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Parte 1...
Matteo
O quarto de hotel está banhado pela luz suave da noite, criando uma atmosfera mais íntima, enquanto espero Ana sair do banheiro, sentado na beira da cama, olhando para fora pelas portas abertas da varanda. Está tão bonito lá fora que me deu vontade de caminhar um pouco na areia da praia.
Ana rompe meu silêncio com um suspiro suave. Me virei para ela.
— Porque esse suspiro?
— Ai, Matteo... Estava pensando no que aconteceu lá no escritório do seu amigo - ela suspirou de novo e sentou ao meu lado na cama — Eu ainda estou meio chocada com tudo isso. Ganhar a propriedade do seu avô é incrível, era o que você tanto queria... Mas a forma como sua cunhada agiu... Nossa, isso foi além.
Ela tem razão, mas eu esperava por algo assim.
— Eu sei, Ana. Concordo com você... - soltei o ar devagar, esfregando a testa — Não imaginava que Jules fosse capaz de tanta frieza. Eu já tinha ideia que ela era aproveitadora - torci a boca pensando — Mas é muito cínica e mais abusada do que pensei. Eu já esperava por algo do tipo, mas achei que seria meu irmão a fazer uma reclamação e não ela, exigindo seus "direitos" na propriedade... Aquilo não fazia o menor sentido.
— Não sei, Matteo... - ela tinha uma expressão de descrença — E o seu irmão, Matteo? Por que ele não defendeu você? Já pensou nisso?
Eu abaixei os olhos, um rastro de tristeza cruzando minha expressão.
— Porque ele não quis, Ana.
— Não... Eu acho que não é só isso - ela pegou minha mão — Sabe, às vezes eu queria rebater o que me faziam e não conseguia... Tem que ver se isso não está acontecendo com seu irmão.
— É aí que está o problema, Ana. Eu esperei que ele tomasse uma posição, que se opusesse à Jules. Mas... - pausei olhando sério para ela — Acho que não conheço mais o meu irmão... Ele não fez nada. Parece que está dominado por ela.
— E por Mark também, não esqueça - ela ergueu o dedo — Não culpe apenas a mulher. Ele me pareceu bem interessado também na propriedade - ela mordeu o lábio — Eu não gosto de me envolver em assuntos pesoais dos outros... Quase nem consigo resolver os meus - suspirou fundo — Mas eu acho que você tem que se reconectar com o Lucas. Acho que talvez ele precise de ajuda e não saiba.
— Ah, como não vai saber? - dei uma risadinha — Pelo amor de Deus, Ana. Ele é um adulto.
— E daí, Matteo? - ela me olhou erguendo as sobrancelhas de espanto — E adulto não tem problema? Meu amor, quem mais faz merda, é adulto. Criança só quer brincar e está tudo bem. Quando a gente cesce é que vem o peso da vida adulta.
Eu achei engraçado isso, mas tem um fundo de razão.
— Deve ter sido um tempo difícil para ele, Matteo - sua voz era calma e compreensiva — Tente puxar desde o início... Você ouviu o que o Tim falou sobre seu avô... Com relação a Lucas. Acho que você deveria ouvir a parte dele agora, mas só vocês dois.
— Não sei se é bom que eu faça isso... Me deu uma raiva daquela mulher - soltei o ar irritado — Sorte dela que está grávida...
— Matteo! - ela me olhou de cara feia.
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