O cara da porta ao lado romance Capítulo 9

Resumo de capitulo 9: O cara da porta ao lado

Resumo de capitulo 9 – Uma virada em O cara da porta ao lado de kayce

capitulo 9 mergulha o leitor em uma jornada emocional dentro do universo de O cara da porta ao lado, escrito por kayce. Com traços marcantes da literatura Romance, este capítulo oferece um equilíbrio entre sentimento, tensão e revelações. Ideal para quem busca profundidade narrativa e conexões humanas reais.

Sofia:

Depois daquele quase beijo passo a tarde toda pensando nesse homem maravilhoso que é meu vizinho.

Senhor, ele é velho.

Digo para mim mesma tentando achar alguns resquícios de repugnância. Não, ele é gostoso de mais.

Se precisar até compro uma cadeira de rodas.

Rio com meu próprio pensamento.

Meu celular vibra em cima da bancada e eu o pego.

Uma mensagem no WhatsApp de um número desconhecido me chama atenção.

Abro a conversa.

Número salvo.

Abro a foto de perfil e sorrio ao ver a foto do meu vizinho com uma garotinha.

Será que é filha dele?

Salvo também sr. Cross.

Espero mais alguns segundos antes da resposta vir.

Já disse para não me chamar de senhor, Sofia.

Sorrio antes de o responder.

É sinal de respeito

já que o SENHOR é mais velho que eu.

E mais uma mensagem sua vem em seguida.

Ai sofi, não me faça querer mostrar do que esse velho aqui é capaz.

É uma ameaça?

Mando a mensagem perguntando.

Um aviso. – Ele responde.

Respiro fundo e conto até três.

Não sirvo para flertar, meu coração é muito fraco.

Ao passar do tempo começo a conversar com Angela que me fará uma visita amanhã aqui em casa.

Vou assistir um filme e quando acaba vejo que já escureceu e a casa esta toda escura.

Já esta tarde e vou fazer algo para comer antes de tomar um banho e dormir.

Quando vou me deitar em minha cama o interfone toca e eu vou atender

- Alo. - Digo

- Boa noite senhorita, aqui é o Celso, desculpe por incomodar, mas a sua vizinha de cima pediu para eu avisar os moradores ao redor que o bichinho de estimação de sua filha fugiu, se a senhora vir algo, poderia nos avisar ou levar diretamente para elas? - ele pergunta.

- Claro sr. Celso. - Digo para ele.

- Obrigada senhorita, boa noite.

Após desligar o interfone volto para minha cama e me deito.

Passo uns 20 minutos olhando para o teto até que começo a me sentir com sono.

Mas o sono vai rapidamente embora quando sinto algo andando em minhas pernas por debaixo da coberta.

Antes que eu possa pensar em fazer algo sinto uma picada dolorida e quando vejo já estou gritando.

Saio da minha cama pulando numa perna só e chacoalhando as mãos e a perna que foi picada.

A dor que sinto em minha perna é enorme, mas meu coração quase para quando sinto duas mãos me segurando.

Eu grito com o susto antes que tapem a minha boca.

- Ei calma, sou eu, você está bem? - ouvir a voz de Dylan acalma meu coração.

- Ai meu deus, eu quase morri de susto. - Digo quase chorando.

- Quem quase morreu de susto foi eu, ouvi você gritando e pulei a sacada. Tem alguém aqui? - ele pergunta olhando para todos os lados.

- Um bicho enorme, está na minha cama. - Digo para ele que ergue a sobrancelha.

- Teve um pesadelo, por isso estava gritando? - ele pergunta.

- Você está bem? - pergunto chamando sua atenção.

Sua mão que ainda segurava a minha me solta, ele caminha em minha direção e coloca uma mão em meu rosto.

- Por que é tão nova? - ele pergunta me olhando diretamente em meus olhos.

Ele sabe a idade que eu tenho e mesmo assim não se afastou.

- Isso é um problema para você? - pergunto o encarando da mesma forma.

Nos encaramos em silencio antes dele responder.

- Problema nenhum. - Ele diz antes de seus lábios tocar nos meus.

Sua boca me beija com delicadeza, sua língua pede passagem para entrar e eu me derreto em seus braços.

Mordidas são dadas em meus lábios inferiores, quando vejo o beijo já não está mais delicado.

Está apressado e bruto. Tentamos pegar o máximo um do outro nesse beijo.

Suas mãos me puxam mais para si colando nossos corpos de um jeito que eu achava que não era possível.

Quando precisamos respirar nós separamos apenas nossas bocas, as testas continuam coladas e sua mãos me apertam firmemente.

- Você é muito linda. - Ele diz me dando um selinho.

Não ouso responder, mas lhe beijo novamente.

Levo minhas mãos em sua nuca o trazendo ainda mais para mim. Puxo se cabelo e arranho sua nuca.

Nosso beijo é quente e avassalador. Meu corpo se aquece com seu toque.

- Acho melhor eu ir. - Ele diz encerrando mais uma vez nosso beijo.

- Tem certeza? - pergunto sem pensar.

- Está me convidando para ficar? - ele pergunta com um sorriso no rosto.

- É... Eu. Eu não sei. - Digo confusa e ele sorri.

- Podemos dormir junto. - Ele diz e eu arregalo os olhos. - é só dormir mesmo, não vou deixar você se aproveitar de mim, amanhã tenho que trabalhar.

Sorrio para ele e balanço a cabeça concordando.

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