Ninfa Sexual romance Capítulo 15

Resumo de Brigando no trabalho: Ninfa Sexual

Resumo do capítulo Brigando no trabalho do livro Ninfa Sexual de Sol Rodrigues

Descubra os acontecimentos mais importantes de Brigando no trabalho, um capítulo repleto de surpresas no consagrado romance Ninfa Sexual. Com a escrita envolvente de Sol Rodrigues, esta obra-prima do gênero Erótico continua a emocionar e surpreender a cada página.

Eu me levantei pela manhã, e como sempre eu senti o cheiro do café que certamente o Pietro estava fazendo, eu fui direto pro banheiro tomar meu banho pra ir trabalhar.

Eu estava sentindo um vazio inexplicável no peito, e as lembranças do dia anterior me fizeram derramar algumas lágrimas.

- Se eu tivesse outro lugar pra ficar, eu iria embora daqui, falei baixinho pra mim mesma.

Eu fui pro quarto me arrumar, já que o banheiro ficava separado do quarto.

Quando eu estava pronta, eu fui tomar o café da manhã, eu sentei na mesa e o Pietro olhou nos meus olhos, coisa que ele tinha feito de tudo pra evitar na noite anterior.

Pietro: Você estava chorando?

Eu desviei o olhar dele, e continuei em silêncio, tentando não demonstrar o quanto a atitude dele me deixou mal, mas ele continuou insistindo em conversar comigo.

Pietro: Jessy, se você está assim pelo o que aconteceu ontem, eu...

- Me poupe das suas justificativas Pietro, eu não quero ouvi-las.

Pietro: Por quê você está tão irritada? foi você que saiu daqui ontem e foi se botar pra cima do meu irmão, se tudo aquilo aconteceu foi por sua culpa.

- Culpa minha? foi você que chegou na cama ontem se roçando em mim, dizendo que me queria, me beijando e ficando de pau duro, pra depois ir pro banheiro bater punheta, me deixando plantada na cama sem entender porra nenhuma, falei já explodindo e me levantando da mesa.

Ele se levantou também e continuou falando atrás de mim.

Pietro: E isso é motivo pra você sair daqui e ir se oferecer pro Zuca? eu dei o que você queria não dei? ter sido fodida ontem igual uma cadela não foi bom pra você?

Eu me virei e dei um tapa na cara dele, e as lágrimas desceram pelo meu rosto compulsivamente.

Ele me olhou incrédulo, como se esperasse tudo de mim, menos um tapa.

- Eu não ligo que o seu irmão, ou qualquer outra pessoa, me chamem de puta, ou me tratem como se eu realmente fosse uma, mas você Pietro, você...

Eu pausei minha fala em meio aos soluços, mas depois continuei.

- Você é tudo aquilo que eu nunca tive, você cuida de mim, me protege e se preocupa comigo, você é o tipo de cara que consegue fazer qualquer pessoa se apaixonar por você, e por mais errada que eu pareça ser, você era a última pessoa que eu esperava que me tratasse da forma como você me tratou ontem, você não Pietro.

Eu dei as costas pra ele e ele segurou pelo meu braço.

Pietro: Jessy, espera...

- Por favor, me solta, eu já estou atrasada pro meu trabalho.

Eu puxei o meu braço, e saí do apartamento tentando parar de chorar, mas parece que quanto mais eu tentava, mais lágrimas caíam.

O caminho até o trabalho parecia mais longo do que o normal, e eu fiquei repassando a cena do Pietro me fudendo sem olhar pra mim, e aquilo estava me maltratando por dentro.

- Bom dia Amanda!

Amanda: Bom dia Jessy, o que aconteceu? você estava chorando?

- Não foi nada demais, eu estou bem.

Amanda: Tem certeza?

- Tenho sim, qual casa eu vou limpar hoje?

Amanda: Hoje você vai limpar uma mansão.

- Uma mansão? eu vou sozinha?

Amanda: Não, vai dois rapazes e uma moça, como eles já possuem transporte próprio, eles vão direto pro local, agora pode ir que a Van já está aguardando pra levar você.

- Tudo bem.

O lugar era um pouco distante, ficava em um condomínio fechado de luxo, só tinha mansões, o lugar era magnífico.

Quando cheguei na mansão, os rapazes já haviam começado a limpeza, a moça era uma metida, nem olhou pra minha cara, já os rapazes se apresentaram, e era um mais lindo do que o outro.

Téo: Olá, você deve ser a Jessy, tudo bem? eu me chamo Téo, esse é o Leandro, e aquela é a Lara.

Leandro: Muito prazer, você é nova nesse serviço, não é?

- Sim, eu comecei a pouco tempo, mas já entendi como funciona tudo.

Téo: Os donos da casa estão trabalhando, e querem tudo limpo até a hora que eles voltarem, muito cuidado com as coisas, se quebrar ou sumir algo, será descontando do bolso de todos nós, não importa quem seja o culpado, como a gente já iniciou o serviço nesse andar, você pode iniciar no andar de cima, quando a gente terminar aqui, nós subimos pra ajudar você.

- Tudo bem.

Eu voltei a olhar pra moça, mas a cara dela era de superioridade, eu nem precisei falar com ela pra odiá-la.

Eu subi pro andar de cima e comecei o meu serviço, um tempo depois o Téo subiu e começou a me ajudar, e ficamos conversando enquanto limpávamos uma das suítes, que era muito maior que o apartamento do Pietro.

Téo: Você não é muito novinha pra trabalhar com isso não?

- Sim, mas ignoraram a minha idade, acho que foi porquê estavam precisando muito de alguém pra esse serviço, mas eu agradeci muito por ter conseguido, pois eu estava sem grana pra cuidar da minha vida.

Téo: Você tem a maior cara de patricinha, da a impressão que vem de família rica.

- Sim, meus pais tem boas condições financeiras, não são milionários como os donos dessa mansão, mas eu vivia confortavelmente.

Téo: E porquê tá trabalhando limpando a casa dos outros se você vivia bem com eles?

Eu olhei pro Téo pensativa, e fiquei me perguntando se eu deveria fazer com ele a mesma coisa que fiz com o Bruno, o Téo era um homem absurdamente gato, e a casa era tão grande, que ele poderia facilmente me comer sem ninguém ver.

Téo: Você ficou pensativa, provavelmente você tem alguma história que não pode contar.

- É que toda vez que toco nesse assunto com um homem, ele fica de pau duro.

O Téo me olhou abismado, e ficou totalmente sem reação por alguns segundos, e eu tentei agir naturalmente, como se as minhas palavras não tivessem tido efeito nenhum.

Téo: Eu não sou tão fraco desse jeito, ao ponto de ficar assim apenas ouvindo uma história.

Lara: Que história?

A metidinha apareceu querendo entrar na conversa, mas o Téo ficou estranhamente assustado.

Téo: Nada demais amor, já terminou lá em baixo?

- Amor? ela é sua namorada?

Lara: Namorada não, esposa e eu não gosto de ver ele de conversinha com ninguém, ainda mais no trabalho.

Téo: Não começa Lara, a Jessy é uma colega de trabalho.

Lara: Uma colega que começou hoje, é uma completa estranha, e eu chego aqui e encontro você de papinho com ela.

Eu não me aguentei e comecei a rir, eu já não gostei dela de cara, e eu tinha mais um motivo pra tornar o dia dela em um completo inferno.

Lara: Você tá rindo de quê garota?

- Do quanto você é surtada.

Lara: Você não viu foi nada minha filha, chega perto do meu marido pra você vê o que é surtada.

Téo: Cala a droga da boca Lara, você tá me fazendo passar vergonha.

- Nossa, que falta de profissionalismo, como você consegue trabalhar com essa maluca?

Lara: Maluca é sua mãe sua vadia...ela pegou um balde com água suja e jogou em cima de mim.

Téo: LARA, QUE PORRA VOCÊ FEZ, TA MALUCA? ele gritou.

Lara: Não acredito que você tá gritando comigo na frente dela.

Ela deu as costas e desceu as escadas chorando, enquanto eu estava molhada e suja.

- Eu não acredito que essa louca fez isso comigo.

Téo: Jessy, me desculpa, ela é doente de ciúmes, você não é a primeira que ela age assim, ela faz isso com qualquer pessoa que se aproxima de mim.

- Como você aguenta isso cara?

Téo: Nem eu sei, sei lá, eu gosto dela.

- Gosta? só gosta? não ama? ah, deixa pra lá, não quero saber, eu vou procurar um banheiro social pra eu tomar um banho, mas não sei como vou ficar sem uma roupa limpa pra usar.

Téo: Eu sei onde tem um banheiro social, já limpamos essa mansão outras vezes, eu te levo lá, e você me dá suas roupas pra eu colocar pra lavar e secar.

- Tá, e enquanto isso eu fico como? pelada no banheiro esperando?

Téo: Você pode ficar de roupão, depois a gente lava e seca antes de irmos embora e ninguém vai perceber.

- É, parece uma boa ideia.

Ele foi andando na frente pra me mostrar o banheiro social, e eu já estava cheia de pensamentos pecaminosos.

Téo: Lara, hooo, Lara eu, woooo...

Foi uma cena cômica, ele tentando se justificar enquanto gozava.

Não deu tempo nem de rir, a mulher dele agarrou nos meus cabelos, e saiu me puxando pra fora do banheiro, completamente nua, ela subiu em cima de mim e começou a bater no meu rosto.

Lara: SUA VADIA, SUA VAGABUNDA, SUA PUTA...

A cada xingamento que ela falava, era um tapa que ela me dava.

O Téo saiu do banheiro transtornado e segurou ela.

Lara: ME SOLTA SEU FILHO DA PUTA, SEU ORDINÁRIO, COMO VOCÊ TEVE CORAGEM DE FAZER ISSO COMIGO TÉO?

Ela começou a chorar compulsivamente, e o Leandro apareceu.

Leandro: Que porra tá acontecendo aqui? porquê a Jessy está nua?

Lara: ESSA PUTA ESTAVA DANDO A BUCETA PRO MEU MARIDO, EU VOU MATAR ELA.

Eu me levantei, peguei as minhas roupas sujas e comecei a me vestir, enquanto o Téo e o Leandro tentavam controlar a fúria dela.

Depois de vestida eu saí do banheiro e olhei pra cara dela, que me olhou de volta furiosa.

- Escuta aqui sua metidinha de merda, eu dei pro seu marido e daria de novo se fosse preciso, você me jogou um balde de água suja sem eu ter feito nada, e isso já seria motivo o suficiente pra você ser demitida, então eu vou te mandar a real, ou você esquece essa história e engole isso, ou você chega lá na agência, contando tudo o que aconteceu e nós três perdemos o emprego, a escolha é sua. Se você falar algo sobre mim, eu não vou ter problema nenhum em revelar o que você aprontou comigo, seremos três desempregados.

Lara: EU VOU TE MATAR SUA CRETINA.

- Mata, daí além de desempregada, você será assassina.

Téo: Ninguém aqui vai falar nada, não é Lara?

Lara: Eu posso até não falar nada Téo, porquê eu preciso desse emprego, mas o nosso casamento acabou, hoje mesmo eu quero você fora de casa.

Téo: Tudo bem Lara, esse casamento estava uma merda mesmo.

Lara: Agora me solta seu imundo.

Ele soltou ela, e eu pensei que ela iria me bater de novo, mas não foi isso que ela fez, ela deu as costas e saiu andando.

Leandro: Vocês são dois malucos.

Eu e o Téo olhamos um pro outro, e começamos a rir, aparentemente ele estava tranquilo com o fim do casamento dele.

Voltamos a limpar a casa, e tentamos fazer tudo mais rápido, eu continuei com a roupa suja, não dava mais tempo lavá-la, a Lara passou o dia limpando e chorando pelos cantos, e eu não senti nenhum pingo de pena dela.

No fim do dia estávamos exaustos.

A Lara se recusou a ir no carro com o Téo, e o Leandro se ofereceu pra levá-la até a agência pra receber o pagamento do dia, eu fiquei esperando um pouco mais a Van chegar pra me buscar, e quando eu cheguei na agência, eles já não estavam mais lá.

Kelly: O que houve com a sua roupa? e esse arranhão no seu rosto?

- Eu escorreguei e derrubei um balde de água suja na queda, e esse arranhão foi da minha própria unha, me arranhei sem querer.

Kelly: Mas você se machucou?

- Não, eu estou bem.

Kelly: Tá bom, os clientes estão gostando muito do seu serviço Jessy, continue assim.

- Obrigada.

Kelly: Aqui está o seu pagamento do dia, amanhã não precisa vim, é dia de folga pra todos.

- Que ótimo, eu realmente estou precisando.

Eu recebi meu pagamento e fui embora.

Quando cheguei no apartamento, o Pietro olhou pra mim de cima a baixo, e foi logo fazendo perguntas.

Pietro: O que aconteceu com você? que marca é essa no seu rosto?

- Não é da sua conta.

Pietro: Jessy, espera, conversa comigo.

Eu o ignorei e caminhei direto pro banheiro, eu não havia esquecido o que o Pietro fez, e dificilmente eu esqueceria, eu ainda estava magoada, e decidida a não perdoá-lo.

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