Resumo de Capítulo 36 – Nas Mãos do Dono do Morro por Romances s2
Em Capítulo 36, um capítulo marcante do aclamado romance de Erótico Nas Mãos do Dono do Morro, escrito por Romances s2, os leitores são levados mais fundo em uma trama repleta de emoção, conflito e transformação. Este capítulo apresenta desenvolvimentos essenciais e reviravoltas que o tornam leitura obrigatória. Seja você um novo leitor ou um fã fiel, esta parte oferece momentos inesquecíveis que definem a essência de Nas Mãos do Dono do Morro.
Felipe
Minha vida está um tormento, um campo minado.
E sobre a Amanda...
Não sei se eu sinto orgulho por ela ser tão forte e corajosa fiel ao que acredita e protetora de quem confia, ou se eu me sinto irado por ela ser tão burra.
Giro a chave do carro sem ter certeza de pra onde eu devo ir. Não consigo encontrar o meu rumo.
— Fico feliz que esteja melhor e que não vai mais morrer, a propósito, — resmungou com ironia.
— Eu queria que fosse do meu jeito, mas se você prefere ser teimosa e me dar trabalho, então eu direi pra você.
— Ainda está falando do Felipe?
— Aqui, espera, — desligo o carro novamente e pego o meu celular.
— O que é?
— Você vai ver o acontece quando você dá pra qualquer um.
— Pare de falar assim comigo, na moral, Felipe, já está ficando chato.
Ligo o vídeo e entrego o celular na mão dela. Ela segurou o celular olhando pra tela atentamente, segundos depois ela percebeu do que se trata.
— Não acredito, — ela jogou o celular em cima de mim, — o que é isso? Você me espionou? Está vendendo a minha imagem por aí? Ou está só me zoando para os seus amigos? — percebi que ela começou a tremer de nervosismo.
Entendo que ver esse vídeo deve ser confuso pra ela.
— Eu vou matar ele por fazer isso com você, eu juro.
Os olhos dela se encheram de lágrimas, levou as mãos no rosto e se escondeu de mim atrás dos próprios braços.
— O que eu vou fazer agora? — soluçou.
— Nada, ninguém viu o vídeo, só eu, quero dizer, ninguém que você conhece viu.
— Aquele idiota, como eu sou burra, só caio em ciladas, — permanece com o rosto entre os braços e aos prantos.
Me seguro muito para não obrigá-la a deitar no meu peito e chorar no meu abraço.
— Eu não fui uma cilada, — defendo-me, — eu jamais faria algo assim com você.
— A minha mãe vai ver isso, o meu pai, talvez até o meu irmão... — tornou a chorar.
E isso porque ela não sabe a verdadeira história por trás desse vídeo.
— Por isso você precisa me dizer onde esse vacilão mora, — passei a mão nos cabelos dela na tentativa de consolar ela, — além de socar a cara dele eu o farei apagar o vídeo onde ele postou, tá bom?
Ela balançou a cabeça positivamente, sem me encarar.
— Tá bom.
— Ei, olhe pra mim, — pedi ainda passando a mão em seu cabelo, ela me olhou, — eu perdoo você.
— Pelo que? — senti as defesas dela todas armadas contra mim.
— Por transar com outro cara, quando eu estava louco de tesão por você e não conseguia nem olhar pra outra mina — falei sentindo um gosto amargo por me lembrar disso.
— Agora você tem un vídeo pra se masturbar às minhas custas — disse me olhando de uma forma fria que foi como se ela tivesse dando tiros no meu peito.
Por que ela é tão cruel comigo?
— Não diga isso, Amanda, ver esse vídeo me mata às mínguas.
— Pode ligar o carro e me levar pra casa? Eu preciso ver o que eu vou fazer agora que eu sou uma estrela pornô.
Seguro o volante com força pra aliviar o meu estresse. Essa mina é muito teimosa, não sei o que eu faço com ela.
— Por que você me trata desse jeito?
— Do que você está falando?
— Eu ja falei que vou arrebentar aquele mané, por que você está falando assim comigo?
— Felipe, por que você se importa? Eu não sou nada pra você, nada além de uma buceta, então me desculpe se eu não morro de amores quando te vejo sendo escroto.
— O cara te filma e mostra pras outras pessoas e sou eu o escroto? Puta vida, bem que eu queria não sentir nada por uma mina tão gelada como você.
— Se for tesão é só você bater uma — disso olhando pra janela, de costas pra mim.
— E se não for só tesão? — coloquei a mão em seu cabelo, tirando-os do ombro para poder ver melhor a sua expressão.
— Como assim não for só tesão? — virou o rosto para mim, fazendo a minha mão tocar a sua boca.
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