O Amor de Um CEO romance Capítulo 136

Resumo de Capítulo Trinta e Seis - Ana e Matteo: O Amor de Um CEO

Resumo do capítulo Capítulo Trinta e Seis - Ana e Matteo de O Amor de Um CEO

Neste capítulo de destaque do romance Romance O Amor de Um CEO, Ninha Cardoso apresenta novos desafios, emoções intensas e avanços na história que prendem o leitor do início ao fim.

Parte 1...

Matteo

— Eu espero aqui fora - Ana disse ao chegarmos ao quarto.

— Não, você vai entrar também - apertei sua mão — Você é cunhada dele agora, não esqueça.

Eu sei que ela ainda se sente fora dessa parte, mas pra mim ela já está inserida desde que eu me peguei pensando em futuro, enquanto ela dormia ao meu lado. Isso é novidade pra mim. Ela assentiu co um sorriso apertado. Respirei fundo e abri a porta do quarto.

O ambiente cheirava a desinfetante cítrico, e a luz suave iluminava o espaço onde meu irmão repousava na cama. Eu pensei que seria uma coisa mais simples, mas confesso que me abalou um pouco ver o Lucas com um ar debiltiado como estava. Ele abriu os olhos e deu um sorriso pequeno, meio sem jeito ao me ver.

— Olha... Meu irmão veio me ver - tentou brincar — Estamos nos vendo mais agora do que em todo esse tempo... - sua voz estava baixa — Como você está?

Vi que ele tentava parecer animado, apesar das ataduras e do gesso que imobilizavam algumas partes de seu corpo. Pelo jeito a queda foi bem mais séria do que pensei que seria quando Jules me avisou. Eu forcei um sorriso, mas meus olhos foram direto para os curativos e hematomas que cobriam o rosto dele.

— É claro que eu iria vir... O que aconteceu, cara? Como você acabou assim? - questionei preocupado.

— Ah... Uma tonteria minha - ele tentou se mostrar calmo — Foi uma daquelas bobagens que acontecem de vez em quando... - viu Ana parada atrás de mim — Ana, você veio também - dessa vez acho que o sorriso foi mais aberto — Que bom... Quer dizer... Seria melhor que fosse lá em casa e não em um quarto de hospital.

— Verdade - ela ficou ao meu lado e esticou a mão, tocando o ombro de Lucas — Mas fico mais tranquila em saber que já está acordado e falando com clareza. Va poder nos contar como isso ocorreu, não é?

Não sei se foi impressão minha, mas acho que Lucas deu uma travada e engoliu pesado.

— Otávio... - ele franziu a testa — Você veio aqui?

— Sim, a Jules me avisou sobre o acidente - Otávio falou meio lento.

— Ela te ligou? - ele pareceu admirado.

— Não... Eu liguei para falar com você e ela atendeu - Otávio fez uma cara séria — Mas vamos falar sore isso depois.

— Conte como foi isso, Lucas - eu pedi, o encarando sério.

— Ah... - ele suspirou — Eu estava subindo a escada em casa... Tropecei e caí... Foi uma besteira, eu sei - ele mexeu o ombro — Essas coisas acontecem...

— Não acontecem, não - Ana disse — Me desculpe, Lucas... Mas você está muito machucado apenas por uma queda da escada.

Eu franzi a testa, desconfiado. Ana está indo direto ao ponto. Observo as reações de meu irmão.

— Não, Ana... Foi um deslize meu...

— Só isso? - ela insistiu — Um deslize? Isso me parece mais sério do que um simples deslize ou tropeço, Lucas - falou de forma mais branda.

— Bem... Foi o que aconteceu - ele desviou o olhar.

— Lucas... - coloquei a mão em deu braço — Somos irmãos, tivemos nossas desavenças... Mas eu te amo e me importo com você - torci a boca — Desculpe se não deixei isso claro antes...

— Mas agora vocês podem fazer isso - Ana se antecipou e eu fiz uma careta — Desculpe... Me adiantei...

Nós rimos. Era isso mesmo que eu ia falar.

— Ela tem razão, irmão... Nós podemos aproveitar agora.

Senti que Lucas hesitou por um momento antes de falar.

— Bem, eu não queria te preocupar, mas antes de cair, eu senti um empurrão nas costas... - ele fico sem jeito de revelar — Só não sei quem foi e nem se foi isso mesmo que me fez cair... - mexeu o ombro — Eu vivo tropeçando pela casa.

Vi os olhos de Ana se arregalarem com surpresa e incredulidade, mas eu também me sintoa ssim.

— Acho que devemos considerar a possibilidade de que esses incidentes estão conectados. O empurrão na escada, a perda de dinheiro... Pode ser mais do que uma simples coincidência mesmo... Mas não podemos acusar ninguém sem ter provas antes.

Achei estranha a cara dela e o modo como falou.

— O que aconteceu em seu passado que a fez ficar pensativa assim?

Ela suspirou e me puxou para longe da porta.

— Quando ainda morava na casa onde pensei que seria mesmo adotada... Um dos garotos me empurrou da escada e ainda colocou a culpa em mim, dizendo que eu estava espeionando o casal e caí quando me assustei, porque ele me pegou no flagra.

— Que coisa absurda - balancei a cabeça — Você passou por tanta coisa... Eu até me sinto mal por reclamar de problemas comuns de minha família.

— Não precisa se sentir mal, Matteo... Cada pessoa tem sua história - ela encolheu os ombros — A minha é que começou de forma errada...

— Ainda bem que Acácia encontrou você - a puxei para um abraço — E ainda bem que meus amigos têm olhos melhores do que os meus... - suspirei, me sinto um pouco triste — Eu quero ajudar meu irmão.

— E nós vamos, cada um com seu papel - ela colocou as mãos em meus ombros — Só tenha paciência e cuidado com sua boca grande.

— Eu não tenho a boca grande - ela fez uma cara engraçada — Tudo bem... Às vezes eu tenho...

— Vamos voltar lá apra dentro e você vai dar todo apoio a seu irmão, sem acusar ninguém, está bem? - eu assenti com a cabeça — E vamos evitar que ele volte para casa.

— Mas ele não pode ficar no hospital muito tempo, uma hora os médicos vão lhe dar alta.

— Eu sei, mas ele pode ir pra outro lugar, não pode? - ela gesticulou — Algum lugar onde ele não fique sob a influência de Jules e Mark. Não é bom que ele volte para o lugar onde tudo aconteceu.

— Tem razão, é melhor evitar - passei os dedos pelo cabelo — Não sabemos mesmo o que aconteceu.

A porta do quarto se abriu e Otávio nos chamou com um gesto.

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