O cara da porta ao lado romance Capítulo 15

Dylan:

A raiva que eu sinto me consome, e não é nem por ela não ter me dito que só tinha 17 anos, mas é por eu não ter percebido e ter me envolvido com uma garota muito jovem.

Ainda bem que eu não passei dos limites com ela e o máximo que eu fiz foi beijá-la.

Assim que meus pais foram embora, minha irmã e Lili ficaram para dormir aqui.

Decidimos os três assistir um filme, não presto muita tenção, meus pensamentos giram em torno de Sofia e seu vestido. Enquanto vemos o filme que eu nem sei sobre oque era, Lili dorme e Mel a coloca na cama.

- OK, Aproveita que estamos sozinhos e me diz o que está acontecendo. - Mel fala se sentando ao meu lado no sofá.

- Por que acha que está acontecendo alguma coisa? - pergunto para ela.

- Sei que esta, e meu instinto diz que tem a ver com a filha dos vizinhos. - Ela diz me observando bem.

- Ela é muito nova. - Ao fazer essa observação parece que estou lamentando.

- E qual o problema? - ela me pergunta e eu a olho.

Seria bom ter a opinião de uma mulher.

- Ela tem só 17 anos. - Digo para ver sua reação, que logo se mostra surpresa.

- Não parece, mas ainda não vi o problema.

- O problema que ela tem só a porra de 17 anos, se fosse 18 até que ia. - Digo contando a ela. - Caralho, eu a beijei.

- Ai meu deus, como se houvesse uma grande diferencia entre 17 e 18, se toca cara, ela não é uma menininha, sabe muito bem oque faz.- ela diz como se falasse com Lili.

- Ela pode até saber, mas a nossa diferença de idade é de quase 13 anos.

- Você não vai se o primeiro homem no mundo a se envolver ou se casar com uma mulher com metade da sua idade. - Ela fala e eu entro em choque.

- Casar-se? Acho que você está equivocada, sei que a imprensa e a mídia está me cobrando para que eu saia por aí em busca de uma esposa, e mesmo se eu saísse não seria com uma adolescente. Não estou a fim de me casar agora e nem me envolver seriamente com mulher nenhuma, independentemente da idade. - Dito isso vou para o meu quarto.

Adormeço com meus pensamentos a mil.

Ao acordar vou para a cozinha onde encontro minha irmã servindo o café da manhã para a filha.

- Bom dia. - As comprimento

- Sabe, estive pensando. - Minha irmã começa. - Se você não tem nenhum envolvimento real com Sofia não ficaria chateado se eu falasse que ela chegou hoje cedo com um baita de um homem bonito, não é?

- Oque disse? - pergunto para ter certeza.

- Que Sofia depois sair toda linda ontem chegou acompanhada e toda desarrumada, deve ter dormido fora de casa. - Mel fala.

Uma raiva me sobe a cabeça, não sei explicar, mas pensar em outro homem a tocando não me deixa bem.

Não respondo minha irmã, apenas vou para o meu quarto e sigo para a varanda para tomar um pouco de ar.

- Bom dia. - A voz de Sofia chega aos meus ouvidos e eu a vejo tomando café da manhã na varanda.

Seu rosto está corado e ela tem um leve sorriso.

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