Ninfa Sexual romance Capítulo 16

Resumo de A proucura de um carro: Ninfa Sexual

Resumo de A proucura de um carro – Ninfa Sexual por Sol Rodrigues

Em A proucura de um carro, um capítulo marcante do aclamado romance de Erótico Ninfa Sexual, escrito por Sol Rodrigues, os leitores são levados mais fundo em uma trama repleta de emoção, conflito e transformação. Este capítulo apresenta desenvolvimentos essenciais e reviravoltas que o tornam leitura obrigatória. Seja você um novo leitor ou um fã fiel, esta parte oferece momentos inesquecíveis que definem a essência de Ninfa Sexual.

Eu enchi a banheira e fiquei um tempão dentro, tentando relaxar, o meu corpo estava tão dolorido, e eu ficava a todo instante ignorando isso, na minha cabeça não existia nada de errado comigo, eu era solteira, eu gostava de sexo, e não existia crime nenhum nisso.

Fui pro quarto me vestir, e encontrei o Pietro sentado na beirada da cama.

Eu peguei as roupas, e já estava voltando pro banheiro pra me trocar lá, já que o quarto estava ocupado, mas o Pietro se levantou da cama rápido e bloqueou a passagem da porta.

- Posso passar por favor?

Pietro: Jessy, nós não podemos ficar assim um com o outro, a gente precisa se entender, ou não vai dar certo morarmos juntos.

- Tudo bem, amanhã mesmo eu procuro um lugar pra eu ficar, se esse é o problema, já está resolvido, agora sai da minha frente.

Pietro: Eu não estou pedindo pra você ir embora, estou pedindo apenas pra gente se entender.

- Não Pietro, nós não vamos nos entender, então o melhor é eu ir embora, já fiquei tempo demais aqui.

Pietro: Jessy, você...

- QUE DROGA PIETRO, O QUE VOCÊ QUER CARA? PARA DE CONFUNDIR A PORRA DA MINHA MENTE, SE DECIDE LOGO SE VOCÊ QUER SER UM CARA LEGAL OU UM BABACA FILHO DA PUTA, ESSA SUA MUDANÇA DE HUMOR ESTÁ ACABANDO COMIGO.

Gritei, já sem paciência.

Ele respirou fundo, colocou as mãos dentro do bolso, e ficamos nos encarando por alguns segundos, até ele quebrar o silêncio.

Pietro: Ou você é muito burra, ou você é muito cega, por que não dá pra acreditar que você seja as duas coisas.

Eu ri com ironia, eu já estava no meu limite, e pra eu dar outro tapa na cara dele, estava faltando bem pouco.

- Já começou a me atacar de novo? o que mais eu sou, além de puta, cadela, burra e cega?

Pietro: Beleza, já chega, eu desisto de você Jessy, vamos fazer o seguinte, você fica aqui o tempo que você precisar, mas eu não me meto na sua vida, nem você se mete na minha, tudo bem? e já que esse apartamento é meu, eu posso trazer quem eu quiser aqui, então não vai dar uma de louca se ver outra cena daquelas no sofá da sala.

- É isso que você queria desde o início né? voltar a ter liberdade pra ficar trazendo mulher pra cá?

Eu empurrei ele furiosa, fazendo ele sair da minha frente, mas ele me puxou pelo braço, como ele sempre tinha o costume.

Pietro: Eu não precisaria fazer isso, se você enxergasse um palmo debaixo do seu nariz.

- Do que você está falando Pietro? você vive soltando essas frases sem sentido, fala logo de uma vez que porra você quer que eu entenda?

Ele me soltou, e eu fiquei esperando ele explicar algo, mas não foi isso que ele fez.

Pietro: Nada Jessy, eu não tenho mais nada pra falar.

Ele saiu andando, e eu só ouvi o som da porta lá de fora batendo.

Eu não conseguia entender todas aquelas mudanças dele, e as coisas que ele falava, mas naquele momento eu sabia que se a minha situação com ele estava ruim, tudo iria piorar muito se ele resolvesse levar alguma mulher pro apartamento.

Depois de me vestir, eu fui jantar, eu já estava perdendo muito peso por ficar sem almoçar todos os dias, e embora a agência pagasse o valor do almoço, eu sempre perdia a hora.

Enquanto eu jantava, eu fiquei imaginando como seria se o Pietro começasse a namorar com alguém, e como a namorada dele iria lidar com o fato de ter uma garota morando com ele.

- Abro daqui a pouco, estou me arrumando.

Pietro: Arrumando pra ir pra onde?

Eu não o respondi, mas ele insistiu na pergunta.

Eu peguei meus documentos, o dinheiro e o meu celular, e abri a porta, dando de cara com ele.

- Não foi você que combinou ontem da gente não se meter na vida um do outro? então pra onde eu vou, não é da sua conta.

Eu passei pela porta, batendo meu ombro nele, que se afastou e saí do apartamento.

Eu fui olhar os carros usados e fiquei um pouco decepcionada, o dinheiro que eu tinha guardado, só dava pra comprar um carro velho.

Eu fiquei parada, olhando pra um Toyota Camry 2006 que custava 5 mil dólares.

Eu vi o meu cordão, refletido no carro e tive a ideia de vendê-lo.

Eu fui me informar do que precisavam pra compra do carro, e eu precisava dos meus pais, já que eu ainda não havia feito 21 anos, eu era habilitada, mas os documentos do carro tinham que estar no nome deles ou de um maior de idade.

- Não vai adiantar nada vender meu cordão, que droga, falei desanimada pra mim mesma.

Eu voltei pro Bronx triste e com medo de perder o meu emprego, eu tinha menos de um mês pra conseguir resolver essa situação, e eu não sabia se conseguiria.

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