O cara da porta ao lado romance Capítulo 32

Dylan:

Estamos deitados em minha cama, nus.

Sofia ainda tenta controlar a sua respiração e eu abraço.

- Sofia, eu sou um homem ciumento. - Digo para que ela possa entender.

- Isso eu já percebi. - Ela diz e sinto seu sorriso em meu peito.

- É sério Sofia. - Digo a dando um leve empurrão nela.

Seu sorriso se amplia e eu a olho, seu rosto vermelho e corado me encara.

Linda.

Eu olho para seu rosto e a beijo.

Gosto de tocá-la e com as minhas mãos incontroláveis eu a possuo novamente.

Nossos corpos têm uma sintonia incrível e tê-la embaixo de mim gemendo meu nome e sussurrando palavras inaudíveis faz eu me sentir maravilhosamente bem.

Nossa semana foi assim, incrivelmente calma cheias de encontros românticos e noites cheias de prazer.

É sexta feira e meu expediente está quase no fim, término tudo o que tenho para fazer e estou pronto para mandar uma mensagem para Sofia, mas meu celular toca com o número de Davina.

Recuso a chamada.

Não vou dizer que não tenho mais interesse nela, mas eu realmente quero tentar ter algo com Sofia.

As chamadas continuam a chegar e quando dá 11 ligações perdidas eu decido atender.

- Davina, você precisa parar de me ligar. - Digo, mas paro quando ouço um soluço do outro lado da linha. - O que houve?

- Está ocupado? Precisamos conversar. - Ela diz.

Respiro fundo, se ela está assim porque não estamos juntos eu não ligo.

- Não, vamos parar de nos ver está bem? - digo para que ela entenda.

- DYLAN! - ela grita do outro lado da linha. - Eu estou em um hospital particular e nos precisamos conversar, vou te mandar a localização e você vem me buscar agora. - Ela fala e desliga o celular.

Segundos depois recebo o endereço do hospital.

Droga.

Acho melhor resolver isso logo.

Mando uma mensagem para Sofia falando que fiquei preso no trabalho e vou encontrar aquela louca.

Levo um tempo para chegar no hospital e ver Davina do lado de fora.

Quando ela me vê chegando espera eu parar o carro para entrar.

Vejo que seus olhos estão mesmo vermelhos.

- O que está acontecendo Davina? - pergunto com delicadeza.

- Eu estou gravida Dylan. - Ela diz e eu paraliso.

- Gravida? - pergunto para ter certeza.

- Sim, grávida. - Ela fala nervosa. - Não era para eu ter descoberto ainda, mas como sempre faço exames de rotina para ver se estou bem acabei sabendo.

- E está dizendo que eu sou pai? - pergunto respirando fundo.

Ela de algum modo rí quando eu pergunto.

- E quem mais seria Dylan? Todo mundo sabe que eu sou louca por você e não vamos negar que transavamos muito. - Ela fala sarcástica

- Transavamos Davina, no passado. - Digo e soco o volante.

Não sei oque estou sentindo nesse momento.

Eu vou ser pai?

- Eu sei que não gosta de mim Dylan, que está em outra. Mas é uma criança. - Ela diz e é a primeira vez que eu a vejo preocupada com alguém que não seja ela.

- Eu sei, me desculpe. Vou te levar para casa e depois vou para a minha, amanhã vamos nos sentar e conversar sobre isso. Tudo bem? - eu falo e ela concorda.

A ida para casa foi um silencio, quando eu a deixo em sua casa ela me estendo um envelope.

- Fiz um ultrassom, essa e a foto e os exames com positivo. - Ela diz saindo do carro e deixando o envelope.

Não a respondo, não tenho cabeça para isso.

Mas se vamos ter um filho não posso deixar que nossa relação fique ruim

Saio do carro e a chamo.

- Davina espere. - A chamo e ela para.

Me aproximo dela e a abraço.

- O que está fazendo Dylan? - ela diz se aconchegado em mim.

- Vamos ter um filho, acho que a nossa relação tem que ser no mínimo boa. - Digo para ela que me olha.

Quando menos espero sua boca captura a minha, fiquei alguns segundos sem reação.

Eu não à correspondia, mas também não interrompo o beijo.

- Vamos fazer disso uma despedida Dylan, que tal sermos bons amigos? - ela diz me surpreendendo mais uma vez.

- É isso que você quer?

- Não, não é. Eu gosto de você Dylan, mas você gosta de outra. Não vamos nos prender. - Ela diz e isso é o fim do que já tivemos.

Com um sorriso ela entra em casa.

É a primeira vez que Davina parece ser sincera e ela mesma.

Entro em meu carro e vou para casa, o caminho todo penso nessa gravidez.

As vezes dou um sorriso pensando que minha mãe vai surtar, mas também fico preocupado para saber como vai ser daqui para frente.

Entro no elevador do prédio e aperto o botão correspondente ao meu andar.

Enquanto o elevador sobe meus pensamentos voam e vão de um eu nem sei cuidar de uma criança há como esse bebê será.

Assim que a porta do elevador se abre a porta da escadaria também.

Vejo que Sofia sai de lá toda vermelha e suada.

- Oi. - Ela diz arfando.

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