Sofia:
- Que tal começar por algo simples? Nos dois trabalhamos, então nos vemos depois do trabalho e passamos os fins de semanas juntos. - Ele diz
Ele está mesmo disposto a tentar ter algo comigo?
- Para mim tudo bem, mas de domingo eu vou almoçar com minha mãe e Jorge. - Digo e ele franze a sobrancelha com curiosidade.
- Posso te perguntar uma coisa? - ele fala e eu concordo. - Por que chama sei pai pelo nome?
Eu olho para ele, achei que ele sabia depois do surto que eu tive na sacada com ele.
É claro que não, ele só prestou atenção na parte que eu disse que tinha 17 anos.
- Até algum tempo atrás eu não sabia que ele era meu pai, eu só não me sinto confortável o chamando assim.- digo para ele.
- Então descobriu recentemente, eu entendo. - Ele fala e me beija.
É isso, nosso acordo esta selado.
Assim como o meu corpo que está prensado na pia enquanto ele me beija.
- Que tal um jantar hoje? - ele pergunta.
- Eu adoraria.
- Então eu passo para te pegar no trabalho, agora eu tenho que ir para casa e tomar um banho para trabalhar. - Ele fala me dando um selinho antes de ir embora.
Ai meu deus!!
Por fora eu posso parecer apenas radiante, mas por dentro eu estou surtando.
Vamos tentar....
Iremos tentar!
Mas...
O tentar dele é o mesmo que o meu?
Terei que descobrir isso antes da minha viagem segunda feira que vem.
Não vou perder essa oportunidade.
Tudo vai depender dele se continuamos depois que eu voltar ou se acaba essa semana.
Decido contar a ele no domingo, é mais seguro para mim.
Se ele me der um pé na bunda, eu choro em um voo com destino a Londres.
Quando acabo de tomar o café da manhã, vou me arrumar para ir trabalhar.
Assim que me troco, saio do apartamento junto com o Dylan.
Isso é praticamente rotina.
Meu celular estavam na minha mão pronta para pedir o Uber.
Ele me dá um selinho e seguimos para o elevador.
- O que está fazendo? - ele pergunta quando estou pedindo o carro.
- Chamando um Uber. - Digo pronta para finalizar o pedido.
- Cancela, eu posso te levar. - Ele diz com um sorriso maravilhoso no rosto.
- Se é assim sr. Cross. -Digo para ele cancelando meu pedido e guardando meu celular.
- Sofia, você nunca aprende não é mesmo? - ele diz e quando vejo já estou prensada nas paredes de metais do elevador. - Eu não gosto quando você me chame de senhor.
Sua boca vem a minha me beijando com ferocidade.
As portas do elevador se abrem, mas ele não me solta de imediato.
- Isso é para você aprender. - Ele diz encerrando o beijo.
Sério?
Se esse for o castigo, pode ter certeza de que eu vou continuar insistindo nos meus erros.
Ele segura em minha mão e me puxa para sairmos do elevador.
Quando chegamos ao seu carro ele abre a porta para mim e depois vai para o lado do motorista.
Gosto disso.
Enquanto ele dirigia pela cidade sua mão estava sempre em mim, ou estava na minha perna ou nossos dedos estavam entrelaçados.
Nós realmente parecíamos um casal.
Ele me deixa na empresa com um beijo de despedida e depois vai embora.
Eu trabalho animada o dia inteiro.
Não vejo a hora do expediente acabar.
Jorge percebe minha euforia, mas não pergunta nada.
Ele está me tratando super bem e eu gosto disso.
Quando meu horário está preste acabar recebo uma mensagem de Dylan dizendo que já está me esperando.
Eu arrumo minhas coisas rapidamente e vou para o elevador.
- Ei Sofia, espere. - Jorge me diz. - Espera que eu vou te levar, só vou buscar minhas coisas. - Quando ele fala as portas se abrem e eu entro.
- Não precisa pai, vou sozinha. - Digo.
O elevador desce lentamente e quando as portas se abrem eu praticamente pulo para fora.
Quando estou já fora do prédio vejo o carro de Dylan.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: O cara da porta ao lado
Amei. Eu só queria que Davina tivesse sobrevivido....