Sofia:
Angela decidiu que eu precisava ficar bêbada, então me trouxe para a boate de seu irmão novamente, a única diferencia dessa vez é que eu estou enchendo a cara.
Dessa vez nada de área VIP, subimos lá apenas para pegar bebidas e depois voltamos para a pista.
Os funks estão tocando, e eu rebolo como nunca rebolei.
- Vai garota, você está arrasando. - Ângela diz e vejo que ela está me filmando.
Se fosse em outra ocasião, eu teria vergonha e me esconderia da câmera, mas nesse momento meu sangue ferve, a bebida sobe para minha cabeça e eu desço até o chão sensualizando o máximo que eu posso.
- Cara, você está chamando muita atenção. - Ela diz rindo.
- Que seja. - Digo.
Vejo que Angela olha para cima e revira o olho.
- Meu irmão está nos chamando, vem. - Ela diz nos puxando em direção a área VIP.
Subimos as escadas e andamos em direção a um Deus grego.
Senhor, que homem.
- Angela, você precisa ir embora, nossos pais chegam amanhã. - O homem diz a Angela, suponho ser seu irmão.
- Mas que droga, estávamos nos divertindo. - Ângela grita para ele por causa do som.
- Vocês podem continuar em casa. - Ele diz e me olha com um sorriso malicioso.
Não sei se é por causa do álcool ou se é só eu, mas tento lhe dar o sorriso mais sensual que eu tenho.
- Que saco, Sofia quer dormir lá em casa? - Angela se vira para mim e pergunta, olho para o seu irmão atrás de si e ele pisca para mim.
- Claro. - Digo.
- Vou levar vocês, meu sócio pode cuidar do resto. - Ele diz e nos aponta as escadas
Angela vai na frente, eu a sigo, e seu irmão vem logo atrás de mim.
Quando começo a descer as escadas, sinto as mãos me tocando levemente nas costas e um arrepio me sobe.
O seu toque acaba me deixando um pouco sem rumo e eu perco um passo e acabo tropeçando.
Ele segura minha cintura com força e me gruda em sí.
- Vem, vou te segurar para não cair. - O cheiro da sua colônia me invade e é dez vezes pior do que se eu tivesse enchido a cara, que foi exatamente oque eu fiz.
Ao chegarmos no carro do lado de fora da boate, Marvin, descobri seu nome, me coloca no banco da frente, enquanto Angela se joga deitada no banco de trás.
Ele se senta no banco do motorista e começa a dirigir pela cidade.
Sinto minha cabeça tonta, então encosto ela no vidro que está frio.
- Você está bem? - Ele pergunta.
Sua mão está em minha perna, enquanto seu polegar faz círculos.
-Só Um pouco tonta. - Digo, mas nesse momento com ele me tocando meus sentidos estão em alerta máximo.
- Chegamos. - Ele diz saindo do carro e abrindo a porta para mim.
- Obrigada. - Agradeço e ele sorri.
Vou para a porta de trás e tento chamar a Angela.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: O cara da porta ao lado
Amei. Eu só queria que Davina tivesse sobrevivido....