O CEO sem coração romance Capítulo 144

RÔMULO

— Vamos, Rodrigo! Resolva isso! — o apressei, andando de um lado para o outro.

— Filho, você tem que relaxar. Vai dormir um pouco. — minha mãe estava toda preocupada com a minha saúde física.

— Eu quero ver a Linda.

— Arg! Parece um menino de 3 anos pedindo a mãe. — Rodrigo me esnobou.

— Eu não te pago pra ficar dando palpites.

— Não estou falando como seu RP, estou falando como o seu irmão. Agora não é a hora de ver a Linda. Senta na droga do sofá e relaxa! Uma hora esses vão desistir. O que eles querem é fofoca. Se você sair e se encontrar com a Linda hoje ou amanhã, eles vão ver e você volta pra cadeia na mesma hora!

— Arg! Odeio os paparazzis! — soquei uma mesa que tinha ali perto e a minha mãe segurou o vaso que estava nela e quase caiu.

— O seu irmão tem razão, Rômulo. É melhor esperar a poeira baixar. — meu pai sugeriu. Não vamos tornar esse problema maior.

— Ela vai pensar que eu a abandonei.

— De jeito nenhum! A Linda não pensaria nisso. Ela vai te entender. — minha mãe garantiu.

— Eu vou lá na casa dela e explico pessoalmente a situação. — Rodrigo guardou o celular. — Relaxa, Rômulo. A Linda não vai desaparecer. Assim que for seguro, a gente dá um jeito de vocês se encontrarem.

— Isso. No momento você deve descansar e amanhã vamos conversar sobre a empresa. — meu pai completou.

Eu vou enlouquecer sem ver essa mulher.

— Então eu vou ligar pra ela.

[•••]

Domingo, 21:45

LINDA

Eu não contei ao Rômulo sobre a gravidez. O motivo: acho mais interessante falar pessoalmente do que pelo telefone e ainda não nos encontramos pessoalmente porque um comboio de demônios chamados paparazzis estão acampados na frente da casa dele.

Estou furiosa com essa história e em contrapartida estou com medo pela gravidez.

Estou grávida e a única coisa que consigo pensar sobre esse assunto é se eu vou ter forças para colocar essa criança pra fora no dia do parto.

Eu sei que o Rômulo vai ficar muito feliz. Me lembro do dia em que ele teve uma reação alérgica ao cogumelo e ficou falando sobre esse assunto. Eu totalmente desorientada e ele falando que tinha que ter filhos para deixar sua fortuna.

O Rodrigo me chamou pra sair.

Ele está me dando apoio moral nessa história, mas eu também não contei a ele sobre a gravidez. Não estou louca de fazer isso. Ele é a pessoa mais fofoqueira que conheço.

Iria acabar com toda a emoção de eu contar pro Rômulo.

Coloquei uma roupa bonita. Um vestido bem simples, na cor gelo, que não fica marcando as curtas, mas ainda sim valoriza as curvas. Ele tinha gola alta. Calcei um salto pequeno e uma bolsa discreta. Os cabelos soltos e algumas jóias douradas.

Aprendi a me arrumar.

Ele me ligou para avisar que tinha chegado e eu fui ao seu encontro com meu casaco pendurado no braço. A única coisa que me preocupa é se eu vou comer e a comida vai ficar dentro do meu estômago.

— Olá! — fui até o carro sorrindo.

— Olá, cunhada! Como está bonita! — ele me cumprimentou e abriu a porta do carro pra mim.

— Você nunca me chama pra sair. Eu tenho que me arrumar para esse milagre. — entrei no carro e ele fechou a porta, então eu coloquei o cinto enquanto ele não entrava no carro. — Para onde vamos?

— Vamos num lugar que eu acho que você nunca foi.

— Tem muitas opções então. — eu ri e ele começou a dirigir.

— Você vai adorar.

Comentários

Os comentários dos leitores sobre o romance: O CEO sem coração