O CEO sem coração romance Capítulo 62

Resumo de Uma conversa amigável: O CEO sem coração

Resumo de Uma conversa amigável – O CEO sem coração por Nikole Santos

Em Uma conversa amigável, um capítulo marcante do aclamado romance de Romance O CEO sem coração, escrito por Nikole Santos, os leitores são levados mais fundo em uma trama repleta de emoção, conflito e transformação. Este capítulo apresenta desenvolvimentos essenciais e reviravoltas que o tornam leitura obrigatória. Seja você um novo leitor ou um fã fiel, esta parte oferece momentos inesquecíveis que definem a essência de O CEO sem coração.

RÔMULO

Eu bebi até às 13h00 da tarde.

Fiquei péssimo, mas foi bom. Depois que vomitei tudo eu senti que tudo de ruim que estava me tirando a paz neste dia se foi também na privada.

Dormi a tarde inteira até que acordei e lembrei de tudo o que eu tinha feito durante o dia, que foi exatamente nada além de beber e bater a porta na cara da Linda.

Estava com fome e eu não sou o cara da cozinha, se fosse não teria uma cozinheira, e eu lhe dei folga, então quem iria fazer comida pra mim?

Sim. Eu poderia pedir algo pra comer, mas eu queria fazer o que a Linda queria falar comigo quando me procurou mais cedo na minha porta.

Parecia que ela tinha ido até a minha casa a pé. Estava suada. Deveria ser algo importante e eu ignorei.

Então tomei um banho, um remédio pra ressaca e fui até a casa dela, nos planos de descobrir o que ela queria e lá mesmo eu pedia o jantar.

Eu sei que ela disse que eu não poderia ir lá sem ser convidada, mas eu ignorei a ordem e fui bater lá.

Ela não abriu a porta pra mim.

Eu fiquei uns 5 minutos chamando, tocando a maldita campainha, mas ela não abriu, também não disse nada.

Eu não fui convidado, mas custava abrir a porta e perguntar o que eu queria, depois bater a porta na minha cara como fiz com ela mais cedo? Não custa!

Depois, eu não fui tão grosso com ela mais cedo para ela estar novamente brava comigo.

Eu só a mandei embora porque eu estava bebendo e quando eu bebo sempre falo e faço o que não deve. E eu não posso mentir, ser um hipócrita dizendo que a Linda não me atraiu desde que a vi pela primeira vez. Então não seria bom para o meu ego nem para o nosso contrato ela entrar na minha casa quando estou nesta situação.

Eu preferi evitar.

É melhor continuar como estamos.

Não é porque ela é linda e atraente pra cacete que eu vou deixar de lado toda a treta que temos desde que nos conhecemos para matar algum desejo reprimido.

Então porque ela não abria a porta?

Eu tive que ligar pra ela.

Então descobri que nem em casa ela estava.

Me senti um palhaço por ter ficado lá chamando por ela sendo que não tinha ninguém dentro do apartamento.

Ainda bem que ninguém viu e ainda bem que eu não estava mais bêbado.

Eu resolvi ir buscá-la.

Mas que ideia dessa garota! Voltar para aquele casebre só porque eu disse que eu estava de folga dela!

Parecia que ela estava procurando problemas.

Eu fui lá buscá-la.

É sábado e tem a droga do contrato…

Tá bom. Pra quem estou querendo mentir? Eu queria saber o que ela achou do colar que eu dei, estava curioso para ver o que ela queria me falar e saber que merda ela estava fazendo lá naquela casa.

Quando cheguei na frente da casa, bati na porta e esperei ela apareceu.

Ela não demorou.

Abriu a porta com um pano de prato no ombro.

— Entra. — ela deu espaço para mim, não muito contente com a minha visita. Eu entrei na casa. — Vai ter que esperar, porque eu tô fazendo meu jantar. — avisou fechando a porta e fui para a cozinha. Eu fui atrás, reparando nas suas vestes.

Um jeans curto que quase mostra a bunda. Aí é pra desgraçar com o psicológico do homem. É uma roupa feia, nada que ela deveria estar usando porque não é elegante, mas fica bem nela… não preciso nem de álcool pra ficar sujeito a fazer propostas indevidas.

Não que o tamanho da roupa seja motivo para assédio. Nada disso.

— O que é? — ela perguntou me olhando feio.

— Você gastou 20 mil reais pra comprar um pedaço de roupa dessa? — apontei pro short.

— Não! Eu comprei na lojinha. Foi 60 reais. Já tenho faz tempo. Eu uso porque eu quero e fica muito bem em mim. — ela empinou o nariz.

— Mas você não deveria andar com esse tipo de roupa sendo minha namorada. — puxei uma cadeira e sentei.

— Claro. Você só me estressa. Como vou rir?

— Digo o mesmo sobre você. — ela foi até a pia e pegou uma tábua com legumes, depois os jogou na panela cheirosa.

— Olha, não precisa ir mais a nenhum jantar na casa dos meus pais não. Ignora aquele convite. O meu pai é inconveniente.

— Seria bom ir lá e mostrar que você não é o que ele pensa que você é. Ficou bem claro que seu pai te subestime.

— É, mas eu não preciso provar nada para ele.

— Mas você quer. Não mente pra mim, que eu sei. — ela afirmou balançando a colher.

É. Eu adoraria ver o meu pai reconhecendo que eu sou um homem de sucesso.

— Ele sempre procura um porém.

— É só não dar espaço pra isso. Pelo que percebi, você deixa o seu pai falar o tempo todo e ele fala e fala e você não diz nada. Da próxima vez você poderia experimentar fazer o contrário. Falar e falar e falar… e ele não vai ter brecha pra te diminuir. E ao sinal de que ele vai abrir a boca para falar besteira, você volta a falar.

— Isso não é elegante.

— Mas você vai se sentir bem. Eu te garanto.

Aiai viu… ela querendo me ensinar como lidar com o meu pai.

— Por que me procurou? — ela mudou de assunto.

— Eu queria saber o que você foi fazer na minha casa e iria pedir alguma coisa pra comer. Meus funcionários estão de folga hoje e amanhã.

— Primeiro, que surto de bondade foi esse? Segundo, porque a minha folga terminou antes da folga deles? Terceiro, eu disse que você não podia ir ao apartamento sem o meu convite…

— Tá bom. Para de tanta pergunta! Eu já esqueci qual foi a primeira! — fiquei agoniado. — Eu já dei os motivos, agora não preciso pedir mais comida, pois você já está fazendo.

— Se botar defeito, eu que sei que não vai colocar porque a minha comida é maravilhosa, mas se botar, eu pego o prato com a comida e esfrego na sua cara.

— Delicada ela…

@autora_nikole

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