O ALFA ARREPENDIDO: QUERO MINHA EX-COMPANHEIRA DE VOLTA. romance Capítulo 2

Resumo de CAPÍTULO DOIS: CRISE.: O ALFA ARREPENDIDO: QUERO MINHA EX-COMPANHEIRA DE VOLTA.

Resumo de CAPÍTULO DOIS: CRISE. – Capítulo essencial de O ALFA ARREPENDIDO: QUERO MINHA EX-COMPANHEIRA DE VOLTA. por GoodNovel

O capítulo CAPÍTULO DOIS: CRISE. é um dos momentos mais intensos da obra O ALFA ARREPENDIDO: QUERO MINHA EX-COMPANHEIRA DE VOLTA., escrita por GoodNovel. Com elementos marcantes do gênero Lobisomem, esta parte da história revela conflitos profundos, revelações impactantes e mudanças decisivas nos personagens. Uma leitura imperdível para quem acompanha a trama.

POV CASPIAN.

Dei um soco na mesa. Um som seco ecoou pelo escritório. Minha paciência já estava no limite, e o olhar tenso de Octávio, meu beta, só piorava minha irritação.

— Aqueles malditos renegados atacaram mais uma alcateia sob nossa proteção — disse ele, com a voz firme, mas carregada de preocupação. Rosnei e o som profundo saiu de minha garganta. Os renegados haviam ultrapassado todos os limites. Era um insulto direto a mim, ao meu comando. Esses malditos vira-latas.

— Já lidei com eles antes e posso fazer isso de novo — respondi, tentando controlar minha fúria. Mas foi o que Octávio disse em seguida que me preocupou.

— Caspian… — ele hesitou, como se reunisse coragem para continuar. — O médico-chefe do hospital da alcateia informou que cinco lobos foram diagnosticados com a doença que está se espalhando pelas outras alcateias — comunicou, tenso.

Fechei os olhos por um momento, respirando fundo. Era isso que eu temia. Essa maldita praga havia chegado até nós. Eu, Caspian Roy, o alfa mais cruel e impiedoso do Canadá, o temido CEO do império Roy Industries, o alfa da alcateia Crescente, estou diante de um problema que não consigo resolver. Suspirei, impaciente.

— Ele tem certeza? — perguntei, ríspido, abrindo os olhos e focando em Octávio.

— Sim. Os cinco lobos perderam a capacidade de se curar e estão doentes. Contraíram uma infecção desconhecida que os médicos não conseguem combater — respondeu ele, lamentando.

Andei de um lado para o outro, tentando processar a informação. Passei a mão em minha barba, a preocupação me consumindo. Uma doença que nos derrubava e fazia nossa capacidade de cura falhar… Era um pesadelo que se tornava realidade. Sem nossa capacidade de nos curar rapidamente, nos enfraquecemos — e nossos inimigos vão se aproveitar disso. Fora que estamos adoecendo e perecendo.

— Vou encontrar o causador dessa praga, e ele vai se arrepender de ter nascido. Porque essa doença não é natural, disso tenho certeza. Sei que tem magia nisso — rosnei, minhas garras começando a emergir enquanto a raiva tomava conta de mim. Octávio observou-me em silêncio por um momento antes de falar novamente, como se não quisesse piorar meu humor.

— Caspian… talvez seja hora de considerar solicitar auxílio a alguém com mais experiência em questões mágicas — disse com cautela, pois sabia do meu ódio por bruxas.

Rosnei outra vez. Pedir ajuda era algo que eu detestava. A humilhação de admitir que não conseguia resolver um problema sozinho era insuportável. Ainda mais se isso significasse pedir ajuda a uma maldita bruxa. Eu as odeio, desde que uma ousou me sequestrar e torturar quando eu era filhote. Eu ainda hei de encontrar aquela maldita e vou despedaçá-la com minhas garras.

Enquanto imaginava como mataria aquela bruxa maldita, de repente minha mente foi inundada por lembranças indesejadas. Olhos violetas brilhantes, cheios de dor e decepção. Gaia… por que esse nome veio à minha mente? Maldição, por que pensei nela? Eu nem lembrava daquela infeliz. Fechei os punhos, afastando os pensamentos e voltando ao presente, sem responder ao que Octávio sugeriu.

— Reforce as patrulhas. Quero os limites da alcateia vigiados dia e noite. E encontre qualquer pista, qualquer rastro do causador disso. Não importa o que seja. Precisamos saber como esses cinco lobos foram infectados — ordenei, minha voz fria e dura.

Octávio assentiu e saiu às pressas, deixando-me sozinho no escritório. A sensação de impotência era esmagadora. Cada decisão, cada ação, parecia insuficiente. E, pior, algo me dizia que o destino ainda tinha mais surpresas reservadas — e nenhuma delas seria agradável.

— Talvez tenha lembrado dela por culpa — falou Odin, meu lobo, invadindo meus pensamentos.

— Não comece com essa ladainha agora, depois de tanto tempo — falei, impaciente.

— Você foi um grande babaca, rejeitando minha companheira. E saiba que nunca te perdoarei por isso — disse, irritado em minha mente, rosnando.

Odin nunca me perdoou pelo que fiz. Nossa relação não foi mais a mesma. Ele está sempre presente quando eu preciso, mas não conversamos tanto como antes. Eu sinto falta das nossas conversas e da cumplicidade.

— Sério que vai voltar nesse assunto, nesse momento? Nós estamos no meio de uma crise, e não preciso me estressar com águas passadas — falei, querendo colocar fim nessa conversa inútil.

— Sim, voltarei nesse assunto quantas vezes eu quiser. Você errou e tem uma grande dívida comigo. Eu ainda hei de ver você sofrendo por sua escolha estúpida. E vou rir muito quando isso acontecer — falou Odin, rindo cruelmente, e se calou.

CAPÍTULO DOIS: CRISE. 1

CAPÍTULO DOIS: CRISE. 2

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