Sofia:
Ao nos deitarmos em minha cama, posso dizer que beijar ele em cima de mim e com seus dedos apertando minha coxa é a experiência mais prazerosa da minha vida.
Seus beijos que saem da minha boca e morde minha orelha me causa arrepios.
Ele faz um caminho de beijos pelo meu pescoço enquanto eu puxo seus cabelos.
No meio de seus beijos pelo meu pescoço ele descobre uma parte erógena que me faz gemer.
Ele captura minha boca e me beija com muita vontade. Seus beijos são cuidadosos, mas brutos.
No escuro de meu quarto meu corpo pertence a ele nesse momento, mesmo estando de roupa me sinto entregue.
Depois de um longo tempo se pegando nós nos desgrudamos.
- Acho melhor dormimos. - Ele diz para mim.
Concordo com ele.
Fico o observando tirar a camisa e se deitar ao meu lado oferecendo seu braço para mim de travesseiro.
Me deito em seu braço e coloco uma mão em seu peito.
- Você é irresistível sabia? - ele pergunta acariciando minhas costas.
- Obrigada. - Digo escondendo meu rosto em seu peito.
Ele rí de mim e me beija.
- Agora é sério, vamos dormir. - Ele diz.
- Vamos. - Digo fingindo seriedade.
Ele rí novamente.
Ficamos em silêncio por um bom tempo.
Suas mãos acariciando minhas costas me faz começar a sentir a sonolência chegando.
Lembro de sonhar com seus beijos, mas um burburinho me chama atenção e me faz abrir os olhos.
Já está de manhã e Dylan dorme ao meu lado.
Olho para os lados tentando entender oque me acordou, mas logo descubro quando ouço vozes vindo da sala.
Pulo da cama e balanço Dylan para que ele acorde.
- O que houve? - ele pergunta abrindo os olhos.
- Você precisar ir agora! - digo sussurrando para ele.
Vou até a porta do meu quarto e passo a chave no minuto em que a maçaneta vira na tentativa de alguém abrir a porta.
Olho para Dylan que arregalas os olhos e veste a blusa correndo.
- Sofia? Você está aí? - minha mãe pergunta do outro lado da porta.
- Vem, vamos para a varanda. - Digo pegando a mão de Dylan o tirando do quarto.
- Quem é ela? - ele pergunta baixo.
- Minha mãe. - Respondo e ele sorri.
- E você vai me fazer fugir pela sacada como se fossemos adolescentes? - ele pergunta.
- Que pergunta idiota. - Digo o olhando. - é claro que vou.
Vejo que ele segura uma risada antes de me puxar e me beijar.
Seu beijo agora é calmo e caloroso.
- Nos vemos mais tarde fora da lei. - Ele diz e pula a sacada para seu quarto.
Nesse tempo minha mãe já estava esmurrando a porta.
Vou até lá, bagunço meu cabelo e faço a melhor cara de sono e abro a porta.
- Oque foi mãe? - pergunto fingindo estar sonolenta.
- Você não respondia, fiquei preocupada. - Ela diz olhando dentro do quarto. - Se não tivéssemos em um prédio e que fosse muito alto podia jurar que você estava com um rapaz. - Ela diz piscando para mim e rindo.
- Que isso mãe. - Digo fingindo indignação.
- Certo chegamos mais cedo, estamos indo em uma cafeteria com o Jorge. Se troque. - Ela diz e sai.
Faço oque ela pede e me troco, ao ir para o banheiro escovar meus dentes, vejo um chupão no meu pescoço.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: O cara da porta ao lado
Amei. Eu só queria que Davina tivesse sobrevivido....