Quando eu entrei no meu quarto, eu senti um vazio, não que eu não gostasse dele, eu amava o meu quarto, mas eu estava me sentindo sozinha, pois havia me acostumado a ter o Pietro sempre por perto.
Os meus pais não me fizeram perguntas sobre onde eu estava, nem com quem eu estava, acho que eles já haviam descobrido, porém não quiseram tocar no assunto.
Eu esvazie a minha mochila, e me dei conta que havia colocado dentro dela a blusa do Pietro que eu costumava usar, fiquei me perguntando se eu devia ou não voltar lá pra devolver.
- A quem eu estou querendo enganar? estou é querendo uma desculpa pra vê-lo, falei pra mim mesma.
Eu fui tomar um banho, afinal eu havia sido fudida por dois policiais e ainda não havia feito a minha higiene.
Caminhei até o banheiro, preparei um banho quente na banheira e comecei a pensar em todas as coisas que o Pietro havia me dito, não demorou muito pra minha mente ser tomada por lembranças dele me fudendo e dizendo que me amava.
Involuntariamente a minha mão deslizou pelas minhas pernas, e quando me dei conta, ela já estava na minha buceta.
Eu comecei a pressionar o meu pontinho de prazer, enquanto usava a minha outra mão pra apertar o bico do meu peito, o sexo era como uma válvula de escape pra mim, era nesses momentos que eu esquecia de todos os problemas que eu adquiri nos últimos dias, quando o orgasmo me invadiu, eu precisei morder os lábios, pra abafar o som dos meus gemidos, e não fazer os meus pais pensarem que a filha deles era uma pervertida.
Quando deitei na cama, e fiquei olhando pro meio no nada, a espera do sono chegar, o meu celular tocou, o número era desconhecido e apesar de eu achar estranho uma ligação no meio da madrugada, eu atendi.
- Quem é?
A voz grossa no outro lado da linha, fez o meu coração acelerar.
Pietro: Só liguei pra saber se você está bem.
Eu odiava essa oscilação entre amor e ódio do Pietro, não existia mais nada no mundo que me deixasse mais irritada do que isso.
- Como você conseguiu o meu número?
Pietro: Isso é algo bem fácil de descobrir.
- Eu estou bem, embora isso não seja mais um problema seu.
Pietro: Você me ama?
Eu fiquei um tempo em silêncio, tentando entender o motivo daquela pergunta.
- Eu já disse isso pra você.
Pietro: Mas eu quero ter certeza disso.
- Que diferença isso vai fazer Pietro?
Pietro: Ama ou não?
- Amo, eu amo.
Pietro: Então se trata antes que seja tarde demais.
- Me tratar de quê?
Pietro: Boa noite Jessy.
- Espera Pietro...
Ele desligou.
Eu fiquei olhando pra tela do telefone, me negando a acreditar que ele estava se referindo mais uma vez ao suposto vício sexual, que ele colocou na cabeça que eu tinha.
- Tratamento pra curar algo normal? vou virar o quê, uma freira? impossibilitada de trepar? ah, faça-me o favor.
Eu joguei o celular em cima da escrivaninha e me obriguei a dormir, mesmo sabendo que isso era quase impossível depois da noite agitada que eu tive.
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