Ninfa Sexual romance Capítulo 17

Resumo de A verdade na cara: Ninfa Sexual

Resumo de A verdade na cara – Capítulo essencial de Ninfa Sexual por Sol Rodrigues

O capítulo A verdade na cara é um dos momentos mais intensos da obra Ninfa Sexual, escrita por Sol Rodrigues. Com elementos marcantes do gênero Erótico, esta parte da história revela conflitos profundos, revelações impactantes e mudanças decisivas nos personagens. Uma leitura imperdível para quem acompanha a trama.

Eu cheguei no apartamento, e a tal da Paula já não estava mais lá, somente o Pietro que está preparando o almoço, já que eu não iria trabalhar.

- Cadê a minha cunhada? já foi embora? perguntei em tom de deboche.

Pietro: Você atrapalhou a minha transa, e isso não se faz Jessy, respondeu ironicamente.

- Porquê você fica fazendo isso Pietro?

Ele soltou a colher que usava pra mexer a comida e olhou pra mim.

Pietro: Isso o quê Jessy?

- As vezes você faz questão de me manter perto, outras me obriga a estar longe, você me magoa sem sentir nenhum remorso, depois fica tentando se entender, como se nada tivesse acontecido, eu não consigo entender você.

Ele deu alguns passos na minha direção, e o corpo dele estava tão perto, que dava pra tocá-lo.

Pietro: O que você quer de mim Jessy?

- Eu quero a verdade, eu quero entender o motivo de você ser tão bipolar.

Pietro: Ah, você quer a verdade? e você vai ser verdadeira comigo também? se eu tirar todas as suas dúvidas, se eu for completamente verdadeiro, você também será verdadeira comigo?

- Que tipo de dúvidas você tem a meu respeito? eu sou totalmente transparente com você.

Ele se aproximou um pouco mais de mim, que se eu me inclinar-se pra frente, eu poderia beijá-lo.

Pietro: Será mesmo Jessy? será que você não esconde nada de mim?

Eu esqueci de respirar por alguns segundos, os olhos intensos dele nos meus, me fizeram perder o foco daquela conversa, a respiração quente dele de encontro ao meu rosto, fez a minha pele arrepiar, e estranhamente o meu coração começou a bater mais forte.

Ele envolveu a minha cintura, e colocou o meu corpo no dele, e me beijou, lentamente, eu envolvi os meus braços no pescoço dele, e ele me levantou, me colocando em cima da mesa.

Ele tirou minha blusa, em seguida o meu sutiã, e as mãos dele na minha pele, pareciam brasa viva, queimando por onde ele as passava.

Ele continuou me beijando, enquanto apertava os meus peitos, e eu soltei um pequeno gemido.

Os meus peitos é uma das partes mais estimulantes pra mim, eu sou capaz de gozar, apenas com alguém tocando neles.

Eu deslizei uma das minhas mãos até a bermuda do Pietro, e ele estava extremamente duro, mas sem esperar, ele se afastou bruscamente de mim, igual da outra vez quando estávamos no quarto.

Pietro: Desculpa Jessy, eu não posso, se veste por favor.

Eu fiquei pasma, olhando pra cara dele, enquanto tentava controlar a minha respiração.

- Você tá falando sério? você vai fazer isso comigo de novo?

Pietro: Vou, por quê? você vai agora proucurar o meu irmão ou qualquer macho que ver pela frente, pra dar a buceta só porquê eu não quis te comer?

Eu não estava acreditando no que eu estava ouvindo, ele estava de pau duro, nitidamente excitado, e mesmo assim, dizia que não queria me comer, era como se ele lutasse contra a própria vontade.

- Já chega, essa é a última vez que eu me rebaixo desse jeito, já chega Pietro.

Eu desci da mesa, peguei minha blusa e meu sutiã, e passei por ele segurando as minhas lágrimas, eu já havia tomado a minha decisão, eu não podia passar mais nenhum dia, de baixo do mesmo teto que ele.

Eu fui pro quarto, vesti minha blusa, peguei todas as minhas coisas, e joguei na mochila, e dessa vez eu estava decidida a não voltar atrás.

As lágrimas estava descendo sem parar, e eu estava me sentindo burra por ter me deixado levar pelo Pietro mais uma vez.

Eu senti as forças das minhas pernas me abandonando, caminhei até o sofá, e sentei, e chorei até esvaziar toda a dor que estava dentro de mim.

A verdade era que eu não me sentia uma doente, eu só me sentia livre e desimpedida pra ficar e transar com quem eu quisesse, eu acreditava fielmente que no dia que eu entrasse em um relacionamento com alguém, eu não iria transar com mais ninguém, pois isso era uma decisão minha, da qual eu tinha todo o controle.

As palavras do Pietro foram duras e cortantes, ao mesmo tempo que reveladoras, ele deu a entender que estava apaixonado por mim, o que não fazia nenhum sentido, já que tudo o que ele fazia, me magoava, e de tudo o que eu já vi e ouvi dele, essas palavras foram as piores.

Depois de muito tempo, eu me levantei e caminhei até o quarto, onde ele estava, e abri a porta, e o vi sentado na beira da cama, como ele gostava de ficar quando estava pensativo.

- Eu estou apaixonada por você, e eu não sei o que fazer com todo esse sentimento, e se você sente o mesmo por mim, por que age como se não me quisesse?

Ele olhou pra mim, e eu percebi que os olhos dele estavam vermelhos, e eu nunca havia o visto assim.

- Você estava chorando? perguntei.

Ele se levantou, e caminhou até a porta onde eu estava, e ficou com o rosto de frente pro meu, eu me dei conta que assim como eu, ele também estava ferido, e que era isso que ele queria que eu enxergasse, ele queria que eu percebesse que ele sentia o mesmo por mim, e eu não conseguia ver, pois eu estava ocupada demais satisfazendo os meus desejos sexuais com outros homens, o que pra mim era completamente normal.

Pietro: Se você realmente sente isso por mim, você vai saber o que fazer a respeito.

- Você quer que eu te esqueça?

Pietro: Não Jessy, eu quero que esse sentimento seja forte o suficiente pra lutar por algo que você ainda não tem, mas que você pode ter.

- Eu não sei o que você espera de mim.

Pietro: Eu espero que você não transe com mais ninguém, você consegue fazer isso?

Ele se retirou do quarto, sem esperar a minha resposta, mas eu tinha certeza que eu conseguiria, pois eu sabia que eu não era viciada em sexo, e se pra mim tê-lo, eu precisava provar isso, então eu iria provar.

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