomes. Com traços marcantes da literatura Romance, este capítulo oferece um equilíbrio entre sentimento, tensão e revelações. Ideal para quem busca profundidade narrativa e conexões humanas reais.

AVISO...

Esse capítulo contém gatilhos sobre agressão sexual, então se você é sensível a esse tipo de conteúdo por favor pule e não leia. Um beijo e boa leitura.

P.O.V Gregory.

Olho para a tela do monitor sem pisca ou desviar o olhar se quer uma vez, já faz dois dias que descobrir onde Kelly esta. Num maldito hotel onde eu estou também.

Montamos uma espécie de sala de vigilância no quarto da frente dela, aliás deles afinal ela esta no mesmo quarto que o infeliz. Isso também me foi explicado pela recepcionista mas mesmo assim estou enlouquecendo.

Eles saíram apenas uma vez do quarto para comer no restaurante do hotel e foi tempo suficiente para meus homens estalarem uma câmera. Foi um golpe de sorte pois desde então ela não saiu mais de la.

Nesse momento ela está sozinha passando a mão pela barriga olhando pela janela.

- Me desculpe chefe mas já achamos a senhora Petrov a dois dias, por que ainda não a levou daqui? - Luiz se senta ao meu lado.

- A pressa é inimiga da perfeição. Agora vá pega algo para eu beber, algo forte. - Digo e ele assente se levantando.

Eu preciso do flagra, preciso vê ela com ele... Preciso vê ela se entregando, dando o que é meu para outro e então só assim vou ter os motivos e as provas suficientes para mata-la.

Na verdade ver ela com ele vai me da a coragem que eu preciso para atirar nela e acabar com isso de uma vez.

Vejo o desgraçado entrar no quarto com uma garrafa na mão e fico em alerta.

- Essa chuva não passa, precisamos ir embora. - Ela se vira para ele.

- Ah você só fala de disso... Já ta virando uma chata. - Ele desfaz dela.

- Você bebeu? Como você foi capaz de fazer uma idiotice dessas, não estamos numa colônia de férias estamos fugindo seu imbecil. - Ela diz entre dentes.

Isso que dá, fugir com um inútil desses.

- Bebi sim, bebi porque eu queria afoga minha mágoas... Você não me da bola.

Meu corpo esquenta e eu observo mais atentamente.

- O que você esta dizendo idiota? Já falamos sobre isso e eu já deixei claro que não quero mais nada com você. No momento em que me chamou de vagabunda e terminou comigo, tudo que poderia haver entre nós acabou.

- Eu me arrependo Kelly... Eu te amo, será que não enxerga isso?

- Não, eu não enxergo e vamos parar com esse papo porque já me estresso.

- NÃO! Sempre que tocamos nesse assunto você foge dele mas eu vou fala...

Ela bufa e se senta na cama cruzando os braços revirando os olhos.

- Eu te amo, me martirizo todos os dias em saber que te mandei embora, que fui burro... Não consigo parar de pensar que o pai da sua filha deveria ser eu.

- Eu já disse que o pai da minha filha é meu marido e você não pode mudar isso, aliás nem deveria esta falando dela ela não é assunto seu.

Confesso que ouvir isso me deixou aliviado, desde que descobrir que ela estava arquitetando essa fuga uma duvida mortal se instalou na minha mente, com o medo estarrecedor de não ser o pai de Katherine.

Mas agora pelo menos um dos pesos saiu de meus ombros.

- Kelly por favor, você esta fugindo dele eu estou aqui me da uma chance?

- O que esta dizendo? Ficou maluco?

- Podemos ir embora, vamos para Cuba como você queria... Eu assumo sua filha, vamos ser uma família eu te amo. - Ele se ajoelha e agarra a perna dela.

Espero com ansiedades e expectativa pela sua resposta.

- Eu já disse que não quero mais nada com você, agora levanta daí porque você ta patético.

- Eu te amo...

- Arthur, eu posso ter fugido dele mas ainda amo meu marido e mesmo que não amasse não quero você e nem ninguém na minha vida... Eu não quero nada que venha de você, só vamos embora e ai nunca mais vamos nós ver.

Por um momento fico calado sem saber como agir ou o que sentir.

P.O.V Kelly.

Olho para baixo com raiva e descrença por sua falta de senso e amor próprio enquanto ele me encara e vejo algo diferente em seu olhar.

Algo que nunca vi antes, talvez uma vez... Nos olhos de Gregory quando ele tentou me... Não... Arthur não seria capaz.

Ele se levanta e da um gole na garrafa que esta segurando sem tirar os olhos de mim.

- Eu vou te fazer me amar de novo, você só precisa lembrar. - Disse largando a garrafa vindo pra cima de mim.

- O que esta fazendo seu idiota me larga. - Digo o empurrando.

Por conta da bebedeira ele cambaleia para trás o que me da tempo para sair da cama e tenta correr até a porta. Porém não sou rápida o suficiente e ele me pega pela cintura beijando meus pescoço.

- AHHH... Me larga Arthur... - Grito sentindo o medo me dominar.

- Você vai se lembrar de como era esta nos meus braços. - Ele me puxa e me joga na cama subindo em cima de mim.

- NÃO... NÃO FAÇA ISSO, EU ESTOU GRÁVIDA... - Grito com desespero sentindo a lágrima descer.

Ele ignora meus pedidos e começa a me beijar e passar a mão pelo meu corpo. O cheiro da bebida me deixa enjoada e tento me soltar.

- Eu vou te fazer minha de novo. - Ele segura meu pescoço e passa a língua pelo meu rosto.

- SOCORRO... AHHHH... NÃO...

Grito o mais alto que posso porém nada me preparou para o que aconteceu em seguida, a porta foi arrombada e muitos homens entraram.

Mas o último que entrou fez a cor do meu rosto sumir, era ele... Gregory bem na minha frente. Dois homens tiram Arthur de cima de mim.

- KELLY... - O maldito grita enquanto ele é segurado.

Respiro fundo sentindo meu rímel borrado gruda na minha pele, o choque de quase ter sido violentada quase se igualou ao frio que percorreu minha espinha.

- Kell... - Gregory interrompe Arthur.

- Cala a boca dele. - Ele diz sério sem tirar os olhos de mim.

- Talvez eu seja uma isca para tarados, afinal vocês não são tão diferentes. - Digo e vejo ele a expressão dele ficar mais dura e mais assustadora.

Gregory vem para cima de mim e segura minha garganta com uma mão a apertando.

- NUNCA ME COMPARE COM O SEU AMANTE... - Ele grita na minha cara e eu assinto assustada.

- Você não vê onde errou? Que estamos nessa situação por culpa sua. - Digo chorosa.

- Você quem se colocou nisso mas chega de papo vamos começar a festa. - Ele estala os dedos e uma luz se acende.

Arregalo os olhos vendo Arthur preso numa cruz com o rosto ensanguentado. Um dos homens de Gregory joga um balde de água em cima dele o fazendo desperta com assustado.

- Kelly... Kelly... Me ajuda por favor...

- O que está fazendo Gregory? - Pergunto assustada.

- Eu vou te mostra o que acontece com quem entra no meu caminho. - Ele diz com ódio nos olhos.

Faz um sinal positivo para seu segurança e ele acende um isqueiro colocando fogo na pilha de madeira que estavam aos pés da cruz.

- NÃO... AHHH... NÃO... KELLY... - Arthur grita enquanto o fogo sobe para os pés dele.

- GREGORY NÃO FAÇA ISSO. - Grito apavorada.

- Eu não fiz nada, foi ele quem selou seu destino.

Ouço os gritos de Arthur e fecho os olhos virando o rosto sentindo as lágrimas rolarem. Mas não fico nessa posição por muito tempo.

- Não... Você vai olhar e vai vê seu namoradinho morrer. - Ele diz entre dentes e segura meu rosto me fazendo olhar a cena.

Choro soluçando, eu sei que Arthur não merece minha pena mas ele é um ser humano e ver alguém ser queimado vivo é aterrorizante.

- Isso é o que acontece com quem entra no meu caminho... - Ele diz no meu ouvido.

Gregory me obriga a ver Arthur queimar até o final sem desviar os olhos. Até que finalmente acaba e ele manda os seguranças saírem nos deixando sozinhos.

- Agora eu vou mostra o que acontece com quem me trai. - Ele tira a arma do coldre.

- Você vai atirar em mim? Vai me matar e vai matar a sua filha? - Pergunto com irônia.

A essa altura eu já estava conformada com a minha morte.

- Eu só vou puxar o gatilho, quem assinou a sentença de morte da Katherine foi você.

- Diga isso a si mesmo todas as vezes que olhar para nossa lápide... Talvez te faça se sentir melhor. - Olho em seus olhos.

Ele não responde e apenas encosta a arma na minha cabeça, enquanto eu vejo minha vida passar na minha frente.

Minha infância, as amigas da escola, minha adolescência, as brigas com minha mãe, todos os momentos com Arthur, todos os momentos com Cristina, minha primeira noite na boate, Ivan, Dimitri, Nadia, Hanna, Katherine e Gregory...

Ouço ele engatilhar a arma e fecho meus olhos...

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