Dylan:
Passei a noite acordado sentindo que algo estava errado, ela concordou em ser minha, mas isso não parece certo.
Será que é por que eu não saí com ela?
Eu saio com todas antes de dormir com elas.
Talvez se eu fizer isso posso tratar como uma transa casual.
É isso.
Já é quase de manhã quando pego meu celular e mando uma mensagem para Sofia.
"Janta comigo?"
Sua resposta vem quase imediata.
"Não."
Não? Como assim não? Por que ela não quer?
Será por causa da sua amiga? É claro, ela está recebendo visita e por isso não pode jantar comigo.
Mas eu não vou abrir mão desse jantar com ela, então eu ligo para a única pessoa que pode me ajudar.
- Alo? - a voz da minha mãe preenche a linha.
- Mãe? - digo- estará ocupada hoje a noite?
- Não, por que a pergunta? - ela questiona.
- Vem jantar aqui em casa hoje, chamarei os vizinhos. - Digo tentando parecer que é algo normal.
- Você dificilmente me chama para a sua casa, e agora está me chamando para jantar e convidou seus vizinhos? - ela fala desconfiada. - Te vejo as 8h.
E ela desliga.
Agora é só convidar os vizinhos.
Espero dar uma hora em que todos estarão acordados e ir bater na porta do vizinho.
Quando dá 10h da manhã aperto a campainha e a mãe de Sofia abre a porta e me abre um sorriso.
- Bom dia senhora. - Digo.
- Bom dia, precisa de alguma coisa? - ela pergunta.
- Sim, minha mãe vai vir jantar essa noite e eu queria convidá-los, já que dá última vez não puderam ir. - Faço o convite.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: O cara da porta ao lado
Amei. Eu só queria que Davina tivesse sobrevivido....