Nas Mãos do Dono do Morro romance Capítulo 40

Felipe

— Nada de sem-vergonhice na minha casa, ouviram? É só um beijo de tchau e pronto, — minha sogra disse me olhando séria, quando a Amanda e eu passamos por ela que estava sentada no sofá vendo novela.

(...)

Eu sei que os problemas não acabaram, pois eu sou o próprio caos em pessoa. Mas a paz que eu estou sentindo neste momento é o gatilho pra me lembrar do porquê eu faço o que eu faço. E sim, vale a pena.

Amanhã pode surgir outra treta, outro B. O, mas amanhã é outro dia.

— Felipe, você não pode fazer isso, você não é um amigo da família.

— Depois do que eu fiz eu não mereço um ligar na sua mesa?

— Você não está passando fome.

— Amanda, é assim que vai me dar tchau? Tem certeza que não vai ser de um outro jeito? Tem coragem de ser tão má comigo? — pressionei ela contra a parede, percebi que suspirou com vontade de me beijar.

Mas ela esticou o braço forçando o meu corpo para me afastar dela, me afastei um pouco.

— Felipe, você quer que eu seja a sua namorada? Falou sério quando disse que queria se casar comigo? — perguntou ajeitando o cabelo para trás da orelha.

— Por que? Não acha que é uma boa ideia?

— Não responda a minha pergunta com outra pergunta, por favor, ok? Você pode não se lembrar, mas já me magoou antes, talvez você nem tenha se dado conta, mas você já me fez sofrer e eu não quero mais passar por isso.

— Eu sei, Amanda, eu sempre estive ciente de tudo, eu não sei te dizer o verdadeiro motivo que eu disse que não queria ficar longe de você, porque tinha a questão de eu querer você por perto para poder te proteger... — aproximo-me dela novamente e acaricio o seu cabelo, olhando nos olhos dela, sentindo uma energia pairando sobre nós que eu nunca achei que eu fosse merecedor, — mas agora eu digo de novo, eu não quero ficar longe de você, mas ao mesmo tempo eu tenho muito medo de algo te acontecer, não quero te trazer pro meu mundo.

— Então venha para o meu, Felipe, eu quero muito viver cada segundo da minha vida ao seu lado, mas eu não quero passar metade desses segundos me preocupando com você.

— É isso mesmo? Você está dizendo que não quer nada comigo?

— Eu não quero ser a mulher do traficante que foi baleado.

— Eu entendo você, essa fita é embaçada demais... — passei as mãos no rosto com o costumeiro aperto no peito.

— Eu tenho muito medo, espero que realmente entenda.

— Entendo, você tem medo, mas não é de me ver morrer, porque morando na comunidade você sabe muito bem que a qualquer momento a sua mãe, seu pai, seu irmão ou você pode levar uma bala perdida.

— Não se compara a estar no olho do furacão.

— Você está certa, eu sei que você está certa.

— E como vai ser?

— Eu não posso simplesmente sair.

— E o que você pode fazer?

— Só te amarrar e te obrigar a ir comigo.

Ela abre um sorriso lindo que dá vontade de agarrar a boca gostosa dela.

— Se você me sequestrar aí eu não vou me sentir culpada por estar nessa com você.

Colei a minha testa na testa dela, e segurei a sua mão.

— Por favor, pare de me dar esperanças, Amanda, ou eu realmente vou te levar à força pra minha vida — pedi com a voz embargada.

Não acredito que eu estou nessa situação, ela é o meu maior desejo, mas eu não posso largar tudo pra ficar com ela, seria egoísmo demais, o maior vacilo de todos.

— Você pode me beijar uma última vez? — ela perguntou respirando com pressa.

Só se for a última vez por hoje, daí sim.

— Posso, Amanda, — grudei a minha boca na dela e enfiei a minha língua sentindo o sabor gostoso da pasta de dente recém usada, levo as minhas mãos na cintura dela e a aperto contra mim, roçando o meu pau na perna dela.

Por sorte ela trocou de roupa e está usando um vestido.

Interrompi o nosso beijo e a segurei pela mão, puxei-a para o corredor escuro ao lado da casa, ela me seguiu direitinho e sem reclamar.

— Felipe, aqui não, — ela falou baixinho no meu ouvido enquanto estou beijando o pescoço dela.

— Xiiiiiu, — abaixei as mangas do vestido, forçando os leitos deliciosos dela a saltarem pra fora.

— Você está sem sutiã, né? Eu estava desconfiando mesmo, e louco pra mamar um pouco — peguei os dois, um peito com cada mão, pra nenhum dos dois ficar com ciúmes.

Eu os aperto e os chupo, como se não houvesse amanhã enquanto ela se contorce e suspira, esses bicos rosados são as coisas mais deliciosas que eu ja chupei...

Quero dizer, só perdem pra uma coisa.

Me abaixo e levanto uma de suas pernas em cima do meu ombro e afasto a sua calcinha preta para o lado, assopro um pouco antes de passar uma lambida com a língua, sinto que os pelos rasos estão apontando e arranhando levemente o meu rosto. Quando percebi que ela estremeceu eu me levantei e puxei o meu pau pra fora, ergui outra vez a perna dela e soquei com força.

— Puta gostosa, — falei e ela gemeu.

— Ai, vai, não para...

Continuei metendo e ela gemendo, até que me dei conta de que podemos ser flagrados aqui e tampei a boca dela com a minha mão livre, já que a outra está segurando a perna dela, mas isso me deu muito mais tesão e eu aumentei a frequência e a potência das socadas.

— Eu não quero ficar sem isso, — falei prestes a gozar.

Tirei a mão da boca dela e a tampei novamente com um beijo gostoso enquanto eu gozei dentro dela, uma porra gostosa que eu estava precisando há bastante tempo, desde que provei o mel dela e não pude repetir a dose.

Depois eu soltei a perna dela e escondi o meu rosto entre o seu ombro. E do nada eu começo a sentir lágrimas saindo dos meus olhos.

Como isso é possível? Como posso sair no céu e descer ao inferno em questão de segundos?

— Ei, — ela disse me forçando a encará-la.

— Amanda, eu queria muito ir embora com você, me perdoe por não ser uma pessoa normal, por não poder ficar com você... Mas não me culpe se algum dia eu invadir o seu quarto e te atacar com beijos, chupadas, e socadas, quando eu falo que sou doente por você eu estou falando sério.

— Eu posso ficar com você.

— Como assim?

— Eu sou louca o suficiente, Felipe, eu só disse que não te queria e te propus uma última vez pra descobrir se você queria só me usar, mas percebo com as suas lágrimas que você realmente está sofrendo com isso, então acho que...

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