O Cafajeste já tem Dona romance Capítulo 43

ELENA

“Eu largo tudo e volto para você”.

Uma simples frase, me desarmou mais do que qualquer declaração de amor que pudesse ter feito naquele momento, pois não havia nada mais sincero do que aquelas palavras. E eu sabia que eram sinceras, já tinha provas o suficiente disso.

A verdade. Era tudo o que eu queria ouvir. Não precisava saber de mais nada para entender que aquele homem era o homem da minha vida, e que esse momento, a minha resposta, poderia mudar o rumo da minha vida.

Aquele era um momento da vida onde duas portas se abrem mas a gente só pode seguir por um caminho.

Deveria escolher o caminho mais fácil, mandando-o embora para sempre, ou o mais difícil, dizendo que queria permanecer ao seu lado independente de todas as brigas que ainda pudéssemos ter? Porque teríamos muitas e muitas brigas se eu o aceitasse de volta. Sabia disso. Éramos muito parecidos para conseguirmos viver em paz.

Mas no fundo, embora eu me questionasse, a minha decisão já estava tomada. Porque a verdade era que a vida não tem graça se não houver um pouco de desentendimento.

E eu sabia que jamais encontraria um amor como aquele que estávamos vivendo, porque, para Thiago, o amor era mais importante do que o dinheiro.

Nem todos largariam a vida de luxo que tinham por causa de uma mulher.

Nem todos deixariam de ter amantes por causa de uma mulher.

E, decididamente, ninguém daria de graça a empresa que levou anos para construir, recomeçando do zero, só para mostrar à mulher que ama que realmente a ama.

E isso, compensava todo o resto. Nem todas as mulheres podem dizer que realmente tiveram uma prova de amor. Mas esse não era o meu caso.

Sabendo que gostaria de me lembrar desse momento para o resto da minha vida, eu falei:

- Eu quero você.

Essas palavras o pegaram de surpresa, e ele perguntou:

- O que?

Eu não tinha tempo para repetir. Havia outras necessidades mais urgentes. Pensando nelas, o beijei vorazmente.

Como havia sentido falta daqueles lábios.

Quanto tempo não havia me sentido tão sozinha, tão incompleta. E tudo o que precisava era dele. O resto ficava em segundo plano.

Levou alguns segundos para que ele reagisse e retribuísse.

Quando o beijo terminou, acrescentei:

- Sim.

- Sim? Sim o que?

- Sim, eu aceito me casar com você.

Então ele sorriu e voltou a me beijar. E só paramos quando os meninos se aproximaram e ficaram parados nos olhando com o mesmo sorrisinho sacana que por vezes eu via no rosto de Thiago.

Cinco anos depois...

ELENA

Os anos passados ao seu lado, foram sempre repletos de alegria. Não vou dizer que não houve brigas, ou momentos em que tive vontade de matá-lo. Mas com o tempo, aprendemos a conviver um com o outro.

Sempre ouvi as pessoas casadas dizerem que, com o tempo, a tendência era o relacionamento se deteriorar. Isso ainda não havia acontecido conosco. Talvez um dia viesse a acontecer.

Tudo para a gente ainda era novo. Ainda vivíamos em uma constante lua de mel. Tanto, que foi por isso que Tyler, o padrinho de Lizie, e James, o padrinho de Alex, se ofereceram para cuidarem dos meus filhos por aquela noite para que Thiago e eu pudéssemos ter uma noite só nossa.

A ansiedade dele era tanta, que quase não deu tempo de entrarmos dentro de casa. Quando vi, já estávamos nus na sala de estar. Eu deitada no tapete e ele por cima de mim.

Rolei meu corpo, fazendo com que trocássemos de posição. Eu por cima e ele por baixo.

Estávamos desesperados, e eu sentia vontade de prová-lo, de deixá-lo tão louco como ele fazia comigo.

Caí de boca em seu pau, sugando, esfomeada. Sua respiração acelerou, e eu senti quando o pré gozo saiu. Aumentei meus movimentos de vai e vem, levando-o até o fundo da garganta, chegando até à metade de seu comprimento.

Seu corpo se contorcia embaixo de mim, e eu sabia que ele estava próximo de gozar.

Continuei chupando, sem dar trégua, até que ele me puxou pelos cabelos. Me recusei a parar dessa vez. Hoje teríamos a noite inteira.

- Pare. – Ele ofegou, me puxando ainda mais forte. Empreguei ainda mais entusiasmo em meus movimentos, mostrando a ele que não estava afim de parar.

Com um rugido, ele gozou em minha boca, seu sêmen enchendo a minha boca e descendo pela minha garganta, ávida por sentir seu sabor.

Ele ficou respirando pesadamente embaixo de mim, enquanto eu ainda estava úmida e necessitada. Me remexi em cima dele, tentando aplacar um pouco daquele formigamento entre as pernas, pelo menos até que Thiago se recuperasse e estivesse pronto novamente para mim.

Ele percebeu meu movimento e disse:

- Está vendo o que você fez? Agora vai demorar um pouco mais para que você se sinta saciada.

- Mas valeu a pena. – Falei, lambendo os lábios. Senti seu membro se contrair embaixo de mim, muito próximo da minha entrada.

Seus olhos escureceram, e ele ordenou:

- Deite-se.

Fiz o que ele mandou, me deitando no tapete felpudo da nossa sala de estar.

- Agora abra as pernas o máximo que conseguir.

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